Ligações cerebrais: a nova aventura de Elon Musk
Se há coisa de que será difícil acusar Elon Musk é de falta de imaginação ou de iniciativa. Depois de fundar a PayPal, a SpaceX, a SolarCity, a HYperloop ou a Tesla, o natural da África do Sul, também com nacionalidade estadounidense e canadiana, já embarcou em nova aventura, através da criação de uma nova empresa que dá pelo nome de Neuralink.
Segundo avança o The Wall Street Journal, e como é habitual na estratégia do multimilionário de 45 anos, a Neuralink tem já ao seu serviço diversos académicos e investigadores de renome, será financiada, essencialmente, pelo seu próprio fundador, e foi registada na Califórnia sob a rubrica “investigação médica”. A sua missão? A criação de dispositivos que possam ser implantados directamente no cérebro humano, que permitam “fundir” estes últimos com supercomputadores.
O objetivo final é incrementar a função da memória humana, e permitir uma interacção mais directa entre os humanos e as interfaces dos computadores. Para tal, este laço neurológico contará com o implante de pequenos eléctrodos no cérebro, responsáveis pela gestão de funções como a memória, e que acabarão por permitir “descarregar” e “ carregar” pensamentos.
Para já, a empresa está a dar os seus primeiros passos, e não é evidente quais serão os outros “produtos” que poderá vir a criar para além do referido “laço neuroógico”. Mas Elon Musk já prometeu a revelação de mais informação para as próximas semanas; e, sendo conhecidas a sua “hiperactividade” e ousadia, não é de espantar que venham por aí novidades surpreendentes.