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Toyota C-HR chega no final do ano… sem versão Diesel

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Toyota C-HR chega no final do ano… sem versão Diesel

Assumida e propositadamente um dos modelos mais disruptivos da Toyota dos últimos tempos no plano estilístico, o C-HR tem legítimas ambições de impor a sua presença num segmento cada vez mais disputado e concorrido. As suas linhas revelam-se extremamente personalizadas e originais, sublinhadas que são pela altura ao solo superior ao normal, pela iluminação exterior integralmente por LED e pelo perfil de coupé, e têm por missão conquistar clientes motivados por escolhas emocionais, adeptos de novas experiências e ávidos por se destacar da maioria.

Claro que nem tudo é emoção no novo Toyota C-HR (acrónimo de Coupé-High Rider), que não deixa de ter por base a nova plataforma modular global da Toyota, por isso contando com 4360 mm de comprimento, 1795 mm de largura, 1555 mm de altura e uma distância entre eixos de 2640 mm. O habitáculo, não obstante seguir os mesmos pressupostos da carroçaria, estreando a nova abordagem estética da Toyota aos interiores (patente, por exemplo, na consola central de design assimétrico), promete oferecer uma ampla habitabilidade e uma elevada qualidade de construção e materiais, marcando presença no topo da secção central do tablier a mais recente evolução do sistema de infoentretenimento da Toyota, com ecrã táctil de 8”.

Também em termos de motores, o C-HR pretende trilhar um caminho diferente da maioria. Pelo menos na Europa. É que, apesar de estar a desenvolver um novo motor turbodiesel de 1,5 litros (que se estreará, precisamente, neste modelo), a marca japonesa decidiu não o incluir na oferta europeia do seu novo crossover – a sua calibração específica para a Europa foi suspensa, pois, segundo um alto responsável da Toyota, que cerca de dois terços das pré-encomendas do C-HR incidem sobre a sua versão híbrida.

O mesmo responsável admite que a procura por parte de clientes reais possa traduzir outra realidade, mas, para já, a variante a gasóleo do modelo não é encarada pela marca como imprescindível – bem pelo contrário. Lembrando que apenas 25% das vendas da Toyota na Europa são asseguradas por versões diesel, por comparação com pouco menos de 50% a nível global, e que, desde que estalou o problema com as emissões dos motores VW, a quota de mercado do Diesel no Velho Continente tem vindo a baixar de forma consistente.

Assim sendo, no Velho Continente, o C-HR terá como única opções de motorização o 1.2 Turbo a gasolina de 116 cv, estreado no Auris e aqui proposto com caixa manual de seis velocidades, e uma unidade híbrida de nova concepção e 122 cv – mais leve e eficiente, garante consumos e emissões de CO2 homologados de, respectivamente, 3,6-3,9 l/100 km e 80-90 g/km. Estão disponíveis três níveis de equipamento disponíveis : Active (apenas para o motor 1.2T), Comfort e Exclusive, que podem ser complementados pelos packs Style e Luxury. Todas as versões incluem já o pacote de dispositivos de segurança Safety Sense, composto pelo sistema PCS de pré-colisão, pelo cruise control adaptativo ACC, pelo alerta de saída involuntária da faixa de rodagem LDA e pelo assistente de máximos AHB. A partir do nível Comfort, o equipamento de série inclui, também, o sistema de reconhecimento de sinais de trânsito RSA.

Já disponível para encomenda em Portugal, o C-HR tem as primeiras entregas no nosso país previstas para o final do ano. Os preços começam nos 23 650€ pedidos pelo C-HR 1.2T Active, e nos 28 350€ exigidos pelo C-HR Híbrido Comfort.

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zyrgon