Graham Silverstone Skeleton RS
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A Graham dotou a sua linha Silverstone de uma ramificação de estética mais sofisticada e técnica. De mostrador esqueletizado e visual mais contemporâneo com uma criteriosa utilização da cor, o Silverstone Skeleton RS está aí para as curvas.
O emblemático Chronofighter já tinha sido agraciado com novos tamanhos e múltiplas variações do conceito da alavanca de arranque do cronógrafo. O estilizado Swordfish foi recentemente dotado de um novo tamanho. O desportivo Silverstone vinha alternando cores e tamanhos, mas sem uma mudança verdadeiramente estrutural… até que surgiu o Silverstone Skeleton RS – uma ramificação mais técnica e sofisticada da linha mais racing da Graham, cuja única ligação com a versão regular parece ser apenas o nome, a função cronográfica e a inspiração automobilística.
O Silverstone Skeleton RS foi oficialmente apresentado no final de movembro e só estará disponível no mercado português no início de 2014, mas o CEO da Graham – Eric Loth – já havia levantado a ponta do véu numa conversa connosco no passado mês de abril, tendo mesmo destacado o novo crónografo num vídeo que fez para a Espiral.TV. Sim, sete meses antes da sua divulgação para a imprensa através da difusão de um press release via e-mail (não temos culpa que ele tenha um fraquinho por Portugal e pelos seus amis portugais…). Aqui está o vídeo, com a menção ao Silverstone Skeleton RS entre o Geo.Graham Tourbillon Orrery e a nova versão feminina do Chronofighter.
O novo Silverstone Skeleton RS é mais uma prova do amor pelo desporto motorizado e por todo o imaginário que o rodeia. O aspeto agressivamente técnico e cores distintas entre as três versões lançadas confirmam-no, segundo Eric Loth – que é ele próprio um condutor de corridas ao volante do seu Porsche e que tem um longo historial de patrocínio a escuderias: “Queria um relógio que fosse agressivo, muito técnico e que satisfizesse a necessidade que nós, pilotos, temos em nos diferenciar através do uso da cor”.
Mas a cor é criteriosamente utilizada no meio do tom antracite geral do relógio, ao contrário dos modelos Silverstone da linha regular – esses sim, personificando um autêntico festival cromático através da combinação de cores (por exemplo: azul forte e amarelo; laranja e azul claro) ou do contraste (verde com preto, vermelho com preto). No novo Silverstone Skeleton RS, a cor surge como complemento mais discreto em três diferentes versões em edição limitada de 250 peças associadas precisamente a três cores distintas: o vermelho, o azul e o verde.
Muito mais do que a cor, é a tecnicidade que domina o visual do Silverstone Skeleton RS. “Quis mergulhar ainda mais fundo na temática das corridas automobilísticas e fazer algo de verdadeiramente único que fosse tipicamente Graham mas de modo ainda mais enfático», refere Éric Loth; «é um relógio que tem tudo a ver com as corridas, com materiais de ponta, com performance e resiliência – é um relógio 100 por cento técnico”.
O mostrador apresenta diversos tons de cinzento/antracite e é parcialmente esqueletizado, contribuindo para o nome de batismo da peça; vê-se o escape e a roda do balanço, sendo também possível apreciar a parte mecânica do Calibre G1790 de corda automática através de uma surpreendente escotilha aberta lateralmente na caixa às 10 horas. Quando a luz entra por essa abertura, o efeito no mostrador é espectacular.
Esse simbólico passaporte para o coração mecânico do Silverstone Skeleton RS é apenas um de muitos detalhes de um relógio que arquitetonicamente não tem precedente na coleção da Graham. A caixa é completamente nova, com um pujante diâmetro de 46 milímetros e uma luneta em cerâmica com escala taquimétrica que está acoplada de modo especial – com um anel de alumínio colorido (com a respetiva cor da edição limitada) decorado em motivo Clous de Paris. Em vermelho Benfica, verde Sporting e azul Porto – para que todos fiquem contentes… ou quase todos, porque eu até sou da Académica!
Mais informações Graham
Texto: Miguel Seabra
