Inquérito revela desprezo dos europeis pelo cinto de segurança traseiro
Um inquérito encomendado pela Ford, e levado a cabo nalguns países da Europa (Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, reino Unido e Roménia), junto de 7100 inquiridos, revela dados preocupantes acerca do uso dos cintos de segurança nos automóveis: se a maioria dos condutores e passageiros interiorizou já a utilização deste dispositivo de segurança nos lugares dianteiros, um número de significativo de pessoas não o utiliza no banco traseiro, apesar de tal ser obrigatório na maioria dos países europeus há já alguns anos – havendo aqui uma responsabilidade partilhada com os condutores, já que 25% dos mesmos não insistem para que os que consigo viajam atrás façam uso do cinto de segurança.
Este mesmo estudo conclui que é entre as pessoas com mais de 40 anos que se encontra a maioria dos que não usam cinto de segurança atrás (46%), e mais condutores que não obrigam quem consigo viaja a fazê-lo. Pelo contrário, entre os inquiridos com menos de 24 anos, só 21% admitiram não colocar o cinto quando viajam atrás. Por outro lado, são os romenos (81%) os que mostram menor propensão para fazer uso deste dispositivo, seguidos dos italianos (56%) e dos espanhóis (39%).
De recordar que o Conselho Europeu de Segurança Rodoviária estima que, na União Europeia, só em 2012, ter-se-ão evitado 8600 vítimas mortais em acidentes de viação devido ao uso do cinto de segurança; e que, entre as 1900 mortes ocorridas nas auto-estradas europeias, 60% dos falecidos não tinha colocado o cinto de segurança. Por seu turno, a Ford foi pioneira na introdução no mercado dos cintos de segurança traseiro insufláveis, que contam com um airbag incorporado, já disponíveis no mercado nacional no novo Mondeo.