508 Peugeot Sport Engineered: híbrido plug-in é o mais potente de sempre
A Peugeot anuncia o novo 508 Peugeot Sport Engineered como uma montra tecnológica; como o seu mais potente automóvel de produção em série de sempre; e como o primeiro membro da sua nova linha Peugeot Sport Engineered, desenvolvida pelos técnicos da Peugeot Sport, a divisão desportiva da casa de Sochaux. Este novo híbrido plug-in de altas prestações estará disponível para encomenda já a partir de meados de Outubro, nas versões berlina e carrinha, e assinala, ainda, o anúncio oficial do regresso da marca do leão, a partir de 2022, ao Campeonato do Mundo de Resistência, e logo na categoria rainha LMH (Le Mans Hypercar).
Face aos restantes membros da família 508, o novo 508 Peugeot Sport Engineered distingue-se, visualmente, e no exterior, pela assinatura luminosa dianteira Kryptonite com linha de três garras, evocativa da nova identidade da Peugeot Sport; pelos farolins traseiros inspirados nos do 504 Coupé; pela aplicação do monograma Kriptonite em verde na grelha polida, nos pára-choques e nas conchas; pelos emblemas em preto; e pelas três cores de carroçaria: um tom de cinzento específico, preto e branco. Habitáculo e bagageira oferecem a mesma volumetria das versões “normais”, destacando-se no interior o i-Cockpit com volante compacto com três garras; os elementos distintivos Peugeot Sport Engineered; o head-up display totalmente digital com grafismo animado; o sistema de infoentretenimento com ecrã táctil de 10”; os bancos com revestimento “confort-fit” (uma combinação de pele, malha 3D e Alcantara); as costuras duplas em cinzento e verde Kryptonite; e o sistema de som de alta fidelidade Focal proposto de série.
Contudo, e como se esperaria, acaba por ser a mecânica aquilo que realmente faz a diferença no 508 Peugeot Sport Engineered. O grupo motopropulsor conjuga o motor 1.6 turbo a gasolina de 200 cv e 300 Nm com um motor eléctrico dianteiro (integrado na caixa automática de oito velocidades, com 110cv e 320Nm) e um motor eléctrico traseiro (com 113 cv e 166 Nm), o que garante a tracção integral e um rendimento combinado de 360 cv cv e 520 Nm, para prestações que não são, de todo, despiciendas para um automóvel com 1850 kg de peso (1875 kg no caso da carrinha): 5,2 segundos nos 0-100 km/h; 24,5 segundos nos 0-1000 m; 3,0 segundos nos 80-120 km/h; velocidade máxima electronicamente limitada a de 250 km/h; emissões de CO2 de 46 g /km; consumo combinado de 2,03 l/100. Por seu turno, a bateria de iões de lítio com 11,5 kWh garante uma autonomia de 42 km no modo totalmente eléctrico, podendo ser recarregada em 7h00m numa tomada de corrente doméstica: em 4h00m numa tomada a 16 Ampére; e em 1h45m numa Wallbox a 32 Ampére (o carregador de bordo de 3,7 kW é incluído de série, sendo em opção proposto um de 7,4 kW.
À disposição do utilizador estão cinco modos de condução: Eletric (propulsão exclusivamente eléctrica, disponível até aos 140 km/h); Comfort (modo híbrido combinado com o amortecimento mais macio); Hybrid (o sistema alterna automaticamente entre a propulsão térmica ou eléctrica, em função das circunstâncias do momento); Sport (máxima performance, actua também sobre a direcção, o amortecimento e a resposta do acelerador; e 4WD (tracção integral activa em permanência). Obviamente, a afinação do châssis, a cargo dos técnicos da Peugeot Sport, também foi ajustada para condizer com a vocação do modelo, sendo aqui de destacar o ammortecimento pilotado com três níveis de intensidade (Comfort, Hybrid e Sport); a menor altura ao solo; as vias alargadas 24 mm na frente e 12 mm atrás; o sistema de travagem com discos dianteiros com 380 mm de diâmetro e pinças fixas Peugeot Sport de quatro pistões; e as jantes de 20” revestidas por pneus Michelin Pilot Sport 4S de medida 245/35.