Mercedes recupera Maybach
A Mercedes-Benz decidiu, de uma assentada, recuperar o nome Maybach e adoptar uma nova nomenclatura para os modelos que compõem a sua oferta. No primeiro caso, o nome que identificou a marca que não durou, na sua segunda existência, mais do que uma década (2002-2012), será agora utilizado para identificar, não uma linha de equipamento, mas uma “submarca” (definição dos próprios responsáveis da casa de Estugarda) denominada Mercedes-Maybach, cujos produtos serão caracterizados por uma extrema exclusividade e requinte.
A sua primeira criação será o Mercedes-Maybach S 600, modelo que tem por base a reputada berlina de luxo da Mercedes-Benz e será apresentado, ainda antes do final de Novembro, em Guangzhou e Los Angeles. Face ao modelo original, o que, para já, é anunciado é que este Mercedes-Maybach contará com mais espaço interior (o que faz pressupor uma carroçaria com uma distância entre eixos ainda maior do que a do S600 Longo da Mercedes-Benz), bancos de luxo especiais, um interior altamente requintado e prestigiante e inúmeras capacidades de individualização.
Quanto ao alinhamento da gama da Mercedes-Benz, e depois de duas décadas a seguir o modelo actual, esta passará, a partir de 2015, a contar com novas designações de modelos e de versões. O fulcro da oferta neste domínio manter-se-á inalterado, continuando a ser composto pelos Classe A, Classe B, Classe C, Classe E e Classe S, enquanto que as restantes propostas adoptarão, na sua maioria, um acrónimo de três letras.
Assim, e aproveitando o facto de todos os seus modelos com aptidões fora de estrada irem ser renovados no próximo ano, aqui, as designações passarão a ser G (único a contar com apenas uma letra, em virtude do seu estatuto emblemático), GLS (o actual GL), GLE (o actual ML), GLC (o actual GLK) e GLA – sendo óbvia a associação às berlinas tradicionais da Mercedes-Benz. O mesmo raciocínio se aplica aos coupés de quatro portas, seja o actual CLS ou o futuro CLA (muito em breve no mercado). No que diz respeito aos roadsters, e também por via do seu estatuto de “ícone”, o SL continuará a ser identificado como tal, enquanto que o SLK passará a designar-se por SLC a partir de 2016 (ano em que se prevê chegue a sua nova geração).
Quanto às motorizações, mantém-se a regra de as versões a gasolina não contarem com qualquer sufixo, enquanto que todas as outras ganham novas identificações. Os motores Diesel passam a ser identificados pela letra “d” (os actuais BlueTEC ou CDI); os alimentados por gás natural adoptam o sufixo “c” (actualmente Natural Gas Drive); os eléctricos e híbridos plug-in pela letra “e” (os hoje conhecidos como Electric e PHEV); os fuel-cell pela letra “f” (actualmente FCELL); e os híbridos, a gasolina ou a gasóleo, pela letra “h” (actualmente HYBRID ou BlueTEC HYBRID).
