Grã-Bretanha aperta o cerco ao veículos com motor de combustão
2,5 mil milhões de libras (qualquer coisa como 2,8 mil milhões de euros) é quanto a Grã-Bretanha pretende despender até 2021 com o objectivo de alcançar as suas metas em termos de protecção ambiental e preservação climática, nomeadamente através da redução drástica das emissões de CO2. Segundo a agência Reuters, deste montante, 1,12 mil milhões de euros destinam-se a pesquisa e inovação, nas áreas das novas energias, da nova tecnologia nuclear e das energias renováveis.
No caso dos automóveis, é prometida a disponibilização de 1,12 milhões de euros destinados a apoiar a compra de veículos de emissões ultra-reduzidas, nomeadamente eléctricos, por forma a ser alcançado o objectivo de proibir a venda de veículos animados por motores térmicos (a gasolina e Diesel) a partir de 2040.
Entretanto, a cidade universitária de Oxford foi bastante mais longe, e revelou um arrojado plano de proibir a circulação, no seu centro, de automóveis a gasolina e a gasóleo já a partir de 2020. Ao mesmo tempo, a cidade irá passara dispor de tarifas de estacionamento reduzidas para veículos eléctricos, e de preços especiais para táxis elétricos, estando previsto que, depois de 2020, a zona em que os ligeiros (de passageiros e de mercadorias) com motores de combustão estarão impedidos de circular – a do centro histórico – vá, progressivamente, sendo alargada, para que, em 2035, abranja todo o limite da cidade e todo o tipo de veículos com motor térmico, incluindo camiões.