Rolls-Royce Cullinan: o mais esperado de sempre?
O Rolls-Royce Cullinan é, seguramente, um dos automóveis mais esperados do ano, e, muito provavelmente, o mais aguardado de sempre da mítica marca de luxo britânica do Grupo BMW. O seu nome deriva do maior diamante alguma vez descoberto, hoje parte integrante das jóias da cora britânica, e assume-se como um todo-o-terreno capaz de oferecer um nível de requinte único entre os aptos a circular fora de estrada.
Será, igualmente, o SUV de produção em série mais caro do planeta quando chegar ao mercado, no final deste ano, ou no início de 2019, esperando-se custe qualquer coisa como 286 mil euros no seu mercado natal. Já merecedor do epíteto de “Rolls-Royce dos SUV”, o seu construtor garante que será o seu modelo mais prático, mas também o SUV de luxo mais versátil, familiar e divertido de conduzir do mercado.
Chegar a qualquer lugar com todo o luxo, requinte, conforto e competência historicamente (re)conhecidos às criações da Rolls-Royce é, pois, o grande objectivo do Cullinan, o segundo modelo da marca a fazer uso da nova plataforma Architecture of Luxury integralmente em alumínio. Entre os seus principais atributos mecânicos contam-se, ainda, a tracção integral; a direcção às quatro rodas; a nova suspensão por triângulos sobrepostos na frente e multilink, com cinco braços, atrás; o sistema de amortecimento pneumático autonivelante (baixa automaticamente 40 mm, para facilitar o acesso ao interior ou a saída do habitáculo, assim que é aberta uma das portas, regressando à posição inicial quando é dado arranque ao motor, além de garantir uma passagem a vau de 540 mm no seu modo mais elevado, a maior da classse). Não esquecendo o motor 6.75-V12, capaz de oferecer 571 cv às 5000 rpm e um binário máximo de 850 logo às 1600 rpm, e de levar o Cullinam até aos 250 km/h de velocidade máxima (electronicamente limitada), não obstante os seus 2660 kg de peso.
Com imponentes dimensões (5341 mm de comprimento, 2164 mm de largura, 1835 mm de altura e uma distância entre eixos de 3295 mm), o Cullinam é o primeiro Rolls-Royce a adoptar um portão traseiro bipartido, que dá acesso a uma bagageira cuja capacidade pode chegar aos 600 litros com todos os lugares montados, ou a um máximo de 1886 litros estando os bancos traseiros rebatidos. Para a sua impressionante aparência exterior contribuem decisivamente as pegas das portas tácteis em aço inoxidável (o mesmo material utilizado para construir a grelha frontal, mas, neste caso, polido à mão), assim como as formas dos grupos ópticos e das tomadas de ar dianteiras.
Inolvidável promete ser a experiência de viajar a bordo do primeiro SUV da Rolls-Royce. O condutor é brindado com um volante mais pequeno do que o habitual nos modelos da marca, com um painel de instrumentos totalmente digital e com o primeiro ecrá táctil da marca para controlo do sistema de infoentretenimento. As portas contam fecho automático, todos os bancos são ventilados e aquecidos, estando os traseiros colocados numa posição mais elevada, para favorecer a visibilidade para o exterior dos respectivos ocupantes – sendo igualmente aquecidos os apoios de braços nas portas e centrais dianteiro e traseiros.
Na secção traseira são disponibilizadas duas configurações de bancos: Lounge ou Individual. No primeiro caso, oferecem lotação para três ocupantes e são rebatíveis assimetricamente, o que acontece pela primeira vez num Rolls-Royce; no segundo, são propostos dois bancos individuais multireguláveis, separados por uma consola central fixa, no interior da qual esta montado um pequeno bar com frigorifico, flutes de champagne copos de whisky e um decantador.