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Volkswagen Golf 1.4 GTE

Artigo
Volkswagen Golf 1.4 GTE

Visão geral
Marca:

Volkswagen

Modelo:

Golf

Versão:

1.4 GTE

Ano lançamento:

2015

Segmento:

Familiares compactos

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.4 Híbrido

Pot. máx. (cv/rpm):

204/5000-6000

Vel. máx. (km/h):

222

0-100 km/h (s):

7,6

CO2 (g/km):

39

PVP (€):

42 531/42 878

Gostámos

Consumos, Prestações, Versatilidade, Facilidade e prazer de condução, Qualidade geral

A rever

ESP não desligável, Preço podia (devia) ser mais acessível

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Qualidade geral
9.0
Interior
9.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
9.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
7.0
Equipamento
9.0
Garantias
7.0
Preço
6.0
Se tem pressa...

Já não são assim tão poucos os híbridos disponíveis no mercado, e quase todos anunciam um elevado agrado de condução conjugado com uma grande economia de utilização. Mais raros são, porém, os que efectivamente cumprem tal desiderato, e menos ainda os que o fazem praticando um preço minimamente acessível. O VW Golf GTE é uma dessas raríssimas excepções

8.2
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Com a crescente oferta de híbridos no mercado, inclusivamente na vertente plug-in, o público em geral acaba por associar este género de proposta, por via da promoção feita pelos respectivos construtores, à combinação de conceitos nem sempre fáceis de conciliar, como sejam o agrado de condução, as elevadas prestações e uma economia de utilização exemplar. Não obstante, a verdade é que nem sempre tal resultado é fácil de encontrar (o que não falta são os exemplos de modelos que, ou não primam, propriamente, pelo agrado de condução; ou em que não é fácil alcançar consumos assim tão baixos). E os que, ainda assim, o conseguem, não raro praticam preços inacessíveis à maioria dos consumidores.

Serve o intróito para sublinhar a forma quase notável como o novo VW Golf GTE, efectivamente, consegue conjugar todas estas valências: oferece prestações dignas de registo; consumos que chegam a ser fenomenais (sobretudo tendo em conta o rendimento do grupo motopropulsor); uma utilização absolutamente convincente e cativante em qualquer situação; e um preço que, não sendo dos mais acessíveis (€42 149), acaba por aceitar-se, e que pode tornar-se ainda mais atractivo no caso das empresas, por – à luz da mais recente legislação – permitir a dedução de 40% do valor em 48 meses, bem como da totalidade do IVA de aquisição e do associado aos custos de manutenção e reparação. A tudo isto deverá ainda ser somado um equipamento de série bastante completo, de que fazem parte, inclusivamente, elementos como a caixa pilotada DSG de dupla embraiagem; o sistema DCC de amortecimento pilotado; as jantes de 18”; o alarme; a navegação; e os bancos desportivos, idênticos aos do Golf GTI, mas com um motivo azul em substituição do tradicional vermelho.

Além de uma qualidade geral de referência, e de um equipamento de série generoso, o interior conta com uma decoração primorosa, evocativa do tradicional do Golf GTI, mas com o azul a substituir o vermelho, sinal da vocação mais ambientalista deste Golf GTE

Além de uma qualidade geral de referência, e de um equipamento de série generoso, o interior conta com uma decoração primorosa, evocativa do tradicional do Golf GTI, mas com o azul a substituir o vermelho, sinal da vocação mais ambientalista deste Golf GTE

Com uma aparência exterior e interior em tudo semelhante à do Golf GTI (até o volante é igual, excluindo-se a troca do logo GTI pelo logo GTE), o Golf GTE destaca-se por combinar o motor 1.4 TSI de 150 cv com um motor eléctrico de 105 cv, para um rendimento total combinado de 204 cv e 350 Nm. Para a propulsão totalmente eléctrica (passível de ser utilizada até uma velocidade de 130 km/h), a VW anuncia uma autonomia máxima de 50 km que, sinceramente, nos parece difícil de obter em condições reais de utilização. Mas, praticando uma condução absolutamente normal, é fácil chegar aos 25-30 km de autonomia eléctrica; ou mesmo aos 35-40 km quando se adoptam outros cuidados na condução. Naturalmente que esta virtude, além de permitir a muitos utilizadores não gastar uma gota de gasolina nas suas deslocações diárias, fazendo uso apenas da propulsão eléctrica, contribui para consumos verdadeiramente aliciantes, sobretudo em cidade, onde com toda a simplicidade de alcançam médias inferiores a 6,0 l/100 km.

A par do modo eléctrico verdadeira e totalmente utilizável, o Golf GTE Plug-in brinda ainda o seu utilizador com um leque de outros trunfos a que não é fácil ficar indiferente. Modos de condução existem cinco (Hybrid Auto; Hybrid Charge; E-Mode, Battery Charge; e GTE), e se bem que os dois primeiros não sejam de acesso directo, todos funcionam muito bem, chegando a ser tão desafiante quanto divertido alternar entre eles para tentar obter o melhor resultado de cada qual, obviamente ajustando a condução à respectiva finalidade. Seja como for, em qualquer situação, a unidade motriz prima pela óptima resposta sempre que se exerce maior pressão sobre o pedal da direita, e até quando se pretende tirar pleno partido da mecânica os consumos convencem em absoluto, não sendo fácil superar os 10,0 l/100 km de média.

São cinco os modos de utilização disponíveis, e todos eles muito competentes tendo em conta a respectiva vocação. O mais emocionante é, obviamente, o GTE, em que tudo se conjuga para garantir o mais eficaz desempenho dinâmico

São cinco os modos de utilização disponíveis, e todos eles muito competentes tendo em conta a respectiva vocação. O mais emocionante é, obviamente, o GTE, em que tudo se conjuga para garantir o mais eficaz desempenho dinâmico

O fascínio tecnológico atinge o seu apogeu quando se selecciona o modo GTE (aquele em que ambos os motores dão tudo de si em prol da melhor performance possível) e se adopta uma atitude ao volante consonante com a sua vocação – sendo o óptimo posto de condução em tudo igual ao do Golf GTI. Mais do que os 0-100 km/h cumpridos em menos de oito segundos, ou a velocidade máxima anunciada de 222 km/h (saliente-se que a partir dos 190 km/h a progressão é um tanto difícil), impressiona a atitude verdadeiramente desportiva do motor, e do próprio conjunto, digno de um GTI, para o que também contribui o centro de gravidade rebaixado. Claro que o peso elevado, imposto pelas baterias (1260 kg – felizmente que muito bem distribuídos), obriga a algumas adaptações na condução, face ao que seria normal num desportivo compacto com motor térmico, para tirar o melhor proveito deste Golf GTE – mas, ajustando a travagem, o momento de entrada em curva, e fazendo bom uso da capacidade de aceleração para garantir saídas em potência, a verdade é que este desportivo ecológico acaba por dar muito gozo de conduzir: seguro, previsível, ágil mas com reacções sempre honestas, só não é (ainda) mais divertido porque a VW não permite que o funcionamento do controlo de estabilidade seja inibido, sendo possível desligar apenas o controlo de tração.

Merecedores de encómios são ainda a direcção, das mais precisas, directas e informativas entre as que se revelam tão leves (algo habitual em automóveis com propulsão, total ou parcialmente, eléctrica); a rápida caixa DSG; o baixo ruído de funcionamento do motor, mesmo em ritmos mais empenhados; e o conforto oferecido pela suspensão, ainda que a firmeza da sua afinação não torne as maiores irregularidades propriamente imperceptíveis para quem segue a bordo.

Aqui chegados, resta responder a uma questão: e do que não gostar no novo VW Golf GTE Plug-in? Talvez um preço que podia ser mais acessível; e uma desvalorização comercial que ainda se prevê superior à esperada de um automóvel com motor a gasóleo…

Dos ritmos mais pausados aos mais empenhados, o Golf GTE responde sempre com inequívoca competência, exigindo apenas alguns ajustamentos face ao acréscimo de peso imposto pelas baterias para deles e retirar o melhor partido nos limites

Dos ritmos mais pausados aos mais empenhados, o Golf GTE responde sempre com inequívoca competência, exigindo apenas alguns ajustamentos face ao acréscimo de peso imposto pelas baterias para deles e retirar o melhor partido nos limites

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbag para os joelhos do condutor
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Sistema de alerta de fadiga do condutor
Travão de estacionamento eléctrico
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Bancos dianteiros desportivos
Bancos dianteiros com regulação em altura+apoio lombar
Gavetas sob os bancos dianteiros
Banco rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com leitor de CD/mp3+6 altifalantes+entradas USB/Aux
Car-Net (3 anos) com e-remove (1 ano)
Comandos por voz
Mãos-livres Bluetooth
Sistema de navegação
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Cruise-control+limitador de velocidade
Alarme
Sensor de luz/chuva
Sensores de estacionamento FR/TR
Pacote Light and Vision
Jantes de liga leve de 18″
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit de reparação de pneus

Pintura especial (€145)
Câmara de estacionamento traseira (€202)

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zyrgon