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Peugeot 108 1.2 Puretetech 82 5p Top! Allure

Artigo
Peugeot 108 1.2 Puretetech 82 5p Top! Allure

Visão geral
Marca:

Peugeot

Modelo:

108

Versão:

1.2 Puretetech 82 5p Top! Allure

Ano lançamento:

2014

Segmento:

Citadino

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.2

Pot. máx. (cv/rpm):

82/5750

Vel. máx. (km/h):

170

0-100 km/h (s):

10,9

CO2 (g/km):

109

PVP (€):

14 600/14 720

Gostámos

Imagem jovial, Motor expedito e econónico, Comportamento ágil e eficaz, Preço

A rever

Alguns pormenores "low-cost", Conforto em mau piso

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Qualidade geral
6.0
Interior
7.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
8.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
8.0
Equipamento
7.0
Garantias
7.0
Preço
7.0
Se tem pressa...

A melhor combinação da gama do novo Peugeot 108: carroçaria de cinco portas com tejadilho de lona removível e motor 1.2 de 82 cv. Ágil e económico no trânsito urbano, regista uma notória evolução face ao anterior 107

7.4
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De extremo a extremo. Depois do teste à versão de acesso, com motor 1.0 de 68 cv e carroçaria de três portas, do novo Peugeot 108 (para conhecer em detalhe aqui), cabe agora avaliar a sua variante de cinco portas, animada pelo motor 1.2 de 82 cv e dotada do nível de equipamento de topo. Serão as duas mais interessantes da gama do renovado citadino gaulês: a primeira pelo preço mais acessível; a segunda pelo desempenho mais convincente.

Num caso como no outro, o 108 começa por impor uma aparência exterior que, sem deslumbrar, parece-me ser inequívoco é bastante mais atraente e dinâmica do que a do anterior 107, conferindo ao modelo um carácter mais vincado e fazendo dele o mais cativante dos três “gémeos” da parceria PSA/Toyota da nova geração (mesmo que o Aygo faça valer o atributo de uma maior originalidade e possibilidade de personalização). Nesta derivação Top!, a carroçaria ganha outro apelo graças ao tejadilho em lona de abertura integral e comando eléctrico: é um facto que não se trata de um verdadeiro descapotável; que, com a capota recolhida, o ruído do motor se torna mais audível no habitáculo, do mesmo modo que aumentam os ruídos aerodinâmicos e a turbulência – mas a verdade é que, ainda assim, esta solução permite desfrutar do prazer de rolar de cabelos ao vento por uma verba relativamente contida.

Graças ao seu tejadilho em lona integralmente recolhível, o novo Peuegot 108 é um dos mais acessíveis "descapotáveis" do momento, um automóvel bastante prático e agradável de utilizar

Graças ao seu tejadilho em lona integralmente recolhível, o novo Peuegot 108 é um dos mais acessíveis “descapotáveis” do momento, um automóvel bastante prático e agradável de utilizar

No habitáculo, a grande diferença para a variante de três portas acaba por ser a maior facilidade de acesso aos lugares posteriores. Inalterados mantêm-se o espaço disponível (ainda que diminuto para as pernas dos ocupantes do banco traseiro, permite transportar quatro passageiros com relativo à vontade); a bagageira com mais quase 100 litros de capacidade que a do 107; alguns pormenores “low-cost” (vidros traseiros de abertura a compasso; vidros eléctricos dianteiros sem função de abertura automática; portão traseiro em vidro); e os materiais e acabamentos não mais do que aceitáveis, mesmo para esta classe. Ainda dignos de registo, os bancos dianteiros bem desenhados, com encostos cabeça integrados, ar desportivo e razoável apoio; a decoração simples mas jovial e alegre, em consonância com as linhas da carroçaria; e o ecrã táctil de generosas dimensões do sistema de infoentretenimento, a partir do qual é possível controlar quase tudo, ainda que nem sempre esta solução seja a mais indicada para manter o foco da nossa atenção na estrada.

Face à versão de três portas, a grande diferença que se regista no habitáculo é o acesso mais fácil aos lugares posteriores. A decoração interior, apesar de simples, está em consonância com o ar jovial da carroçaria

Face à versão de três portas, a grande diferença que se regista no habitáculo é o acesso mais fácil aos lugares posteriores. A decoração interior, apesar de simples, está em consonância com o ar jovial da carroçaria

Também ao volante o novel 108 1.2 exibe, de imediato, o quanto progrediu face ao seu antecessor. O pequeno três cilindros de 1199 cc, pelo seu rendimento, e pela facilidade com que sobe de regime, é um dos seus maiores aliados, permitindo tirar bom partido do contido peso do conjunto, inferior à tonelada. A caixa de cinco velocidades, apesar de tendencialmente longa, sobretudo nas duas últimas relações, revelou-se uma agradável surpresa em termos de precisão e rapidez de manuseamento, contribuindo para a forma fácil e expedita como o modelo enfrenta a malha urbana, no fundo o seu habitat natural – seja pela facilidade em estacionar, pelo comportamento ágil ou pelos consumos reduzidos.

Em percursos mais estradistas, ou mesmo de auto-estrada, o ruído típico dos tricilíndricos, combinado com uma insonorização que também não é referencial, acaba por impor a sua presença a bordo, mas também aqui o apetite frugal do motor é um dado a reter – menos que as prestações puras. Já em percursos mais sinuosos, os apreciadores de uma condução mais dinâmica não deixarão de tirar partido do bom binário a baixo regime e, principalmente, do châssis extremamente equilibrado e ágil, sublinhado pela competência de uma direcção rápida e de um sistema de travagem correctamente dimensionado, para usufruir de algum divertimento ao volante. O conforto, esse, quando é forçoso enfrentar pisos mais degradados, não deixa de ser condicionado pelo eixo semi-rígido traseiro, mas nas restantes situações também regista uma apreciável evolução face ao oferecido pelo 107, notoriamente mais “duro”.

A cidade é, sem dúvida, o habitat natural do 108, mas o seu châssis equilibrado e ágil permite usufruir de bons momentos ao volante também em traçados mais sinuosos

A cidade é, sem dúvida, o habitat natural do 108, mas o seu châssis equilibrado e ágil permite usufruir de bons momentos ao volante também em traçados mais sinuosos

Deste modo, e para quem a puder pagar, sem dúvida que a combinação da carroçaria de cinco portas com tejadilho de lona removível e o motor 1.2 de 82 cv é a mais apelativa da gama do novo Peugeot 108 – já que, com este motor, apenas está disponível o nível de equipamento Allure, o mais generoso da oferta. Com esta configuração, o modelo custa €14 600, um valor que não deixa de ser apelativo, mas os menos sensíveis ao argumento de ter o céu como tecto pela variante berlina, com o seu mais convencional tejadilho em aço, proposta por uns mais acessíveis €13 420. Em qualquer dos casos, fica a certeza de estarem a bordo de um dos citadinos do momento.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbag de cortina
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Controlo electrónico de estabilidade
Assistência ao arranque em subida
Ar condicionado manual
Computador de bordo
Bancos do condutor com regulação em altura
Banco traseiro rebatível 50/50
Volante regulável em altura
Luzes diurnas em LED
Faróis de nevoeiro dianteiros
Rádio com 4 altifalantes+Bluetooth+tomada USB e Jack e comandos no volante
Vidros eléctricos FR/TR
Jantes em aço de 14″

Pintura opaca (€120)

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zyrgon