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Mitsubishi ASX 1.8 DI-D Intense 2WD

Artigo
Mitsubishi ASX 1.8 DI-D Intense 2WD

Visão geral
Marca:

Mitsubishi

Modelo:

ASX

Versão:

1.8 DI-D 116 cv 4x2 Intense

Ano lançamento:

2013

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.8 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

116/3000

Vel. máx. (km/h):

189

0-100 km/h (s):

10,2

CO2 (g/km):

125

PVP (€):

29 320/29 770

Gostámos

Suporte lateral dos bancos, Desempenho da suspensão em piso irregular

A rever

Acesso elevado à bagageira, Consumos

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Qualidade geral
8.0
Interior
7.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
7.0
Equipamento
8.0
Garantias
6.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

Três anos depois de ter sido apresentado pela primeira vez, a Mitsubishi resolveu renovar o ASX e o resultado é um SUV compacto de linhas mais atraentes e com uma motorização competente, que permite algumas incursões fora-de-estrada e cujos consumos não são demasiado penalizadores.

7.5
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O modelo que marcou a entrada da Mitsubishi no segmento dos SUV compactos foi uma aposta ganha pela marca japonesa, e até a sua utilização como base para o desenvolvimento do Citroën C4 Aircross, fruto da parceria estabelecida entre os dois construtores, acaba por ser prova disso mesmo. Deste modo, nada como aproveitar o seu terceiro aniversário para oferecer ao ASX um ligeiro facelift que actualize a sua aparência e permita limar algumas arestas.

Uma operação que, no exterior, passou por uma nova secção dianteira, com a tradicional grelha Jet Fighter a diminuir de tamanho, o que deu portunidade para os engenheiros japoneses redifinirem os pára-choques, os grupos ópticos e os faróis de nevoeiro, elementos que foram totalmente redesenhados e dão ao SUV da Mitsubishi uma aura ligeiramente mais agressiva. Redesenhados foram, igualmente, os retrovisores exteriores – de comando eléctrico e rebatíveis – para diminuir os ruídos aerodinâmicos.

Atrás, as alterações foram menores, tendo apenas o pára-choques recebido um novo desenho. Nesta secção, o que menos agrada é o acesso à bagageira, algo elevado, o que dificulta os processos de carga e descarga. De resto, a capacidade oferecida é de 442 litros, extensível até aos 1219 litros através do rebatimento do banco traseiro, na proporção 60/40. A cortina que cobre o espaço da bagageira é amovível, para o caso de a carga a transportar ser de maiores dimensões, bastando para tal encaixá-la no seu devido lugar.

Apesar de espartano, o interior do ASX oferece uma excelente posição de condução e tem todos os comandos à distância correcta

No interior, a marca japonesa realizou também algumas alterações. Assim que nos sentamos no lugar do condutor vemos a primeira: o volante multifunções. Aqui, os bancos também são novos, oferecendo um bom suporte lateral, ideal para aventuras por caminhos que não o asfalto ou quando se dopta uma atitude mais empenhada ao volante. A posição de condução – elevada, como se quer num modelo deste segmento – é boa e facilmente alcançável, fruto das várias regulações do banco (com ajuste em altura) e da coluna de direcção, que pode ser ajustada em altura e em profundidade. Os comandos periféricos (no volante estão comandos do sistema de áudio e do cruise-control) estão todos bem localizados na consola central do tablier, que foi renovado, principalmente no que respeita a materiais, de muito bom tacto e sem folgas na montagem.

Também no motor a Mitsubishi fez evoluir o ASX. O construtor nipónico reviu a unidade Diesel de 1,8 litros e 116 cv que o equipa, de forma a diminuir consumos e emissões, missão para a qual contribuirão os sistemas start/stop e de assistência aos arranques em subida, de série nesta unidade. Ainda assim, os valores anunciados ficam aquém do que foi por nós medido, com o consumo médio prometido de 4,8 l/100 km a ficar longe dos 6,3 l/100 km por nós alcançados. Ainda assim, é de assinalar a autonomia média ponderada de 1000 km para este pequeno SUV.

As capacidades dinâmicas do ASX foram potenciadas pelas alterações feitas na suspensão

As capacidades dinâmicas do ASX foram potenciadas pelas alterações feitas na suspensão

Apesar das alterações realizadas para diminuir consumos, esta motorização do renovado ASX não perdeu as suas capacidades e oferece prestações de bom nível, com uma agradável resposta às solicitações do pé direito e recuperações realizadas facilmente. Para acompanhar o potencial do motor 1.8 DI-D deste ASX, a casa dos três diamantes realizou também algumas alterações na suspensão, com novas afinações e uma geometria redesenhada no eixo traseiro, que mantém o sistema Multilink (McPherson à frente). O resultado é um menor adornar da carroçaria e uma melhor inserção em curva, o que, em combinação com a boa altura ao solo de que usufrui, permite que usemos o ASX em percursos fora-de-estrada (não perdendo de vista que esta unidade é de duas rodas motrizes) com rapidez e com uma condução empenhada, sem deixarmos totalmente de parte o conforto, tanto para o condutor como para os passageiros. Refira-se no capítulo das incursões por caminhos de terra batida, e como ponto negativo, para nós, a ausência de um pneu suplente, substituído por um kit antifuro. É que neste tipo de troços as possibilidades de um furo irreparável com este sistema aumentam e, em caso de tal acontecer, será complicado chamar um reboque. Mas nada que preocupe quem não tenha intensão de utilizar este ASX fora do asfalto.

Regressando ao conforto dos passageiros, há que referir o espaço de que estes dispõem nos lugares traseiros, que é bom para dois ocupantes e um pouco acanhado para três. Mas, qualquer que seja o número, quem viaja nos lugares traseiros encontra-se na melhor posição para benificiar do tecto panorâmico, de série nos níveis de equipamento Intense e Instyle (indisponível no nível Invite, de acesso à gama) e de funcionamento eléctrico, que enche o interior de luz e que, à noite, pode ser iluminado com duas fitas LED que acompanham as barras do tejadilho.

O tejadilho panorâmico é um dos pontos altos do habitáculo

O tejadilho panorâmico é um dos pontos altos do habitáculo

O equipamento de série é de referência neste nível Intense, como se pode comprovar pela lista abaixo publicada, onde apenas não são de série a pintura metalizada, que obriga ao dispêndio de mais €450, e o sistema de som premium Rockford Fosgate, que apenas é incluído de série na versão mais equipada da variante de quatro rodas motrizes.
Aliada a este aumento da dotação tecnológica está uma revisão da gama de preços do ASX, talvez a melhor notícia para um mercado como o luso, muito penalizado pela fiscalidade automóvel. Assim, a Mitsubishi baixou, em média, os preços em cerca de €2000, o que faz com que a unidade ensaiada, com o nível de equipamento intermédio (e que é, de resto, a mais vendida dentro desta gama) seja proposta por €29 320 , um valor que dá ao ASX uma relação preço/equipamento muito vantajosa, um excelente argumento para esgrimir com os modelos que actualmente dominam o segmento.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Airbag para os joelhos do condutor
Controlo activo de estabilidade e tracção (ASTC)
ABS com EBD e assistente de travagem
Assistente aos arranques em subida (HSA)
Sistema Brake Override
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Fixações Isofix
Luzes diurnas
Ar condicionado electrónico
Computador de bordo
Cruise-control+limitador de velocidade
Acesso e arranque sem chave
Banco rebatível 60/40
Banco do condutor ajustável em altura
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica
Rádio com leitor de CD/mp3/tomadas USB+Aux
Mãos-livres Bluetooth com comandos de voz
Vidros traseiros escurecidos
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores exteriores eléctricos e rebatíveis
Tecto panorâmico
Faróis Halogéneo
Faróis de nevoeiro
Sensor de luz+chuva
Sensores de estacionamento traseiros
Jantes de liga leve de 17”
Barras de tejadilho

Pintura metalizada (€450

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Sobre o autor
zyrgon