Renault #Twingo TCe 90 EDC

Renault #Twingo TCe 90 EDC

De uma assentada, duas novidades na gama Twingo. Por um lado, a chegada à gama da caixa EDC de dupla embraiagem e seis velocidades, só possível de combinar com o motor 0.9 TCe a gasilina de 90 cv; por outro, a série especial #Twingo (leia-se: hashtag), também ela disponível somente com esta unidade motriz. No caso em apreço, temos em análise o Renault #Twingo TCe 90 EDC, que é o mesmo que dizer, combinando as duas novidades referidas em simultâneo.

Proposto por €14 030 euros na versão de caixa manual de cinco relações, o “Twingo assume destinar-se aos mais adeptos das novas tecnologias e formas de comunicação, oferecendo de série o sistema R&GO, que através do sistema multimédia do veículo, da ligação Bluetooth e de uma aplicação gratuita disponível para iOS e Android, permite tornar o smartphone no repectivo centro de comando, através do qual é possível aceder a um conta-rotações (que o veículo não possui), à navegação e a menus específicos e mais intuitivos para comando do telefone e do sistema de som. Claro que o equipamento de série “convencional” também foi enriquecido, adicionando esta série especial limitada, ao proposto pelo nível Luxe, ar condcionado automático; jantes de liga de 16”, sensores de luz e de chuva; estefos em tecido preto e violeta; caixa dos retrovisores exteriores pretas; vidros traseiros escurecidos; tapetes de superior qualidade; e o inevitável lettering específico na carroçaria. Estão ainda disponíveis, sem custo, aplicações em violeta para a carroçaria e para as jantes, de que a unidade ensaiada fazia uso.

Nesta série especial limitada, além dos revestimentos pontuados por aplicações violeta nos bancos, o #Twingo oferece um equipamento de série enriquecido

Quanto à caixa EDC, sublinhe-se, desde já, ser opção pouco vulgar no segmento dos citadinos, o que ajuda a justificar o seu custo adicional de €1400, ainda assim superior ao cobrado pela smart no forfour, que ainda para mais permite associá-la ao motor de 70 cv. Rápida e suave nas trocas de mudança em desmultiplicação, não o é tanto nas reduções e na resposta ao kick-down, óbice que o recurso ao comando manual em sequência do selector resolve em parte, embora se lamente este adopte uma lógica de funcionamento oposta ao que seria mais natural, reduzindo no sentido descendente e desmultiplicando no sentido ascendente (já as patilhas no volante, que o samrt oferece, nem como opção estão aqui disponíveis).

Por outro lado, nos arranques, o atraso na resposta é superior ao esperado, parecendo que a embraiagem demora a “pegar”, enquanto que os consumos sobrem ligeiramente face à versão manual, mormenete em cidade, também por via da supressão do sistema start/stop. Ainda assim, no cômputo geral, esta revelou-se uma boa opção para quem almeje um aumento significativo do conforto de condução em cidade, e esteja disposto a pagar por isso.

A caixa EDC de dupla embraiagem convence mais em desmultiplicação do que em redução, mas é uma opção muito pouco vulgar no segmento dos citadinos. Pena não oferecer patilhas no volante, nem como extram e o comando manual em sequência do selector estar invertido face ao que seria natual

Em tudo o resto, este #Twingo EDC em concreto é o que já se conhece de outras versões do modelo, destacando-se as suas linhas exteriores apelativas, assim como o interior bem decorado e senhor de uma razoável qualidade geral. Dinamicamente, continua a ser um automóvel muito agradável e divertido de conduzir em cidade (afinal, o seu terreno de eleição), graças à agilidade garantida pelas dimensões contidas, pela curta distância entre eixos e pelo reduzido raio de viragem; e à vivacidade exibida pelo motor turbocomprmido de três cilindros e 898 cc. O conforto, esse, é apreciável na maioria das circunstâncias, pese embora tenda a degradar-se na razão directa da perda de qualidade do piso.

É na cidade que o Twingo se sente no seu habitat natural, itando partido da sua agilidade e da vivacidade do três cilindros turbo de 0,9 litros e 90 cv