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Fórmula E quer três a quatro construtores na próxima época

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Fórmula E quer três a quatro construtores na próxima época

Numa sessão de perguntas e respostas com fãs da Fórmula E na página oficial da competição no Facebook, o responsável pela modalidade, Alejandro Agag, assumiu que o objectivo para a segunda temporada passa por atrair construtores de automóveis capazes de desenvolverem os seus próprios motores, baterias e châssis. A ideia é tornar este campeonato numa verdadeira competição de pilotos, equipas e marcas, em vez de se manter como uma espécie de troféu monomarca, como acontece na primeira época, em que os carros são todos iguais.

O espanhol explicou que a escolha de monolugares se deveu ao facto da Fórmula E estar associada ao sonho, com a associação do conceito eléctrico a modelos de automóveis como os Fórmula 1, o topo da hierarquia no desporto automóvel. Mas para que a ideia se concretize, Agag precisa do envolvimento dos fabricantes, mesmo que dentro de determinados limites. “No segundo ano, eles (construtores, n.d.r.) podem construir as suas próprias baterias e os motores. Também podem construir o carro por completo se quiserem. Os regulamentos são estritos e não permitem muito desenvolvimento em aerodinâmica, mas deixam fazê-lo relativamente ao motor e à bateria. Espero ter dois ou três diferentes fabricantes de motores e baterias no campeonato na próxima temporada”, admitiu Agag.

18 corridas por ano é a meta a alcançar

Com dez corridas no ano inaugural, e apenas uma já realizada (em Pequim), a organização da Fórmula E quer aumentar o número de provas já na segunda época. O objectivo passa por ter 12 eventos, entre os quais surge a hipótese de Montreal, no Canadá, entrar para o calendário. “Queremos crescer devagar até termos 18 corridas por ano. Estamos em conversações com várias cidades. Depois de Pequim, recebemos pedidos de cerca de 40 a 50 cidades que querem ter uma corrida. Isso é muito positivo”, confessou o responsável da Fórmula E.

Contudo, existem questões logísticas que é necessário ultrapassar para contar com mais participantes. Para Agag, a ideia de ter 24 equipas só é exequível quando cada piloto tiver apenas um carro e não dois como acontece actualmente. “O número de inscritos é de 20 porque temos dois carros por piloto. Transportar 40 fórmulas pelo mundo é bastante. Mas penso que quando tivermos apenas um carro por piloto, ou seja, quando as baterias durarem toda a corrida, podemos receber mais duas formações e contar com um total de 24 pilotos”, disse.

A próxima jornada da Fórmula E realiza-se apenas em Novembro, no dia 22, em Putrajaya, na Malásia.

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