Volkswagen Cross Coupé GTE antecipa novo SUV para 2016
Depois dos protótipos CrossBlue (Detroit 2013) e CrossBlue Coupé (Los Angeles 2013), e no ano em que comemora 60 anos de presença nos EUA, a VW voltou a mostrar num grande salão automóvel americano um estudo destinado a antever o caminho que seguirão no futuro, nomeadamente em termos estilísticos, as suas propostas destinadas ao mercado norte-americano. O protagonismo coube, agora, ao Cross Coupé GTE – só que, desta feita, o concept revelado estará já bastante próximo do que será a versão final de um SUV de médias dimensões (segundo os padrões locais…) a lançar em 2016 nos EUA, e que será produzido na fábrica que a VW possui em Chattanooga, no estado do Tennessee (e onde também será produzida, igualmente a partir de 2016, e com base na mesma plataforma, a versºao longa do Tiguan destinada aos mercados americano e chinês).
Com 4847 mm comprimento, 2030 mm de largura e 1736 mm de altura, e tendo por base a plataforma MQB, o Cross Coupé GTE exibe linhas simples mas distintas e musculadas, tentando traduzir o conceito que lhe está subjacente: um automóvel projectado segundo os padrões da engenharia alemã, capaz de satisfazer os valores apreciados pelo público americano. O habitáculo oferece cinco lugares, mas a própria VW já revelou que a versão produção contará com sete lugares repartidos por três filas de bancos.
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Tal como a sua nomenclatura indica, o Cross Coupé GTE é um híbrido plug-in que pretende conjugar eficiência energética com versatilidade, desportividade e eficácia dinâmica. É animado por um motor 3.6-V6 FSI com 280 cv e 350 Nm, combinado com um motor eléctrico dianteiro com 54 cv e 220 Nm, e com um motor eléctrico traseiro com 114 cv e 270 Nm (estes dois últimos alimentados por uma bateria de iões de Lítio instalada no túnel central, com 14,1 kWh de capacidade). Desta combinação resulta a capacidade para dispor de tracção integral e uma potência máxima de 360 cv, suficiente para lhe permitir anunciar 209 km/h e velocidade máxima; pouco mais de 6,0 segundos nos 0-100 km/h; e uma autonomia eléctrica de até 32 km.
O condutor tem ao seu dispor cinco modos de condução: E-Mode (100% eléctrico); GTE (todos os motores concorrendo para proporcionar a máxima performance); Hybrid; Offroad; e Battery Hold/Battery Charge (para manter a carga da bateria ou proceder ao respectivo carregamento em andamento). Estão ainda disponíveis os perfis de condução Onroad (com os subperfis Comfort e Eco); Offroad (com os subperfis Pedras, lama&Areia e Gravilha); Sport; e Snow (para enfrentar pisos mais escorregadios). De referir que no modo eléctrico apenas actua o motor eléctrico traseiro; que no modo 4×4, quando a bateria está descarregada, somente o motor térmico faz mover o eixo anterior, actuando o motor eléctrico dianteiro como gerador, para recarregar a bateria; e que no modo de tracção apenas dianteira a propulsão está exclusivamente a cargo do V6 a gasolina.
Quanto ao anterior, também pretende deixar antever o que será o futuro dos modelos da VW destinados ao mercado americano. Com uma orientação iminentemente horizontal, oferece uma operação intuitiva de todos os comandos, e conta com um painel de instrumentos digital activo, em que apenas as luzes avisadoras não são virtuais, tudo o resto sendo projectado segundo as instruções emitidas pelo software de gestão do sistema.