Mini actualizado em Detroit nas versões de três e cinco portas e Cabrio
A Mini apresentará dentro de dias, no Salão de Detroit, uma ligeira actualização das versões de três portas, cinco portas e descapotável do seu principal modelo, o primeiro a fazer uso do redesenhado logótipo da marca britânica do Grupo BMW. Entre as poucas alterações exteriores dos renovados Mini, esperados no mercado na próxima Primavera, destaque para as retocadas ópticas dianteiras (por matriz de LED em opção), para os farolins traseiros com novo grafismo (evocativo da Union Jack) e para as novas opções de jantes de liga leve.
No habitáculo, além de novas combinações de cores para os revestimentos em pele, referência para a introdução do programa de personalização Mini Yours, que permite adaptar ao gosto de cada qual alguns elementos interiores, do opcional sistema de carregamento por indução para smartphones e de diversas novas soluções nos domínios da conectividade, da mobilidade e do infoentretenimento. De série passam a ser o volante multifunções, o sistema de áudio com ecrã de 6,5” e a ligação mãos-livres via Bluetooth para telemóveis.
No capítulo dos motores, alterações mais substanciais, com a gama a ser sujeita a várias melhorias, destinadas a reduzir os respectivos consumos e emissões em até 5%, em áreas como a gestão electrónica, a lubrificação, a admissão, a refrigeração e o escape. Também perderam algum peso, por via, nomeadamente, da introdução de uma cobertura de motor em CFRP (plástico reforçado com fibra de carbono, esta última reciclada e proveniente da produção dos modelos da divisão i da BMW).
Os motores de três cilindros e 1,5 litros das versões Mini One First e Mini One ganharam 10 Nm de binário, passando a oferecer 160 Nm e 190 Nm, respectivamente. Todos os motores a gasolina dispõem de injecção directa, cuja pressão máxima passou de 200 bar para 350 bar, e pás do turbocompressor em material com elevada resistência ao calor. Por seu turno, os motores turbodiesel de três cilindfros das variantes Mino One D e Mini Cooper D viram a pressão de alimentação do sistema common-rail subir para 2200 bar, ao passo que o quatro cilindros do Mini Cooper SD a mesma passou a ser de 2500 bar, tendo esta unidade recebido, ainda, um sistema de sobrealimentação de duplo estágio.
Por fim, mas não menos importante, em opção à caixa manual de seis velocidades proposta de série, os Mini One, Mini Cooper, Mini Cooper S e Mini Cooper D passam a poder montar uma transmissão pilotada Steptronic de dupla embraiagem e sete relações com selector electrónico, dotada de patilhas no volante, para comando manual sequencial, no caso do Mini Cooper S. Já o Mini Cooper SD passa a montar, de série, uma caixa automática de oito velocidades, sendo aqui as patilhas no volante um opcional.
