Rolls-Royce Cullinan Black Badge: o lado negro…
Cullinan Black Badge é o nome da mais recente, e poderosa, versão daquele que ºe considerado como o mais refinado, e caro, SUV do mundo. É, também, depois do Wraith, do Ghost e do Dawn, o mais recente membro da gama da Rolls-Royce a integrar a sua família de modelos especiais, destinados a uma clientela ainda mais específica.
Como o seu próprio nome indica, uma das principais características do Cullinan Black Badge é o seu visual, exterior e interior, obviamente dominado pelo preto. A pintura da carroçaria, por exemplo, além de ser composta por dez camadas de tinta preta e de verniz, é polida manualmente, exibindo uma profundidade anunciada como única para uma cor sólida.
Ao mesmo tempo, a célebre estatueta do Spirit of Ecstasy é em preto cromado de alto brilho; o logótipo do duplo “R” da marca britânica, presente na frente, nos flancos e na traseira, assume uma nova interpretação em prata sobre preto; e a moldura da grelha, a pega da mala, as tomadas de ar e as ponteiras de escape, entre outros elementos, dispõem de um acabamento cromado escurecido. Tudo isto é complementado pelas novas jantes forjadas de 22” de desenho exclusivo, através das quais são visíveis as primeiras pinças de travão coloridas de sempre da Rolls-Royce – no caso em vermelho, sinónimo das suas superiores capacidades, para lidar com o superior rendimento do motor.
No interior, integralmente revestido a pele preta, adornada por um friso, igualmente em pele, mas de cor amarela, o principal elemento de destaque será, porventura, o inédito acabamento em fibra carbono à vista de padrão geométrico e efeito tridimensional, dotada de seis camadas de verniz polido à mão, num processo que demora 21 dias a executar, e inclui nada menos do que 23 peças. Impossível não referir, igualmente, o revestimento interior do tejadilho, que inclui 1344 luzes de fibra óptica, replicando o céu visto de noite, e aqui complementado por oito estrelas cadentes que vão sendo iluminadas de forma aleatória, sobretudo na secção dianteira do habitáculo.
Quanto à mecânica, o motor 6.75-V12 não só conta com um novo sistema de escape, senhor de uma sonoridade mais encorpada, como ganhou 29 cv e 50 Nm, passando a disponibilizar 600 cv de potência e um binário máximo de 900 Nm. Para tornar a condução mais envolvente, tanto a caixa automática ZF de oito velocidades como as suspensões foram reajustadas.