Carlos Tavares redefine estratégia para PSA
Carlos Tavares já definiu a estratégia que a PSA deve seguir nos próximos anos para regressar aos resultados positivos, invertendo assim o ciclo de prejuízos de 7,5 mil milhões de euros registado nos dois últimos anos e meio, sob a batuta de Phillipe Varin. O português aponta diversos pontos a melhorar pelo grupo gaulês, entre os quais se destacam o excesso de modelos (com vários deles a canibalizarem-se mutuamente) ou a ausência de rentabilidade na Rússia e na América Latina
“Back in the Race” de seu nome, o plano gizado pelo novo CEO da PSA visa aumentar em 2% o lucro operacional da empresa em 2018, valor que deverá crescer para 5% em 2019-2023. Ao mesmo tempo, o investimento em Investigação e Desenvolvimento passará de 7% para 8% dos lucros nos próximos três anos.
Para tal, um dos factores essenciais será a redução da gama de 45 para 26 modelos (13 Peugeot, 7 Citroën e 6 DS), autonomizar a DS enquanto marca, incrementar a presença nos mercados fora da Europa (com particular ênfase na China, e na parceria aí estabelecida com a Dongfeng) e incidir com outro foco nos segmentos mais lucrativos do mercado. Em 2022, a DS deverá contar com seis modelos. Entre 2014 e 2017 serão lançadas três novas propostas; no período 2018-2020 chegarão ao mercado cinco novas gerações de modelos já existentes. A sua actividade concentrar-se-á numa berlina e num SUV, de modo a aumentar as suas vendas fora da Europa de 13% em 2013 para 60% em 2020.
