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Opel Insignia Grand Sport em Julho desde €28 680

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Opel Insignia Grand Sport em Julho desde €28 680

Com mais de 900 mil unidades vendidas em sete anos, o Insignia sofreu uma tal (r)evolução que pouco mais herda do seu antecessor do que parte do nome, agora adoptando a designação comercial Insignia Grand Sport, como que enfatizando a profunda transformação recebida (a carrinha mantém a designação Insignia Sports Tourer, e chegará ao mercado um pouco mais tarde). Deixando de ser proposto na versão de três volumes e quatro portas, passa a ter como ponta-de-lança a variante de cinco portas com linhas muito dinâmicas e ares de coupé, que também o demarcam por completo do anterior – a inspiração proveio do protótipo Monza Coupé, o que ajuda a perceber a eficácia aerodinâmica patenteada pelo Cx de 0,26.

Porventura ainda mais notável, a evolução registada pelo interior. Não obstante as dimensões exteriores não terem sofrido alterações significativas, exceptuando a redução da altura, a distância entre eixos cresceu 92 mm, o que se traduz em óbvios benefícios para quem viaja atrás: mesmo que o acesso seja um pouco menos amplo, devido à linha do tejadilho mais baixa (fundamental para o tal estilo coupé), o espaço para pernas é por demais generoso.

Um pouco menos no lugar central, é um facto, devido à presença do túnel da transmissão destinado às versões de tracção total, mas sem que tal seja handicap de maior, sabendo-se que raramente a esmagadora maioria dos compradores deste tipo de veículo faz uso de mais do que dois dos lugares traseiros. A bagageira conta com um excelente acesso e uma capacidade que varia entre 490 e 1450 litros (o banco posterior rebate na proporção 40/20/40).

Para o soberbo posto de condução são essenciais a posição de condução 30 mm mais baixa e os excelentes bancos dianteiros certificados pela agência alemã de especialistas em ergonomia AGR, que até podem dispor de regulação eléctrica, aquecimento, ventilação e função de massagem – sendo este o primeiro Insignia a poder contar, também, com bancos laterais traseiros aquecidos. O posto de comando beneficia muito do ecrã táctil do evoluído sistema de infoentretenimento, que permitiu dispensar parte significativa dos botões que pontificavam no antigo Insignia, na consola central restando somente os de atalho para as principais funções do sistema de som, os de controlo da climatização e os mais directamente relacionados com a condução, colocados frente à alavanca de comando da caixa de velocidades (modos de condução, auxiliar de manutenção na faixa de rodagem, sistema start/stop, sensores de estacionamento e ESP).

Referência obrigatória, igualmente, para a eficaz insonorização e para a elevada qualidade da maioria dos materiais utilizados, assim como dos respectivos acabamentos e montagem. Quem pretenda uma maior luminosidade interior só tem que eleger o opcional tejadilho panorâmico, que se estende até aos lugares traseiros, com nada menos do que 1400×860 mm.

No novo Insignia, tanto ou mais importantes que as mudanças visíveis são as que se não vêem. A estrutura, assente na plataforma Epsilon 2, profundamente evoluída relativamente ao modelo anterior, integra uma muito maior quantidade de materiais leves, garantindo uma redução do peso que poder ir até 175 kg (200 kg na carrinha), 60 kg dos quais na carroçaria – para um peso médio da ordem dos 1600 kg. Dando-se, assim, a resposta a uma das principais críticas feitas ao antigo Insignia, traduzida num apreviácel incremento da eficiência energética e da eficácia dinâmica.

Na gama de motores, todos sobrealimentados por turbocompressor e dotado de injecção directa de combustível, também há novidades de vulto a registar. O acesso é garantido por um novo 1.5 a gasolina, prospoto em versões de 140 cv e 165 cv, a que se juntam o 1.6 Diesel, com 110 cv ou 136 cv, e o 2.0 Diesel de 170 cv. No topo da oferta está o 2.0 a gasolina de 260 cv, o único, para já, a poder ser combinado com o sistema de tracção integral de nova concepção e com a caixa automática de oito velocidades.

O primeiro contacto dinâmico com o novo Insignia Grand Sport teve lugar na Alemanha, ao volante da mais potente variante a gasóleo, aquela que, logo a seguir às turbodiesel de 1,6 litros, mais preferências deverá reunir junto dos consumidores lusos. Com um binário máximo de 400 Nm, constante entre as 1750 rpm e as 2500 rpm, o seu motor exive um apreciável fulgor a baixo e, principalmente, a médio regime, sendo bem coadjuvado por uma caixa manual de seis velocidades suave e precisa para garantir uma elevada facilidade de condução e prestações de relevo: 226 km/h e 8,7 segundos nos 0-100 km/h, para um consumo combinado anunciado de 5,2 l/100 km.

Como uma afinação do châssis que aposta (e bem!) mais no conforto do que na desportividade, o Insignia Grand Sport garante um invejável conforto de marcha a todos os seus ocupantes em qualquer circunstância, principalmente quando equipado com o melhorado sistema de amortecimento pilotado FlexRide. Por isso, valores tão caros a quem busca um veículo de vocação familiar/executiva, como agrado de condução, confiança ao volante e comodidade, são trunfos de peso do novo topo de gama da marca do raio.

Mas não se pense, por isso, que o Insignia Grand Sport é pouco interessante de conduzir, mesmo em traçados mais retorcidos cumpridos a ritmos mais vivos. Aqui, recomenda-se a selecção do modo de condução Sport (funcionalidade exclusiva das versões equipadas com a suspensão pilotada FlexRide), com o veículo a surpreender pela agilidade garantida pelo correcto controlo dos movimentos da carroçaria, pela frente incisiva e precisa, e por uma direcção que responde com rapidez às instruções do condutor.

Pode, até, optar-se pelo modo mais permissivo do controlo de estabilidade, ou mesmo por desligá-lo completamente, por forma a tornar a condução mais emotiva, graças a um eixo traseiro muito confiável, relativamente fácil de provocar, e ainda mais de controlar, o que aumenta a agilidade em curva, mas sem nunca colocar o condutor perante situações inesperadas ou de difícil resolução.

Embora a sua chegada a Portugal esteja marcada somente para Julho, o novo Insignia já pode ser encomendado. Quem o fizer até lá recebe uma oferta de €1000 em equipamento e uma garantia de cinco anos ou 75 mil quilómetros, com manutenção programada e assistência em viagem incluídas pelo mesmo período. A versão de acesso 1.5 Turbo de 140 cv estará disponível a partir de €28 680, os preços do 1.6 Diesel de 110 cv começam nos €30 980 e o 2.0 Diesel custará desde 40 780€ (para já, o 2.0 Turbo de 260 cv não estará disponível entre nós; a carrinha Sports Tourer obriga ao dispêndio extra de €1350).

Imperioso é referir, também, alguns dos muitos importantes argumentos do modelo em termos de segurança. Além de ser o primeiro Insignia a contar com capot activo, o equipamento de série de todas as versões inclui ainda a câmara dianteira Opel Eye (assegura as funções de alerta de saída involuntária da faixa de rodagem com correcção automática da direcção, e de alerta de colisão com travagem autónoma de emergência e detecção de peões), o sistema de acesso e arranque sem chave Open&Start (com portão traseiro motorizado e função mãos-livres na Sports Tourer), o sistema de infoentretenimento IntelliLink (com ligações Apple CarPlay e Android Auto para smartphones) ou o travão de estacionamento eléctrico.

No capítulo da tecnologia, menção para os faróis integralmente por LED IntelliLux (agora com 32 segmentos, ainda mais potentes e de reposta mais célere, e com um alcance de máximos de 400 metros), a câmara panorâmica de 360°, o head-up display, o cruise control adaptativo com função de travagem de emergência, o hotspot wifi com ligação para sete dispositivos e o sistema OnStar com assistente pessoal, já apto a efectuar reservas de hotéis e a procurar lugares de estacionamento.

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zyrgon