A Circulação em Rotundas
O sistema de circulação rodoviária é uma complexa teia de elementos que visam facilitar a circulação e a mobilidade dos utentes das vias. Termos como “faixa de rodagem”, “via de trânsito” ou “berma” estão tipificados no Código da Estrada, daí a sua importância por terem “força de lei”.
De entre os diversos elementos que constituem o sistema de circulação rodoviária há um que assume especial importância: as rotundas. Portugal, muitas vezes na gíria popular apelidado de “o país das rotundas”, aparenta ter neste elemento circular a solução para todos os problemas de trânsito e circulação nas estradas.
No entanto as rotundas, por si só, estão longe de serem uma solução se os condutores não assumirem também eles alguns princípios de circulação. A circulação em rotundas existe para facilitar a vida dos condutores, sendo por isso um processo que se pretende simples e célere. Cabe aos condutores algumas normas de conduta.
- a) Se o condutor pretende tomar a primeira saída da rotunda, deve ocupar dentro desta a via mais à direita, sinalizando antecipadamente quando pretender sair;
- b) Se o condutor pretende tomar qualquer das outras saídas, deve ocupar dentro da rotunda a via de trânsito mais adequada, aproximando-se progressivamente e em segurança da via mais à direita (sugerimos durante esta manobra, que sinalize a marcha com o pisca ligado para a esquerda). Faça sinal para a direita depois de passar a saída imediatamente anterior à que pretende utilizar e mude para a via de trânsito da direita antes da saída que pretende tomar, sinalizando antecipadamente e em segurança com o pisca quando for sair.
É importante usar e abusar do pisca para sinalizar as manobras, bem como adequar a velocidade à rotunda e tentar sempre ter uma visão periférica ao volante de tudo o que se passa à nossa volta.
João Moura
Chefe do Núcleo de Protocolo, Marketing e Assessoria Técnica do Gabinete de Imprensa e Relações Públicas da PSP