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Volkswagen Polo 1.4 TDI 90 cv Confortline

Artigo
Volkswagen Polo 1.4 TDI 90 cv Confortline

Visão geral
Marca:

VW

Modelo:

Polo

Versão:

1.4 TDI 90 cv Confortline

Ano lançamento:

2014

Segmento:

Utilitários

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.4 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

90/3500

Vel. máx. (km/h):

184

0-100 km/h (s):

10,9

CO2 (g/km):

88

PVP (€):

21 209/21 609

Gostámos

Qualidade geral, Conforto, Comportamento dinâmico

A rever

Relação preço/equipamento, Motor algo ruidoso e áspero

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Qualidade geral
8.0
Interior
8.0
Segurança
7.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
7.0
Equipamento
6.0
Garantias
6.0
Preço
7.0
Se tem pressa...

O Volkswagen Polo volta a ter uma versão 1.4 TDI, novamente com três cilindros. Mais económico e elástico que o anterior quatro cilindros, 1.6 TDI, não consegue esconder o seu carácter manco, sendo sempre algo ruidoso,

7.0
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Estávamos no início deste milénio quando os motores Diesel de baixa cilindrada começaram a aparecer em massa no segmento dos utilitários, seguindo uma ideia já conhecida dos tempos do Citroën AX 14 TRD. O Volkswagen Polo foi um dos primeiros, e melhor sucedidos, modelos a receber um pequeno bloco Diesel. No caso, eram três cilindros, 1,4 litros de capacidade e 75 cv. Com uma arquitectura desiquilibrada, não era propriamente refinado na contenção das vibrações e emissões sonoras, ainda que apresentasse prestações e consumos de nível apreciável. Esteve ao serviço do Grupo Volkswagen durante vários anos, debaixo do capot do Polo, Lupo, Arosa, A2, Ibiza e Fabia, até desaparecer com a actual geração do Polo, dando lugar ao novo 1.6 TDI, já com quatro cilindros. Mais refinado que o bloco três cilindros, não era especialmente elástico na entrega de potência e os consumos não se apresentavam como referenciais. Contra todas as expectativas, a actualização estética recentemente operada no Polo fê-lo desaparecer da gama, dando lugar, novamente, a uma versão 1.4 TDI, com três cilindros, disponível com 75 ou 90 cv. É sobre a versão mais potente que recai a nossa análise, até porque a diferença de preço entre ambas não ultrapassa os 680 euros.

Os motores 1.2 TDI e 1.6 TDI desaparecem da gama Polo, dando lugar a este novo 1.4 TDI, com 75 ou 90 cv

Apesar da enorme evolução registada nestes 14 anos passados sobre o lançamento do primeiro 1.4 TDI, continua a ser difícil esconder a configuração contra-natura. O motor faz-se sempre ouvir principalmente a frio e naquelas velocidades tipicamente citadinas, principalmente se aplicarmos cargas de acelerador mais vigorosas. Parados, sente-se a vibração na coluna de direcção e comando da caixa de velocidades, ainda que a presença do sistema stop/start, que funciona de forma bastante lesta e suave, atenue bastante essa característica. Onde o pequeno motor Diesel não consegue ser totalmente convincente é na forma como entrega a potência abaixo das 2000 rotações por minuto, obrigando, nas situações de maior aperto, a recorrer à boa caixa manual de cinco velocidades. Tal como acontecia com o anterior 1.2 TDI de 75 cv, este 1.4 TDI parece sempre muito mais talhado para velocidades de auto-estrada do que para enfrentar o caos da urbe, fazendo velocidades elevadas com uma facilidade notável e, acima de tudo, com uma notável suavidade auditiva. Claro que a excelente qualidade de construção não é alheia a tudo isto, já que o mesmo oferece níveis de refinamento pouco comundos no segmento, na forma como pisa a estrada e, acima de tudo, na forma pragmática como aborda qualquer traçado sinuoso.

Não sendo essa a sua praia, até porque nem sequer é possível desligar o controlo de estabilidade, o pequeno Polo consegue ser, ao mesmo tempo, bastante eficaz no capítulo dinâmico e oferecer alguns momentos de diversão ao condutor. A frente segue exactamente a linha pretendida e, em caso de exagero na entrada, basta aliviar a pressão sobre o pedal mais à direita para que o eixo traseiro colabore com os desejos do condutor. Tudo isto é complementado por comandos de excelente qualidade, como é o caso da direcção, e da notável relação entre a caixa de velocidades e os pedais do acelerador e embraiagem.

O habitáculo do Volkswagen Polo é senhor de uma qualidade de construção referencial, seja pela qualidade dos materiais ou pela montagem dos mesmos

O habitáculo do Volkswagen Polo é senhor de uma qualidade de construção referencial, seja pela qualidade dos materiais ou pela montagem dos mesmos

Sendo um dos melhores automóveis do segmento, o Volkswagen Polo faz-se pagar por isso. Os 21 209 euros pedidos pela versão 1.4 TDI 90 cv Confortline, na carroçaria de cinco portas, podem parecer justos face à concorrência, se não olharmos para a lista de equipamento de série. Tirando o sistema multimédia com ecrã táctil, USB e Bluetooth, esta versão está completamente despida de equipamento. Elementos corriqueiros como sensores de luz, chuva, ou estacionamento, só fazem mesmo parte da lista de opcionais. É muito pouco face ao preço pedido e, principalmente, quando comparado com aquilo que a concorrência oferece.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Controlo electrónico de estabilidade
Assistente aos arranques em subida
Ar condicionado manual
Gavetas sob os bancos dianteiros
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Indicador multifunções “Plus”
Rádio “Composition Colour”
Pack Conectividade (tomada Media-in com ligação USB+Bluetooth mãos-livres)
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores eléctricos+aquecidos
Espelhos retrovisores exteriores e puxadores das portas na cor da carroçaria
Luzes diurnas
Faróis de nevoeiro com luzes de curva estáticas
Pack fumador
Sistema de monitorização da pressão de pneus
Pneu sobressalente com jante em aço

Pintura metalizada (€400)

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zyrgon