Sousa e Gonçalves são os melhores portugueses no arranque do Dakar
Carlos Sousa e Paulo Fiuza foram os 12º mais rápidos na primeira etapa do Dakar 2015 que ligou Buenos Aires, a capital da Argentina, à Villa Carlos Paz. A dupla lusa da Mitsubishi Brasil perdeu 3m04s para o vencedor da tirada, Nasser Al-Attiyah, em Mini. Nas motos, Paulo Gonçalves, com o segundo registo, encabeçou a armada nacional. O piloto da Honda ficou a cinco segundos da vitória na etapa, ganha por Sam Sunderland, em KTM.
Para abrir o apetite, a primeira etapa do Dakar 2015 tinha uma especial de 170 quilómetros para os automóveis, enquanto as restantes categorias tiveram de percorrer 175 km. Carlos Sousa adoptou uma abordagem regular e andou sempre em 12º durante todo o sector selectivo. Ricardo Leal dos Santos, que se estreia aos comandos de uma Nissan Navara V8, chegou a Villa Carlos Paz no 26º lugar, a 6m41s do vencedor do dia. No pódio, para além de Nasser Al-Attiyah, está também Orlando Terranova, em Mini, e o exuberante Robby Gordon, no seu Gordini. O melhor Peugeot, marca que regressa ao Dakar 25 anos depois, foi Carlos Sainz, que ficou em oitavo.
O destaque negativo do dia foi Nani Roma. O vencedor da edição do ano passado teve um problema no seu Mini logo ao quilómetro 10 mas prosseguiu. Entretanto, após a passagem pelo CP2, voltou a parar com falta de pressão de óleo no motor do carro preparado pela X-Raid e neste momento está à espera do camião de assistência rápida para tentar chegar ao fim. De qualquer forma, a esperança de repetir o triunfo de 2014 desapareceu.
Para Carlos Sousa, o início deste Dakar foi muito positivo. “Hoje foi uma especial para não perder tempo, muito rápida. Foi para dar uma nova ordem de partida amanhã. O carro está perfeito, muito equilibrado. Entramos com o pé direito, independentemente da posição”, disse.
Três portugueses nos 12 primeiros das motos
O segundo lugar de Paulo Gonçalves na primeira etapa do Dakar é o resultado mais importante dos portugueses que participam no rali deste ano. Mas a primeira etapa correu de feição à maioria dos pilotos lusos. Ruben Faria concluiu os primeiros 175 km de competição no décimo posto, a 3m02s de Sunderland, enquanto Hélder Rodrigues ficou em 12º, a 3m32s do primeiro líder da prova.
Menos feliz nesta tirada inaugural esteve o único português que corre com uma moto privada. Mário Patrão ficou sem travão de trás na sua Suzuki logo ao quilómetro 45 e acabou por terminar a etapa na 57ª posição.
