Novo Mitsubishi Eclipse Cross PHEV já em Portugal desde €46 728
Já pode ser adquirido no mercado português o novo Mitsubishi Eclipse Cross PHEV, a mais recente evolução do modelo lançado em 2017, ano em que se comemorou o centenário do seu construtor. Desde então, a marca dos três diamantes, hoje integrada na aliança de que também fazem parte Renault e Nissan, chegou a anunciar tanto o seu abandono da Europa, como a sua manutenção no mercado do Velho Continente, para a qual o seu SUV compacto tenderá a ser determinante.
Face ao modelo original, o Eclipse Cross PHEV conta com algumas alterações em domínios relativamente aos quais os seus proprietários teceram algumas críticas, casos do design da secção traseira, do volume da bagageira e da economia de combustível (saiba mais aqui). Mas dúvidas não restarão de que a principal modificação foi mesmo a introdução de um grupo motopropulsor híbrido plug-in idêntico ao montado no Outlander, por sinal, a única opção de motorização disponível em Portugal, em que se combinam um motor eléctrico dianteiro (82 cv/137 Nm), um motor eléctrico traseiro (95 cv/195 Nm), um motor 2.4 a gasolina de ciclo de Atkinson (98 cv/211 Nm), um gerador de 72 kW, e uma bateria de iões de lítio a 300 Volt, com 13,8 kWh de capacidade.
Com uma potência combinada de 190 cv, para praticamente duas toneladas de peso, o Eclipse Cross PHEV consegue percorrer, em modo totalmente eléctrico (disponível até aos 135 km/h), 45 km no ciclo WLTP, e 55 km em meio urbano. Os valores anunciados para consumos e emissões são de 2,0 l/100 km e 46 g/km, respectivamente, podendo a bateria ser recarregada em cerca de 4h00 numa tomada de 230 cv a 16 A; em cerca de 6h00 numa tomada de 230 cv a 10 A; em 25 minutos (80% da carga) num posto de carregamento rápido; e em 30 minutos (80% da carga) em andamento, através do modo Charge – tarefa a cargo do gerador de bordo, quando alimentado pelo motor a gasolina (existe ainda um modo Save, que permite manter a carga da bateria para utilização posterior do modo 100% eléctrico).
Tal como no Outlander, um dos grandes trunfos desta solução é ter sempre por base a propulsão eléctrica, sendo o motor de combustão interna chamado a intervir apenas em situações específicas: quando a carga da bateria já não é de molde a fazer mover, por si só, o veículo através dos motores eléctricos; ou quando se superam os 135 km/h. Deste modo, estão disponíveis os modos de funcionamento totalmente eléctrico; hibrido em série (utilizável até aos 135 km/h, o funcionamento do motor a gasolina destina-se apenas a carregar a bateria através gerador, ou, caso não seja utilizado durante 89 dias, a assegurar a manutenção do catalisador e do sistema de injecção); e híbrido paralelo (automaticamente activado acima dos 135 km/h, o motor a gasolina anima rodas dianteiras, sendo em permanência auxiliado pelo motor eléctrico traseiro). Ao mesmo tempo, as patilhas no voçante permitem fazer variar, em seis níveis, a intensidade da regeneração de energia em desaceleração.
Por dispor de um motor eléctrico por eixo, e de um veio de transmissão a unir os dois eixos, o Eclipse Cross PHEV é um tracção integral permanente, em que o funcionamento do sistema S-AWC é ajustado em função dos cinco modos de condução seleccionáveis: Tarmac (estrada alcatroada), Gravel (estrada não alcatroada), Snow (estrada com neve ou gelo), Normal (todos os tipos de piso) e Eco (mais eficiente em termos de consumo, e destinado a uma utilização em estrada alcatroada). De referir, ainda, o centro de gravidade 30 mm mais baixo do que o anterior Eclipse Cross com motor de combustão, e 10 mm mais baixo do que no Outlander PHEV; a distribuição do peso de 55% par a frente e 45% para trás; a direcção com assistência eléctrica revista; os novos amortecedores; as molas com maior curs; e os pneus com menor resistência ao rolamento.
No mercado luso, o novo Eclipse Cross PHEV é disponibilizado com um único nível de equipamento, denominado eMotiom, sendo proposto, na fase de lançamento, a parir de €46 728 para os clientes particulares, e por €32 990+IVA para as empresas, que beneficiam, ainda, do escalão de 10% de tributação autónoma, e deverão ser os seus principais adquirentes. De série são oferecidos elementos como jantes em liga de 18”, revestidas por pneus de medida 225/55; iluminação exterior integralmente por LED; as barras de tejadilho; câmara de estacionamento traseira; bancos em pele e Alcantara (os dianteiros aquecidos); head-up display; volante multifunções em pele; Bluetooth; cruise control com limitador de velocidade; arcondicionado automático bizona; e sistema de infoentretenimento com ecrã de 8”, entre outros.
