Primeiras imagens do novo Mercedes GLE
O SUV de médio porte da Mercedes-Benz foi actualizado e, com o restyling, passa a adoptar, também, um novo nome, na sequência da redefinição de nomenclatura para a sua gama anunciada há alguns meses pela marca da estrela. Assim, o modelo que até foi conhecido como ML passa, a partir de agora, a fazer uso da designação GLE.
Só por isso, a actualização agora operada já mereceria ser considerada mais do que um mero restyling. Mas as novidades de monta não ficam por aqui, uma vez que na gama do GLE incluir-se-á, ainda, o primeiro SUV com motorização híbrida plug-in da Mercedes, o GLE e 500 4Matic, cujo grupo motopropulsor combina um 3.0-V6 BlueDIRECT com dupla sobrealimentação, injecção directa de gasolina, 333 cv e 480 nm; um motor eléctrico de 116 cv e 340 Nm; e uma bateria de iões de Lítio com 8,8 kWh de capacidade. Com isto, o rendimento total é de 442 cv e 650 Nm, para um consumo médio de 3,3 l/100 km (ou 16,7 kWh/100 km em modo eléctrico), e emissões de CO2 de 78 g/km. Predicado do GLE híbrido plug-in são, ainda, a tracção integral permanente, a caixa automática 7G-Tronic de sete relações e a autonomia eléctrica anunciada de 30 km. Uma recarga completa da bateria, seja numa wallbox ou num posto de carregamento, demora cerca de duas horas.
A par desta variante híbrida plug-in, a gama do novo GLE contará com mais cinco elementos. Entre as propostas a gasolina, ambas dotadas da caixa 7G-Tronic e tracção integral permanente, encontram-se o GLE 400 4Matic (com o mesmo motor térmico da versão híbrida) e o GLE 500 4Matic (animado por um 4.7-V8 de 435 cv e 700 Nm). Já a oferta Diesel, será composta pelo GLE 250 d (motor 2.2 de 204 cv e 480 Nm, com tracção apenas traseira), pelo GLE 250 d 4Matic (motor 2.2 de 204 cv e 480 Nm, com tracção integral permanente) e pelo GLE 350 d 4Matic (motor 3.0-V6 com 258 cv e 620 NM, e tracção integral permanente) – todos dotados da caixa automática de nove velocidades 9G-Tronic.
Da família do renovado SUV germânico fazem ainda parte duas variantes de pendor vincadamente desportivo, também aqui identificadas por novas nomenclaturas, já que a sigla AMG passa a acompanhar o nome Mercedes, deixando de surgir no final da designação comercial do modelo. Temos, assim, o Mercedes-AMG GLE 63, sob cujo capot está um V8 de 5,5 litros, com 557 cv e 700 Nm, e o seu “primo” GLE 63 S, animado pela derivação de 585 cv e 760 Nm desta unidade motriz.
Comum a todos dos GLE é o novo sistema Dynamic Select, que permite ao condutor optar por diversos modos de condução, destinados tanto a condução em asfalto como ao off-road. Já a suspensão pneumática Airmatic ADS é de série nas versões com motor V8, e uma opção nas restantes. Também opcionalmente, mas apenas para as versões 350d 4Matic, 400 4 Matic e 500 4Matic, é proposto o sistema de barras estabilizadoras activas Active Curve System, passível de ser combinado tanto com a suspensão pneumática como com o pacote off-road.
Quanto às alterações estilísticas, na carroçaria, é possível identificar novos pára-choques, grelha, grupos ópticos, guarda-lamas e capot. No interior, o destaque vai para o ecrã de maiores dimensões do sistema de infoentretenimento, para as saídas de ventilação com moldura cromada e para o reforço do equipamento oferecido de série.
