Toyota reduz para metade materiais raros nos motores eléctricos
Não obstante a sua chegada relativamente tardia ao sector dos automóveis totalmente eléctricos, a Toyota promete agitar as águas por, alegadamente, ter conseguido reduzir para cerca de metade o uso de materiais raros nos seus motores eléctricos. Materiais estes caros, difíceis de encontrar na natureza, e para os quais já há fundados receios de dificuldade de fornecimento, em virtude do crescimento exponencial das vendas de veículos eléctricos, que se espera seja ainda mais intenso nos próximos tempos – pelo menos a fazer fé na ânsia com que a maioria dos construtores está a alargar a sua oferta neste particular.
A notícia é avançada pela Bloomberg, com base em informação libertada pela própria marca nipónica, que terá conseguido desenvolver um magneto para os seus motores eléctricos que utiliza metade da quantidade habitual de neodímio, dispensando mesmo o recurso ao térbio e ao disprósio – utilizando, em seu lugar, lantânio e cério, materiais cerca de 20 vezes mais baratos do que o neodímio. Este feito será tanto mais importante caso se confirmem as previsões da Toyota de que, em 2025, a procura por neodímio superará já a oferta e a capacidade de fornecimento.