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Ford EcoSport 1.0 EcoBoost Titanium

Artigo
Ford EcoSport 1.0 EcoBoost Titanium

Visão geral
Marca:

Ford

Modelo:

EcoSport

Versão:

1.0 EcoBoost Titanium

Ano lançamento:

2014

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.0

Pot. máx. (cv/rpm):

125/6000

Vel. máx. (km/h):

180

0-100 km/h (s):

12,7

CO2 (g/km):

125

PVP (€):

20 850/21 820

Gostámos

Motor, Consumos, Conforto

A rever

Qualidade de materiais medíocre, ESP muito interventivo, Acesso à bagageira

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Qualidade geral
6.0
Interior
8.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
8.0
Equipamento
8.0
Garantias
7.0
Preço
6.0
Se tem pressa...

Mais potente, mais económico, mais agradável de conduzir e consideravelmente mais acessível na aquisição, o motor 1.0 Ecoboost é tudo “mais” face ao Diesel, fazendo desta a melhor versão e mais lógica versão do Ford Ecosport.

7.5
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Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra globalização significa algo como “fenómeno ou processo mundial de integração ou partilha de informações, de culturas e de mercados.” Quando falamos do Ford EcoSport, é com naturalidade que nos focamos, precisamente, nas palavras “integração”, “culturas” e “mercados”, já que, segundo o contrutor de Detroit, o EcoSport é um modelo global. No fundo, o que isto quer dizer é que se pega num modelo vendido em mercados menos exigentes e adapta-lo às necessidades dos consumidores europeus, conseguindo, ao mesmo tempo, preencher um espaço vazio na sua oferta. Ainda por cima, o segmento dos pequeno SUV está em franco crescimento. Apesar da estratégia da Ford ser compreensível, a verdade é que basta olhar para o EcoSport para se perceber que foge um pouco ao gosto dos europeus, seja pela proporções da carroçaria, pela forma de alguns elementos, ou mesmo por aquela roda suplente, colocada no portão traseiro.

No habitáculo, a subjectividade de uma avaliação estética torna-se facilmente numa análise objectiva, já que o desenho mantém-se idêntico ao do Fiesta, mas a diferença na qualidade de construção é por demais evidente. Não só há menor rigor na montagem, como, acima de tudo, os materiais empregues são todos duros e de tacto pouco agradável, o que é exactamente o oposto do que acontece com o utilitário. Mas tudo isto pode ser consultado no ensaio ao Ford EcoSport 1.5 TDCi.

Ainda que esta imagem possa indicar que estamos perante o habitáculo do Fiesta, uma análise ao vivo demonstra uma enorme diferença na qualidade dos materiais, para pior

Ainda que esta imagem possa indicar que estamos perante o habitáculo do Fiesta, uma análise ao vivo demonstra uma enorme diferença na qualidade dos materiais

Aqui, a grande diferença é conseguida pelo pequeno 1.0 Ecoboost, com três cilindros, um turbocompressor, e 125 cv. Ainda que se note uma maior aspereza do motor face ao que sentimos no Fiesta ou no Focus, o motor consegue convencer totalmente pela forma suave e decidida como entrega a potência, não havendo qualquer dificuldade em sair de regimes baixos. As prestações, não sendo avassaladoras, são mais do que suficientes para imprimir ritmos de condução despachados, ainda que a velocidade máxima seja relativamente contida em relação à potência disponível. Face ao bloco Diesel, a qualidade de condução é nitidamente superior, como já era expectável, acontecendo o mesmo com as prestações. A grande surpresa surge na aferição dos consumos, que se verificaram bastante mais frugais do que os registados para o motor Diesel, a que não será alheio um escalonamento de caixa muito curto para o mesmo.

Apesar do ar de jipe, é preciso bastante cuidado quando enfrentamos pisos que não sejam parecidos com asfalto betuminoso

No caso do Ecoobost, os 3,9 e os 4,7l/100 km medidos a velocidades entre os 90 e os 120 km/h são valores bastante apelativos, até porque a aerodinâmica não é especialmente favorável. Já em cidade, os 7,0l/100 km são menos favoráveis, mas, ainda assim, incapazes de manchar uma média ponderada de 5,92l/100 km. Tendo em conta que a versão Ecoboost tem um preço 3000 euros inferior ao TDCi, a opção só pode recair no motor a gasolina, até pela melhor experiência de condução.

Os 20 850 euros pedidos pela versão Titanium aceitam-se pelo equipamento oferecido de série e pela potência disponível, mas ficam um pouco acima de alguns dos seus concorrentes directos, o que lhe poderá dificultar ainda mais uma vida que não se prevê fácil.

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zyrgon