Mercedes E Coupé 250 CDI BlueEfficiency 7G-Tronic

Mercedes E Coupé 250 CDI BlueEfficiency 7G-Tronic

Mercedes E Coupé 250 CDI BlueEfficiency 7G-Tronic

Do volante aos bancos, passando pelos restantes revestimentos interiores e, até, pelos tapetes, tudo dispõe de aplicações vermelhas no pacote AMG Plus, cor adoptada também pelos cintos de segurança

Mercedes E Coupé 250 CDI BlueEfficiency 7G-Tronic

As jantes de 19" com pneus mais largos atrás são um dos must do Pacote AMG Plus

O sistema de navegação 3D está incluído no opcional Comand Online

Mercedes E Coupé 250 CDI BlueEfficiency 7G-Tronic

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Mercedes E Coupé 250 CDI BlueEfficiency 7G-Tronic

Mercedes E Coupé 250 CDI BlueEfficiency 7G-Tronic

Ainda que característicos deste pacote de equipamento, os cintos de segurança vermelhos podem, a pedido do cliente, ser de cor preta sem acréscimo de custo

Mercedes E Coupé 250 CDI BlueEfficiency 7G-Tronic

Mercedes E Coupé 250 CDI BlueEfficiency 7G-Tronic

O Classe E Coupé da Mercedes já não é, propriamente, uma novidade no mercado. Mas conta, desde este ano, com um novo pacote de equipamento opcional que não deixa de ser uma boa desculpa para regressar ao tema, ou não levasse este a chancela da AMG. Denominado AMG Plus, e proposto por €4100, começa por incluir tudo o que já é oferecido pelo pacote AMG “normal”, orçado em €1850: estofos em pele; tapetes em veludo específicos; volante desportivo de três raios; bancos desportivos multicontorno; patilhas da caixa no volante; pedaleira metálica; kit estético exterior; suspensão desportiva; e sistema de travagem AMG, com discos dianteiros perfurados.

Se, com estes elementos, o Classe E Coupé já tende a ganhar um apelo acrescido, decerto que os apreciadores de uma postura mais agressiva e desportiva não deixarão de se sentir atraídos pelas valências acrescidas garantidas pelo pacote AMG Plus. Aqui, os bancos são forrados em pele Artico/Dinamica, o revestimento em pele preta estende-se a mais áreas do habitáculo (como a zona central entre os bancos e os painéis interiores das portas) e todas as costuras são vermelhas (tal como o debruado dos tapetes e os próprios cintos de segurança – estes últimos, a pedido, poderão ser pretos). Fazem ainda parte do conjunto as lindíssimas jantes de 19” (de 18” no pacote AMG mais simples), as patilhas no volante para comando da caixa em prata e o deflector traseiro.

visualemnte, o pacote de equipamento AMG Plus distingue-se, fundamentalmente, pela combinação preto/vermelho que domina o habitáculo e lhe confere um ar mais “racing”

Com tudo isto, por dentro como por fora, o Classe E Coupé exibe uma aparência bastante dinâmica e apelativa, complementada, no habitáculo, por uma inequívoca sensação de bem estar e qualidade que a prática confirma, seja no que diz respeito aos materiais como ao rigor dos acabamentos. Aliás, mesmo já não sendo um modelo novo, são poucos os ficam indiferentes à passagem do E Coupé dotado do pacote AMG Plus, muito por culpa da sua frente muito baixa e agressiva, e das enormes e vistosas jantes de sete raios duplos.

Isso mesmo foi possível confirmar durante o teste efectuado a este E Coupé 250 CDI 7G-Tronic dotado deste pacote de equipamento (e de ainda mais alguns extras que, no total, acrescentavam mais de dez mil euros à factura final…). Como foi também possível relembrar o bom posto de condução (com destaque para os óptimos bancos); ou o espaço traseiro naturalmente condicionado, e onde só existem dois lugares cujo acesso exige alguma agilidade, apesar da função Easy-entry dos bancos dianteiros – convindo aqui recordar que, apesar da sua designação comercial, o E Coupé tem por base a plataforma do antigo Classe C (ainda em funções no actual C Coupé), e não a do Classe E.

O Mercedes E Coupé continua a contar com uma estética bastante apelativa, que ganha um outro dinamismo com o pacote AMG Plus , muito por culpa das bonitas jantes de 19″ e sete raios duplos

O motor Diesel 2.2 biturbo, esse, continua a pecar pelo excesso de ruído, mormente em carga, a partir das 2000 rpm, e no arranque a frio. Mas também a fazer valer trunfos como a boa disponibilidade em todos os regimes, ou um rendimento bastante interessante para a sua categoria, com os 204 cv e os 500 Nm a permitirem conjugar boas prestações com consumos comedidos (que, numa utilização cuidadosa chegam a ser entusiasmantes, numa condução mais apressada rondarão os 10,0 l/100 km, e mesmo em ritmos realmente intensos pouco superam os 12,0 l/100 km). Ou seja: no E 250 CDI Coupé não é despiciendo o atributo de praticamente atingir 250 km/h de velocidade máxima, cumprir os 0-100 km/h em cerca de sete segundos e, ao mesmo tempo, conseguir percorrer mais de mil quilómetros com um depósito de combustível – não sendo difícil, sem grandes preocupações para com o pedal da direita, obter uma autonomia na ordem dos 700 km.

Por via da suspensão desportiva e das jantes de grandes dimensões, revestidas por pneus de baixo perfil, o desempenho dinâmico começa por ser caracterizado por um conforto algo limitado em mau piso, com a maioria das irregularidades a ser de imediato transmitida aos ocupantes, o que é acompanhado, nos ressaltos mais notórios, daquelas desagradáveis pancadas secas indicadoras de a suspensão ter esgotado o seu curso. Esta característica poderia indiciar um controlo exemplar dos movimentos da carroçaria, mas não: em curva, e sobretudo nas transferências de massa mais significativas, o amortecimento revela-se mais macio do que o esperado, o que se não causa grande perturbação à condução, também não proporciona uma eficácia tão elevada quanto o possível. O comportamento prima, assim, acima de tudo, pela previsibilidade e honestidade de reacções, pela segurança e facilidade de condução inclusive quando se imprimem ritmos mais elevados, até porque os travões são muito competentes e a direcção suficientemente precisa, tendo em conta a sua assistência eléctrica. Já os que forem amantes de tirar partido de um acréscimo de agilidade da tracção traseira não deverão contar aqui com grandes veleidades, já que, mesmo com o ESP no seu modo mais permissivo (desligá-lo por completo continua a não ser permitido…), os enormes pneus (por sinal, responsáveis por um ruído de rolamento a velocidade que até abafa o do próprio motor…) e as características da unidade motriz não são, de todo, a combinação ideal para obter grandes derivas de traseira.

Apesar da afinação desportiva, a suspensão é mais macia do que esperado, não visando a máxima eficácia. Uma condução fácil e seguro, mesmo a ritmos elevados, será por isso, o maior atributo deste E 250 CDI Coupé com pacote AMG Plus no plano dinâmico

A caixa automática de sete velocidades também já não é a mais rápida do mercado, nem a mais “inteligente”, mas continua a cumprir com aquilo que se lhe exige na maioria das situações. Algumas hesitações reveladas em condução desportiva, mesmo no modo Sport, serão facilmente contornadas através do recurso às patilhas de comando manual em sequência, em particular após alguma habituação, que tornará quase intuitivo decidir o momento ideal para as operar de forma a obter-se a relação desejada no momento desejado. Claro está que também há sempre a possibilidade de optar pela transmissão manual de seis relações poupar 2650 euros…

Proposto por €61 251 na sua versão base, o E 250 CDI Coupé 7G-Tronic já “pede” o pacote AMG tradicional quando destinado aos utilizadores mais dinâmicos. Os adeptos de uma estética mais extremistas não deixarão de ponderar a aquisição deste AMG Plus, assim estejam dispostos a pagar os mais de quatro mil euros pedidos pela Mercedes.

Mercedes E Coupé 250 CDI BlueEfficiency 7G-Tronic