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Alfa Romeo Giulietta 2.0 JTDM-2 150cv Exclusive

Artigo
Alfa Romeo Giulietta 2.0 JTDM-2 150cv Exclusive

Visão geral
Marca:

Alfa Romeo

Modelo:

Giulietta

Versão:

2.0 JTDM-2 150cv Exclusive

Ano lançamento:

2014

Segmento:

Familiares compactos

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

2.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

150/3750

Vel. máx. (km/h):

210

0-100 km/h (s):

8,8

CO2 (g/km):

110

PVP (€):

33 000/33 300

Gostámos

Comportamento dinâmico, Desempenho do motor, Imagem, Relação preço/equipamento

A rever

Espaço no banco traseiro, Posição de condução perfectível

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Qualidade geral
8.0
Interior
8.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
9.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
7.0
Equipamento
8.0
Garantias
7.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

Continuando igualmente belo, o Alfa Romeo Giulietta tornou-se, com esta lavagem de cara, um automóvel ainda mais competente, graças ao excelente bloco dois litros, aos novos conteúdos tecnológicos e a uma muito mais favorável relação preço/equipamento.

8.1
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Os anos 90 do século passado não foram particularmente animadores para a Alfa Romeo, tendo-se destacado pela oferta de alguns produtos incapazes de vingar no mercado, fruto da falta de argumentos perante os rivais directo, a que ainda se associava uma imagem de falta de fiabilidade e robustez. No caso do segmento dos familiares compactos, falamos dos Alfa Romeo 145 e 146, pois é provável que o leitor nem se lembre dos mesmos, tendo em conta que nem a própria faz grande questão de os relembrar.

Foi a partir desta imagem negativa que a Casa de Arese lançou um dos mais belos automóveis dos últimos, o 156, que mais tarde gerou o arrebatador 147, sucessor do 145 e 146.
Além de um desenho sublime, o 147 marcou, para a Alfa Romeo, uma viragem neste segmento, pela sua elevada qualidade de construção, recheio de equipamento, comportamento dinâmico e desempenho de alguns motores, o que colocava numa luta com os automóveis premium da época. Não foi, portanto, de estranhar o elevado sucesso alcançado pelo 147. Talvez por isso, e por alguma falta de capacidade financeira para investir, o seu ciclo acabou por ser mais extenso que o esperado. A partir daqui, gerou-se um grande expectativa sobre o sucessor do 147, que recebeu um nome com história na marca, e foi apresentado em 2010. Tal como aconteceu com o 147, o Giulietta logo cativou pelas linhas muito bem trabalhadas e acima da média para o segmento. Era, pelo menos visualmente, um automóvel especial. Na prática não era só isso, sendo bastante competente em diversos capítulos.

Seja qual for o ângulo, o Alfa Romeo Giulietta continua a ser um dos mais belos automóveis do segmento

Seja qual for o ângulo, o Alfa Romeo Giulietta continua a ser um dos mais belos automóveis do segmento

Mas o Mundo não para e o Giulietta rapidamente começou a perder alguns argumentos perante a concorrência, nomeadamente no recheio tecnológico, que tem, hoje em dia, um peso enorme nas preferências dos consumidores. E foi aqui, precisamente, que Alfa Romeo mais decidiu mexer no seu familiar compacto. Não é preciso ser-se um entendido na gama do modelo italiano para se aperceber da presença no novo ecrã táctil de 6,5”, colocado no centro do tablier, que oferece sistema de navegação 3D, ligação bluetooth e todos aqueles artefactos a que todos começamos a ficar habituados.É indiscutível que o Giulietta oferece agora, de facto, um sistema multimédia bastante mais evoluído que o anterior, mas o problema é que isto acarretou o desaparecimento de uns belos botões e um auto-rádio de desenho perfeitamente integrado com o resto do habitáculo. Ainda que o sistema multimédia funcione bem e ofereça tudo o que precisamos, acho que não compensa aquilo que se perdeu em termos de ambiente interior.

Para compensar isso, eventualmente, surgiu um novo volante, bastante mais agradável visualmente que o anterior, que era o ponto menos conseguido do habitáculo do Alfa Romeo Giulietta. Ainda assim, como seria de esperar, a posição de condução não evoluiu, continuando a ser perfectível, pela colocação demasiado elevada do banco do condutor e pelo excessivo apoio lombar do mesmo. Atrás, continua a haver pouco espaço em altura, pelo facto da linha do tejadilho ser demasiado descente, o que prejudica, igualmente, o acesso ao banco posterior. O estilo prevalece sobre a versatilidade, no fundo.

Havia a necessidade de oferecer um sistema multimédia muito evoluído e essa questão foi realmente colmatada, mas o habitáculo perdeu charme

Havia a necessidade de oferecer um sistema multimédia muito evoluído e essa questão foi realmente colmatada, mas o habitáculo perdeu charme

A carroçaria apresenta, também ela, algumas diferenças, apresentadas pela nova grelha dianteira e pelo rebordo dos faróis dianteiros, que é o mesmo que dizer que apenas os especialistas no anterior modelo conseguem descortinar as mudanças. Mas o resultado continua a ser muito bom e isso é que, na realidade, mais interessa.
Invísel a olho nú é a alteração mecânica que se esconde sob o capot, por intermédio do revisto 2.0 JTDM-2, que ganhou 10 cv, mas, acima de tudo, muito maior refinamento e linearidade. Face à anterior versão de 140 cv, vibra de forma bastante menos notória e está nitidamente mais silencioso, colocando-se agora como um dos melhores da classe neste capítulo. Igualmente de destacar é a sua disponibilidade nos baixos regimes, que torna menos frequente o recurso à precisa caixa manual de seis velocidades. Olhando para a nossa tabela de medições, vemos que os valores obtidos nas recuperações são bastante bons para a potência debitada, não acontecendo o mesmo com as acelerações por não ser possível desabilitar a acção do controlo de tracção.

Notáveis são, sem dúvidas, os consumos por nós aferidos, que o colocam entre os melhores da classe. Seja qual for a situação, o motor 2.0 Diesel de 150 cv é bastante frugal, oferecendo, graças também ao depósito de combustível com 60 litros de capacidade, uma autonomia superior a 1000 quilómetros.

Com um motor de enorme pulmão, o condutor acaba por ser facilmente impelido a adoptar uma condução um pouco mais aguerrida, sendo que agora, pela primeira vez, o sistema DNA faz realmente sentido, por ter deixado de haver aquele enorme fosso entre as posição “N” e “D”, que passavam da letargia ao nervosismo exacerbado. Seja em modo Normal ou Dynamic, o Giulietta é sempre um automóvel com um chassis extremamente preciso e aculitante, capaz de tornar a condução bastante divertida, ainda que a impossibilidade de desactivar o controlo electrónico de estabilidade castre um pouco a diversão. É pena, de facto, que, aqui, a preocupação com a segurança se sobreponha ao Cuore Sportivo.

A nova versão do bloco Diesel de dois litros é nitidamente superior à anterior, oferecendo agora níveis referenciais de refinamento

A nova versão do bloco Diesel de dois litros é nitidamente superior à anterior, oferecendo agora níveis referenciais de refinamento

Extremamente competitivo é também posicionamento comercial desta 2.0 JTDM-2 150cv Exclusive. Por 33 000 euros, oferece uma lista de equipamento bem recheada, associada a um dos melhores motores da classe. A isto há ainda a juntar uma imagem sem paralelo na concorrência. Um negócio muito apelativo, portanto.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Bancos dianteiros com regulação em altura e regulação eléctrica do apoio lombar
Banco rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Ecrã táctil de 6,5″ com sistema de navegação
Mãos-livres Bluetooth+USB+Aux
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatimento eléctrico
Sensores traseiros de estacionamento
Sensor de luz e chuva
Cruise-control
Jantes de liga leve de 17″
Kit anti-furo

Sensores dianteiros de estacionamento (€300)

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zyrgon