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Novo Ford Focus já chegou. O melhor de sempre desde €21 820

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Novo Ford Focus já chegou. O melhor de sempre desde €21 820

Duas décadas volvidas sobre o lançamento do modelo original, o Ford Focus entra na sua quarta geração, herdando o invejável legado de mais de sete milhões de unidades vendidas na Europa, e 16 milhões a nível mundial. Acabado de ser lançado em Portugal, é um modelo que a marca da oval azul anuncia ser “mais” em tudo o que o seu antecessor: em estilo, em espaço, em tecnologias de assistência à condução, em segurança, em conectividade – mantendo como um dos seus maiores trunfos uma apurada dinâmica, que dele sempre fez um exemplo da classe neste particular.

Acompanhando a actual tendência do mercado, o novo Focus também aposta forte na diversificação, com opções capazes de se ajustarem às preferências de cada qual. Para isso, começa por contar com três variantes de carroçaria: dois volumes e meios de cinco portas, carrinha Station Wagon, e três volumes de quatro portas (este último proposto apenas em determinados mercados).

Depois, existem os “ambientes”, que influenciam quer o estilo exterior como a definição do interior e, até, a dinâmica. O mais refinado Titanium; o mais desportivo ST-Line (deflector traseiro de maiores dimensões, difusor traseiro especifico, entradas de ar dianteiras adicionais e suspensão específica, mais firme e rebaixada); o mais exclusivo Vignale (aplicações em alumínio acetinado exteriores e interiores, tomada de ar dianteira de maiores dimensões, malha da grelha frontal especifica e um habitáculo bastante mais luxuoso); e o mais polivalente Active (no mercado no início de 2019, e disponível no hatchback e na SW, é a opção de inspiração SUV da gama, oferecendo, entre outras particularidades, uma altura ao solo 30 mm mais elevada, protecções inferiores do châssis dianteiras e traseiras, protecções dos guarda-lamas específicas e barras de tejadilho).

Com 4378 mm de comprimento, 1825 de largura e 1454 mm de altura na versão de cinco portas (4668 mm de comprimento na carrinha, cuja altura ascende a 1481 mm devido à inclusão das barras de tejadilho), o novo Focus é um modelo desenvolvido de raiz como um automóvel completamente novo, em cuja génese está a nova plataforma C2, capaz de assegurar-lhe uma rigidez torsional incrementada em 20%, com a rigidez das ancoragens da suspensão a aumentar 50%. Com uma distância entre eixos 53 mm mais generosa do que no modelo anterior, esta plataforma foi criada tendo ainda como objectivo proporcionar ao modelo mais eficácia, segurança e espaço interior, para passageiros como para bagagens, sem que tal implicasse um aumento excessivo das dimensões exteriores – e não há duvidas quanto à sua ampla habitabilidade, com destaque para o espaço para pernas atrás, oferecendo a bagageira uma volumetria que varia entre 375-1354 litros no cinco portas, e 608-1653 litros na carrinha.

Relativamente ao estilo, basta um primeiro olhar para comprovar a evolução que aqui regista a actual linguagem de design da Ford, sendo merecedores de destaque factores como os pilares dianteiros mais recuados, dos principais responsáveis pela silhueta mais dinâmica e distinta do novo Focus, marcado ainda pela apurada aerodinâmica, pelo longo capot, pela grelha de generosas dimensões e pelos farolins traseiros bipartidos. No interior, menção para o aumento da qualidade percebida, e efectiva, fruto do recurso a materiais mais nobres e de uma montagem mais rigorosa, sendo ainda digna de destaque a correcta ergonomia e a simplicidade de operação, para o que muito contribui, ainda, a supressão de boa parte dos comandos físicos até aqui existentes. Tudo para que o bom ambiente a bordo seja mais do que uma promessa.

A aposta na tecnologia é mais um trunfo a ter em conta no novo familiar compacto da Ford. Nesta quarta geração do Focus, passam a estar disponíveis, de série ou em opção, consoante as versões, soluções como o cruise control adaptativo com função Stop & Go, leitura de sinais de trânsito (ajusta automaticamente a velocidade do veículo aos limites legais) e centragem na faixa de rodagem; as ópticas dianteiras adaptativas com iluminação preditiva em curva, iluminação com base nos sinais de trânsito e assistente de máximos; a mais recente evolução do sistema de estacionamento automático; a travagem autónoma de emergência com alerta de colisão dianteira e detecção de peões e ciclistas; o assistente de manobras evasivas; a monotorização do ângulo morto com alerta de tráfego cruzado; a câmara de visão traseira; o alerta de sentido proibido; e a travagem pós-colisão. Este é também o primeiro modelo da Ford vendido na Europa a contar com head-up display, por sinal dos maiores e mais luminosos do mercado.

No cada dia mais determinante capítulo da conectividade, referência para a disponibilização do FordPass Connect, capaz de fazer do Focus um hotspot WiFi, ao qual podem ser ligados até dez dispositivos, e que inclui funções remotas como a localização do veículo; o estado do veículo (permite para verificar o nível de combustível, o estado do alarme ou vida útil do óleo, entre outras funcionalidades); o trancamento e destrancamento das portas; o arranque à distância (desde que equipado o veículo com caixa automática); e a chamada de emergência eCall. Claro que também não falta o carregamento por indução para smartphones.

Para assegurar uma dinâmica de excelência, o novo Focus dispõe de um controlo de estabilidade com vectorização de binário e recorre a um esquema de suspensões que, pela primeira vez, adopta uma diferente arquitectura para as motorizações mais dotadas. Com eixo de torção atrás nas versões 1.0 a gasolina e 1.5 Diesel, conta com configuração traseira de duplos triângulos e subchâssis nas restantes, recorrendo mesmo a um esquema especifico na derivação Station Wagon, devido ao reposicionamento dos amortecedores, cujo intuito é manter a eficácia com carga e optimizar a capacidade da bagageira.

As versões ST-Line distinguem-se, nesta matéria, pela suspensão rebaixada 10 mm, e pelo recurso a molas, amortecedores e barras estabilizadoras específicos, podendo o novo Focus ser equipado também com o sistema de amortecimento pilotado CCD. O selector de modos de condução, com as opções Normal, Sport e Eco, é atributo de todas as versões do modelo, a estes havendo que adicionar, nas variantes equipadas com o sistema CCD, os modos Comfort e Eco-Comfort – sendo exclusivos das derivações Active os modos Splipery e Trail.

A gama de motores, essa, é composta por duas opões a gasolina, e outras tantas a gasóleo. No primeiro caso, a oferta inclui as unidades 1.0 EcoBoost e 1.5 EcoBoost de três cilindros com turbocompressor, injecção directa, distribuição variável e filtro de partículas, as primeiras do mercado com esta arquitectura a contar com sistema de desactivação de cilindros, que lhes permite funcionar no modo de dois cilindros entre as 1250-4500 rpm quando em carga reduzida, para reduzir consumos e emissões.

O 1.0 EcoBoost é, então, proposto nas suas derivações de 85 cv (não disponível em Portugal), 100 cv e 125 cv, ao passo que o 1.5 EcoBoost está presente nas suas versões de 150 cv (exclusivo do nível de equipamento Vignale) e 182 cv (não comercializado no nosso país). Já na oferta a gasóleo marcam presença o novo 1.5 EcoBlue de 95 cv e 120 cv (no mercado luso apenas é disponibilizada a versão mais dotada) e o 2.0 EcoBlue de 150 cv. Para 2020, está prometida a chegada de um grupo motopropulsor híbrido.

De série, todos os novos Focus montam de série uma caixa manual de seis velocidades. Estando para as versões 1.0 EcoBoost de 125 cv, 1.5 EcoBoost de 150 cv, 1.5 Ecoblue de 120 cv e 2.0 EcoBlue de 150 cv a nova caixa automática com conversor de binário e oito relações.

Em terras de Espanha, mais concretamente na região de Alicante, foi possível tomar um primeiro contacto dinâmico com a quarta geração do Focus. Como sempre foi apanágio do modelo, este é um seu atributo de (grande) peso, um domínio em que agora se revela melhor do que nunca, e em que continua a ser uma das referências incontornáveis da classe, sendo manifesto que a interacção entre o condutor e a máquina, o prazer na tarefa da condução, foi uma das principais apostas da Ford e dos seus técnicos nesta nova geração do seu familiar compacto.

Não são, de facto, necessários muitos quilómetros para identificar o pisar refinado e assertivo, o tacto preciso de todos os comandos, com o novo Focus a conseguir uma espécie de quadratura do circulo ao revelar-se mais ágil, mais eficaz e mais confortável do que o seu antecessor, A suspensão garante precisão e rapidez na inscrição em curva, assim como um correcto controlo dos movimentos da carroçaria, ao mesmo tempo que absorve com competência a generalidade das irregularidades do piso. A direcção precisa e directa, a caixa manual suave, rápida e precisa, os travões eficientes, são outros dos elementos que fazem da condução do novo Focus um verdadeiro prazer e um dos seus trunfos mais apelativos, mesmo nas suas versões mais acessíveis e mecanicamente menos poderosas.

Parecem, pois, não faltar argumentos ao novo Focus para continuar a ser um dos modelos mais bem sucedidos da já longa história da Ford, e, quiçá, para se manter como a sua proposta mais popular no mercado português. Para tal também tenderá a contribuir uma política comercial competitiva, em que a versão de acesso 1.0 EcoBoost Business de 100 cv é proposta por €21 820, orçando o 1.0 EcoBoost ST-Line de 125 cv em €24 143, o 1.5 EcoBlue Business de 120 cv em €26 800 e o 2.0 EcoBlue ST-Line de 150 cv em €34 397. Para motorizações e níveis de equipamento idênticos, os preços praticados pela Focus SW são de €21 981, €25 067, €27 591, e €36 116; ao passo que o mais luxuoso Vignale é disponibolizado a partir de €27 319 com o motor 1.0 EcoBoost de 125 cv (€28 243 no caso da versão ST), de €30 402 com o motor 1.5 EcoBoost de 150 cv (€31 516 para a variante ST), de €31 396 com o motor 1.5 EcoBlue de 120 cv (€32 663 na carrinha) e de €38 114 com o motor 2.0 EcoBlue de 150 cv (€39 293 na derivação ST).

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zyrgon