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Honda HR-V 1.6 i-DTEC Elegance

Artigo
Honda HR-V 1.6 i-DTEC Elegance

Visão geral
Marca:

Honda

Modelo:

HR-V

Versão:

1.6 i-DTEC Elegance

Ano lançamento:

2015

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.6 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

120/4000

Vel. máx. (km/h):

192

0-100 km/h (s):

10,1

CO2 (g/km):

104

PVP (€):

25 940

Gostámos

Motor suave e progressivo, Comando da caixa soberbo, Habitabilidade, Capacidade da mala

A rever

Materiais interiores, Pormenores de ergonomia e acessibilidade

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Qualidade geral
7.0
Interior
8.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
7.0
Conforto
7.0
Equipamento
9.0
Garantias
7.0
Preço
6.0
Se tem pressa...

Boa aparência, um excelente espaço interior, um apreciável equilíbrio global e um excelente casamento entre motor e caixa de velocidades são os principais atributos da versão Diesel do novo HR-V 1.6 i-DTEC

7.3
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Cerca de década e meia passou entre o lançamento do HR-V original e a mais recente proposta da Honda a fazer uso dessa designação. No final da década de 1990, o HR-V era um dos pioneiros de uma classe de veículos que acabaram por ficar conhecidos como SUV, e são, actualmente, dos mais procurados no mercado, especialmente na Europa; hoje, o HR-V é um modelo que tenta conquistar o seu espaço num segmento pejado de oferta, e em que a grande referência continua a ser o Nissan Qashqai.

Não que, oficialmente, o novo HR-V pretenda concorrer directamente com este seu compatriota, até porque as suas dimensões exteriores o aproximam mais de um pequeno SUV do que de um SUV compacto. Todavia, as quotas de habitabilidade e a capacidade da mala que oferece; o rendimento do seu motor Diesel de 1,6 litros e 120 cv (aquele que dominará as vendas entre nós); e o seu posicionamento comercial são alguns dos factores que obrigam a que tal acabe por acontecer, pelo menos em Portugal.

Aliás, mesmo visualmente, alguns pormenores há no novo HR-V que não deixam de evocar o Qashqai. O que não o impede de possuir a sua própria personalidade, e contar com linhas exteriores cativantes, compactas mas dinâmicas, e com uma certa jovialidade, consubstanciando a pretensão da Honda de com esta proposta cativar uma clientela maioritariamente jovem e ainda sem responsabilidades familiares.

Sem primar, propriamente, pelo arrojo estético, o novo HR-V é suficientemente apelativo para não destoar num segmento cada dia mais concorrido. as formas compactas escondem um dos habitáculos mais amplos do segmento

Sem primar, propriamente, pelo arrojo estético, o novo HR-V é suficientemente apelativo para não destoar num segmento cada dia mais concorrido. as formas compactas escondem um dos habitáculos mais amplos do segmento

Já o habitáculo será, porventura, o elemento mais paradoxal do HR-V. Em plano de maior destaque, o fantástico aproveitamento do espaço interior, traduzido numa habitabilidade referencial para um SUV com estas dimensões, capaz, até, de ombrear com a oferecida por modelos de outro porte, e ampla o suficiente para acomodar facilmente quatro adultos. O mesmo se pode afirmar relativamente à capacidade da bagageira, que para mais conta com um alçapão sob o respectivo piso, sendo a versatilidade de utilização incrementada, ainda, pelos vários espaços para arrumação de pequenos objectos, e pelos célebres bancos Magic Seat, que permitem aproveitar em pleno a altura existente entre o piso da carroçaria e o tejadilho.

Algo inesperado, mas nem por isso merecedor de crítica, o posto de condução muito correcto, mas mais baixo do que o esperado num SUV, antes próximo do habitual numa berlina – excelente para quem não é adepto de conduzir no “primeiro andar”; menos convincente, decerto, para os tradicionais adeptos da postura dominante por norma oferecida por este género de veículo. Os primeiros muito apreciarão, igualmente, o volante de dimensões e pega que o tornam digno de um desportivo, e as primorosas dimensões e colocação da alavanca de comando da caixa de velocidades.

Apesar dos plásticos duros, o rigor da montagem assegura uma apreciável qualidade interior. A decoração é sóbria, o posto de condução mais baixo do que o esperado, próximo do de uma berlina convencional

Apesar dos plásticos duros, o rigor da montagem assegura uma apreciável qualidade interior. A decoração é sóbria, o posto de condução mais baixo do que o esperado, próximo do de uma berlina convencional

Num ambiente dominado pelas cores escuras, a decoração acaba por agradar, nomeadamente pela forma como conjuga elementos digitais (como o painel de comando do sistema de climatização ou o ecrã táctil do evoluído sistema de infoentretenimento) com os habituais mostradores analógicos. E até a qualidade geral agrada, menos pela nobreza dos materiais utilizados (na sua maioria plásticos duros, inclusivamente os que revestem a secção superior do tablier) do que pelo rigor da montagem.

Mais difíceis de aceitar, a colocação das fichas USB e HDMI em local de difícil acesso, sob o prático prolongamento flutuante da consola central (que serve como apoio de braços, e integra o comando do travão de estacionamento eléctrico e dois porta-copos); a insistência da Honda em colocar alguns botões de comando na secção inferior esquerda do tablier, atrás do volante; e o isolamento perfectível, com desagradáveis “silvos”, resultantes de falhas de estanquicidade, a invadirem o interior e a perturbarem o bem-estar a bordo logo a partir dos 140 km/h…

A colocação das tomadas USB, HDMI e de 12 Volt é, no mínimo, anacrónica…

A colocação das tomadas USB, HDMI e de 12 Volt é, no mínimo, anacrónica…

Já ao volante do novo HR-V 1.6 i-DTEC, primeiras notas para os bancos firmes mas muito confortáveis nas viagens mais longas, por não massacrarem o corpo dos ocupantes nas tiradas de maior duração, além de oferecerem um apreciável apoio lateral; e para o painel de instrumentos com um contorno luminoso que muda de azul para verde sempre que se selecciona o modo de utilização Econ, obviamente destinado a privilegiar consumos e emissões.

Motor posto em marcha, primeira velocidade engrenada, e sobram elogios para o tacto, para a rapidez, para o curso e para a precisão da caixa de velocidades, que acaba por casar de modo praticamente perfeito com o quatro cilindros turbodiesel de 120cv e 300 Nm. Apesar do seu escalonamento algo longo, em especial das duas últimas relações, o evoluído e refinado motor garante uma boa resposta na maioria dos regimes, e em especial na faixa entre as 2000 rpm e as 3000 rpm (exibindo ainda algum fôlego até às 3750 rpm, quando o objectivo é impor um ritmo mais dinâmico), para que o recurso à mesma não seja excessivo na generalidade das condições de utilização, inclusive em cidade. Por via disso, e de um funcionamento suave, silencioso q.b. e muito linear, as prestações, sem serem referenciais, acabam por ser perfeitamente aceitáveis para esta categoria, o mesmo acontecendo com os consumos, suficientemente contidos para não serem motivo de preocupações de maior – para isso também contribuindo um sistema start/stop bastante eficaz.

O motor suave, muito disponível e progressivo, e uma caixa de comando primoroso, garantem prestações e consumos de bom nível, assim como uma apreciável facilidade de condução

O motor suave, muito disponível e progressivo, e uma caixa de comando primoroso, garantem prestações e consumos de bom nível, assim como uma apreciável facilidade de condução

O desempenho dinâmico é o esperado de um pequeno SUV contemporâneo. Raros são os capazes de oferecer uma grande envolvência ao volante, e o HR-V 1.6 i-DTEC não constitui excepção, tanto mais que o ESP nem pode ser totalmente desligado, mas apenas o controlo de tracção. Só que também não foge à regra na classe: com um pisar sólido, a permitir uma boa “leitura” da estrada, nunca chega a ser desconfortável, e conta com uma frente suficientemente acutilante para curvar com um pouco mais de empenho antes que surja a subviragem (tendencialmente tardia, já que a motricidade é muito boa, mesmo quando equipado com pneus Michelin Energy Saver, mais vocacionados para reduzir consumos e assegurar uma elevada longevidade), sendo os movimentos da carroçaria controlados o quanto baste para que não se sinta “perdido” fora da sua zona de conforto – os troços por estrada e auto-estrada de bom piso, sem grande sinuosidade.

Em cidade também convence: a visibilidade é boa (sobretudo a dianteira), as dimensões compactas facilitam a circulação por caminhos mais “apertados” e a resposta do motor permite evoluir com facilidade e prontidão. Por tudo isto, equilíbrio e facilidade de condução são, dinamicamente, as notas dominantes no novo HR-V.

Por este lote de atributos, a Honda pede €25 940 quando em causa está o nível de equipamento intermédio Elegance com que contava a unidade ensaiada, e que já inclui uma muito interessante dotação de equipamento de segurança passiva e activa, assim como de conforto. Extensa o suficiente para compensar a diferença de preço de €1200 para a variante Comfort, de acesso à gama. Problema poderá ser a comparação com alguns rivais, até de outros segmento, porventura menos dotados em termos mecânicos e de equipamento, mas mais acessíveis e com outra reputação no mercado – mais uma vez destacando-se o Nissan Qashqai, disponível desde €25 740 na variante 1.5 dCi de 110 cv.

O posicionamento comercial poderá ser decisivo para o êxito do HR-V entre nós: ainda que acompanhados de um equipamento de série generoso, os preços são um pouco elevados, e demasiado próximos dos praticados por alguns modelos de outro porte

O posicionamento comercial poderá ser decisivo para o êxito do HR-V entre nós: ainda que acompanhados de um equipamento de série generoso, os preços são um pouco elevados, e demasiado próximos dos praticados por alguns modelos de outro porte

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Encostos de cabeça dianteiros activos
Sistema de travagem de emergência em cidade
Sistema de alerta de colisão pela dianteira
Sistema de reconhecimento de sinais de trânsito
Sistema de alerta de saída involuntária da faixa de rodagem
Sistema de paragem de emergência
Assistente aos arranques em subida
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Fixações Isofix
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Cruise-control+limitador de velocidade
Bancos do condutor regulável em altura
Bancos dianteiros aquecidos
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Vidros eléctricos dianteiros+traseiros
Rádio com leitor de CD/mp3+ecrã táctil de 7″+entradas USB (2)/Aux/Video+6 altifalantes
Mãos-livres Bluetooth (telemóvel+áudio)
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Sensor de luz+chuva
Sensores de estacionamento dianteiros+traseiros
Travão de estacionamento electrico
Alarme
Jantes de liga leve de 16”
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit de reparação de pneus

 

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zyrgon