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Opel Karl FlexFuel

Artigo
Opel Karl FlexFuel

Visão geral
Marca:

Opel

Modelo:

Karl

Versão:

FlexFuel

Ano lançamento:

2016

Segmento:

Citadino

Nº Portas:

5

Motor:

1.0

Pot. máx. (cv/rpm):

73/6500

Vel. máx. (km/h):

170

0-100 km/h (s):

14,9

CO2 (g/km):

106 (GPL: 93)

PVP (€):

13 290/13 740

Gostámos

Facilidade de utilização, Autonomia, Custos de utilização, Habitabilidade, Agilidade em cidade

A rever

Estética pouco emotiva, Preço no limite superior da categoria

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Qualidade geral
6.0
Interior
8.0
Segurança
7.0
Motor e prestações
6.0
Desempenho dinâmico
6.0
Consumos e emissões
7.0
Conforto
7.0
Equipamento
6.0
Garantias
7.0
Preço
5.0
Se tem pressa...

Porventura o citadino mais lógico do momento – prático, espaçoso, bem construído e muito económico. A campanha de lançamento, em vigor até final de Junho, só serve para reforçar este último atributo

6.5
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Seguindo à risca a sua estratégia de propor, pelo menos, uma versão apta a consumir GPL em quase todos os seus modelos (e são já poucos os que a não oferecem), a Opel lança agora no mercado o Karl FlexFuel, ampliando aquela que já é a mais abrangente oferta do género em Portugal. Vantagem óbvia desta variante do citadino germânico, aliás partilhada por todos os seus congéneres, é a transformação para GPL ser integralmente realizada na fábrica pela própria marca, o que significa que se mantêm integralmente válidas as suas garantias, nomeadamente a mecânica.

Face a outras propostas do seu segmento, porventura mais arrojadas esteticamente, o Karl sempre se pautou por uma evidente racionalidade, e esta versão FlexFuel só vem reforçar essa característica. O motor de três cilindros e 999 cc oferece aqui 73 cv e 92 Nm, isto é, perde 2 cv e 3 Nm relativamente à sua versão que funciona unicamente a gasolina. Mas, em compensação, está apto a consumir um combustível que custa cerca de metade do que a gasolina, o que significa que, com cerca de sessenta euros, é possível encher os dois depósitos de combustível disponíveis: o de gasolina, com 32 litros, e o de GPL, com 24,8 litros.

Graças à gestão electrónica independente para cada tipo de combustível, é imperceptível para quem segue a bordo quando o motor troca o GPL pela gasolina, e vice-versa

Graças à gestão electrónica independente para cada tipo de combustível, é imperceptível para quem segue a bordo quando o motor troca o GPL pela gasolina, e vice-versa

Passemos, então, à prática. No arranque, o motor arranca sempre a gasolina, mas, por omissão, passa a consumir GPL logo que a sua temperatura de funcionamento o permite, já que as emissões de CO2 deste gás são inferiores às da gasolina. A alternância entre os dois modos de funcionamento é absolutamente imperceptível para quem segue a bordo, graças  à montagem de uma gestão electrónica independente para cada tipo de combustível, podendo o condutor, a qualquer momento, poder ele mesmo proceder a essa troca através de um botão colocado no extremo esquerdo do tablier.

Uma vez em marcha, o pequeno tricilíndrico continua a provar porque é um dos melhores representantes da sua categoria, mostrando-se suficientemente solícito, e exibindo um funcionamento suave e sem que o seu ruído se faça sentir notoriamente, a não ser a alto regime e nas situações de maior esforço – mas nada que perturbe excessivamente o bem-estar a bordo. Por outro lado, não só não é notória a ligeira perda de rendimento supracitada, como não existe uma diferença substancial de desempenho entre os dois combustíveis, a não ser nas recuperações, desfavoráveis, naturalmente, ao GPL (até pelo aumento do peso de 68 kg que esta transformação ditou), mas só sendo realmente evidente o défice nas situações mais exigentes.

Por omissão, o motor arranca a gasolina e passa para GPL logo que a sua temperatura de funcionamento o permite. O condutor pode sempre alternar, manualmente, entre os dois combustíveis através de um botão existente no tablier

Por omissão, o motor arranca a gasolina e passa para GPL logo que a sua temperatura de funcionamento o permite. O condutor pode sempre alternar, manualmente, entre os dois combustíveis através de um botão existente no tablier

A caixa manual de cinco velocidades, de comando suave e preciso, permite explorar convenientemente as características do motor para extrair do Karl FelxFuel o melhor que ele tem para dar: uma condução fácil em cidade e percursos surburbanos, que, afinal de contas, são a sua grande vocação, já que, em estrada aberta, a progressão para lá dos 140 km/h é já mais difícil, com tendência para aumentar na razão directa do número de passageiros e/ou carga transportados.

Os consumos, esses, são bastante contidos quando a gasolina é o combustível consumido, mais elevados quando o motor passa a funcionar a GPL, como é habitual. Ainda assim, a autonomia média, no primeiro caso, vai para lá dos 500 quilómetros, e no segundo supera os 400 km, o que significa que, com os tais €60,00, é possível percorrer mais de 900 quilómetros com relativa facilidade. E, lá está, volta aqui a ser preponderante o preço do GPL para concluir que, ainda assim, a economia de utilização é mesmo um dos grandes trunfos do Karl FlexFuek – contas feitas pela Opel, para quem percorra 25 mil quilómetros/ano, é fácil poupar cerca de €1000 a cada doze meses, o que está longe de ser despiciendo.

É em cidade e nos percursos suburbanos que o Karl FlexFuel se sente mais à vontade, tirando partido da vivacidade do motor, dos consumos contidos e da agilidade dinâmica

É em cidade e nos percursos suburbanos que o Karl FlexFuel se sente mais à vontade, tirando partido da vivacidade do motor, dos consumos contidos e da agilidade dinâmica

Quem o quiser comprovar, in loco, e em tempo real, pode contar com o auxílio do computador de bordo, mormente com as suas funções relacionadas com o consumo, que ajusta automaticamente os valores ao tipo de combustível consumido logo que se dá a comutação. Um atributo que ainda está longe de ser vulgar, e menos ainda nesta classe.

De resto, o Karl FlexFuel pouco ou nada se diferencia da sua já conhecida versão a gasolina. A carroçaria de linhas sóbrias garante, em contrapartida, uma habitabilidade de referência para o segmento, com a mala a oferecer os mesmos 215 litros na configuração de cinco lugares – quando o banco traseiro está rebatido, a capacidade máxima baixa de 1013 para 958 litros, por via da instalação do depósito de GPL sob o respectivo piso, no lugar normalmente ocupado pela roda suplente (aqui substituída por um kit de reparação de furtos). Num interior robusto e bem concebido, menção para a qualidade de construção de bom nível, sendo a de materiais muito razoável, ao nível dos melhores exemplos deste segmento.

Um dos mais espaçosos do momento, o interior prima ainda por uma elevada robustez, garantida por uma apreciável qualidade geral

Um dos mais espaçosos do momento, o interior prima ainda por uma elevada robustez, garantida por uma apreciável qualidade geral

Ao volante, a direcção assistida com função City, que a torna mais leve para facilitar as manobras a baixa velocidade, é mais um elemento que confirma a verdadeira vocação do Karl. Tal como desempenho dinâmico: muito ágil em ambiente citadino, e com reacções  sempre honestas e previsíveis, o Karl FlexFuel consegue ainda oferecer um apreciável nível de conforto, mesmo em mau piso (chegando a surpreender pela positiva neste particular, tendo em conta a sua curta distância entre eixos e a suspensão traseira por eixo de torção), o que o torna um automóvel bastante agradável de conduzir.

Voltando ao início: este Karl FlexFuel pode até nem ser um citadino da moda, daqueles que suscitam paixões num primeiro olhar. Mas é, indubitavelmente, uma das propostas mais racionais deste segmento. Face à versão a gasolina, custa mais €1300, que podem ser facilmente recuperados em pouco mais de um ano – daí para a frente, como soi dizer-se, é lucro! Mas, quem não queira esperar tanto, só terá que tomar a sua decisão até final do mês: até lá, a Opel tem em vigor uma campanha em que o Karl FlexFuel é proposto com um desconto de, justamente, €1300, o que significa que é vendido aos mesmo preço da versão a gasolina, o que significa que se começa a poupar logo a partir do primeiro quilómetro.

Sem despertar paixões, o Karl FlexFuel antes impõe-se por ser uma das propostas mais equilibradas da sua classe. E, também, uma das mais económicas

Sem despertar paixões, o Karl FlexFuel antes impõe-se por ser uma das propostas mais equilibradas da sua classe. E, também, uma das mais económicas

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais
Airbags de cortina
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Controlo electrónico de estabilidade
Ar condicionado
Cruise-control+limitador de velocidade
Computador de bordo
Banco do condutor com regulação em altura
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante regulável em altura
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com entrada USB
Mãos-livres Bluetooth
Retrovisores eléctricos
Vidros dianteiros eléctricos
Faróis de nevoeiro
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit de reparação de furos

Pack Style Jante Estrutural (€450 – inclui faróis de nevoeiro com luz de curva; alerta de saída de faixa de rodagem; jantes em liga estrutural de 15″)

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zyrgon