Mobilidade e Segurança
No passado dia 15 de junho demos início à Operação Verão Seguro 2015 – Polícia Sempre Presente. Foram reforçados através dos eixos de visibilidade policial, prevenção e proximidade os grandes interfaces de transportes públicos, os aeroportos internacionais, as zonas de grande concentração de pessoas, os pontos turísticos mais relevantes e as zonas balneares.
Para tal, seja através do patrulhamento automobilizado, motorizado ou com ciclo patrulhas, a mobilidade é fundamental para a segurança, atuação e visibilidade policiais. Mas não só no âmbito das grandes operações nacionais de segurança, mas no dia a dia da PSP, nas operações específicas, nos eventos de larga escala, nas situações inopinadas: a mobilidade é fundamental.
No âmbito terrestre, a PSP através dos seus motores apresenta resultados operacionais ao nível das melhores forças de segurança do mundo (Portugal, no Global Peace Index, é o 11º país mais seguro do mundo). Digamos que a grande fatia do trabalho da PSP se faz em terra, com carros patrulha, motociclos policiais, viaturas da Unidade Especial de Polícia equipadas de acordo com a sub-unidade de que fazem parte: Grupo de Operações Especiais, Corpo de Intervenção, Grupo Operacional Cinotécnico, Corpo de Segurança Pessoal ou Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Sub-Solo. É um trabalho diário, visível e profícuo.
No mar, a PSP também está presente com missões de grande especificidade e responsabilidade. Veja-se a Cimeira da NATO realizada em Lisboa, em novembro de 2010, em que na zona do Parque das Nações se tornou necessário operar com lanchas e motos de água, dentro daquelas que são as competências específicas da PSP em matéria de deteção de engenhos explosivos e vistoria de sub-solo. Diversas condutas e troços aquáticos são da responsabilidade da PSP, um pouco por todo o país sendo o Parque das Nações, Belém e Cascais (por exemplo) zonas de grandes e inúmeros eventos onde se torna necessária esta vertente preventiva e móvel em meio aquático.
No ar, a PSP dispõe de aeronaves não tripuladas. Embora resida ainda algum vazio legal em Portugal no que às aeronaves diz respeito, este meio é da PSP, foi publicamente apresentado e já foi utilizado num dos maiores eventos de sempre realizados em solo português: a final da UEFA Champions League no Estádio da Luz, Lisboa. Uma solução muito menos dispendiosa que helicópteros, por exemplo, que consideramos não intrusiva na esfera privada das pessoas, por uma boa causa (segurança e informação aproveitando a tecnologia) e que pode ser utilizada em grandes eventos desportivos, grandes Cimeiras de índole política, eventos religiosos de grande dimensão, controlo de grandes massas humanas, controlo de grandes fluxos de trânsito, acidentes ou eventos inopinados onde se torna necessária uma perspetiva aérea do que se passa, situações limite de alteração da ordem pública, entre outros.
Cumprimos, assim, a nossa presença e eficácia em três importantes dimensões nas quais a mobilidade e a segurança andam de mãos dadas: terra, mar e ar.
João Moura
Chefe do Núcleo de Protocolo, Marketing e Assessoria Técnica do Gabinete de Imprensa e Relações Públicas da PSP