Tata cria submarca Tamo e revela desportivo em Genebra
A perder terreno no mercado doméstico, a indiana Tata decidiu reformular profundamente a sua estratégia de veículos de passageiros. Desde logo, reduzindo das actuais seis para apenas duas as plataformas que servem os seus modelos. Estas duas são novas, têm por base a plataforma modular AMP (Advanced Car Plataform) e servirão para desenvolver berlinas, hatchbaks, crossovers e, até, monovolumes.
Ao mesmo tempo, a Tata decidiu criar uma nova submarca, a Tato (acrónimo de Tata Motors), para a alcançar o Top 3 dos construtores de automóveis do seu país até 2019. Outra das suas principais missões será introduzir de forma acelerada novas tecnologias, conceitos e serviços na oferta do fabricante indiano, mormente em termos ambientais e da mobilidade do futuro (incluindo motorizações híbridas e eléctricas, sistemas avançados de auxílio à condução e soluções e aplicações de conectividade).
Anunciada como o princípio de uma nova era para a Tata, a Tamo não contará com uma rede de distribuição autónoma, mas promete fazer chegar aos consumidores produtos e soluções tecnológicas nunca vistas no construtor de Mumbai. E tudo indica que a sua primeira criação, a revelar já em Março, na 87ª edição do Salão de Genebra, será exemplo perfeito disso mesmo: um protótipo pronto a passar à produção de um desportivo de dois lugares e motor central, criado em conjunto com o centro técnico europeu do grupo (sediado em Inglaterra), o qual diversos órgãos de informações locais apostam chamar-se-á Futuro, pesará apenas cerca de 800 kg (graças ao recurso a materiais compósitos e ao alumínio)n e será animado por um motor 1.2 Revotron sobrealimentado, com 180 cv. Algumas fontes referem ainda que a sua produção estará limitada a 250 exemplares, que deverá custar, na Índia, cerca de 35 mil euros.
