A propósito da Web Summit que por estes dias ocorre em Lisboa, achei lamentavelmente hilariante o conteúdo do discurso do primeiro ministro Costa na abertura do evento, o qual só pode ter sido escrito por algum humanóide, tipo Sophia, que não vive por cá.
Burocracia controlada e em decrescimento? Ambiente fiscal estável e atraente? Em Portugal? Será que temos outro primeiro-ministro que não conhece a tributação das empresas, seja em sede de IRC, da aberrante Tributação Autónoma e das Derramas?
Como pode pensar-se (e dizer-se) que o ambiente tributário em que um imposto (IRC) que nos últimos 25 anos viu 728 alterações é estável e propicio ao investimento empresarial? [...]
A moda dos eléctricos tem levado a que cada vez mais “especialistas” venham a anunciar o fim do motor de combustão. Sou de opinião que esse anúncio é um pouco precipitado, por várias razões sobre as quais já tive hipótese de me debruçar. Mas há algo que é incontornável,: s exigências ambientais, e as consequências que daí advêm para os motores, em termos de consumos e emissões, não vão diminuir, e, portanto, os motores de combustão vão ter de evoluir.
No último artigo sobre motores Diesel limpos, discuti um pouco o estado da arte dos motores Diesel actuais e o quão complicado (e caro, mas não impossível) é produzir um motor a gasóleo limpo. O que é um problema, pois, se [...]
25 500 pessoas perderam a vida em acidentes rodoviários no espaço da União Europeia no ano passado. E 135 000 ficaram gravemente feridas. Uma elevada percentagem destas pessoas dependerá de terceiros para o resto das suas vidas.
Portugal contribuiu para esta hecatombe com 563 vidas perdidas e 1999 feridos com gravidade.
Perante estes números, importará falar da posição de Portugal no ranking dos países da União Europeia, mesmo quando sabemos que os últimos 12 anos foram de consistente melhoria? Não nos parece. Tudo o que a Administração do Estado possa ter feito, o contributo que cada um de nós deu para melhorar estes números, não são mais do que uma obrigação. A [...]
Citando a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) sobre a condução e as condições meteorológicas adversas, esta entidade afirma que as condições meteorológicas que caracterizam o outono e o inverno são fator de risco acrescido na condução. Chuva, nevoeiro, gelo e neve alteram substancialmente as condições da circulação rodoviária, cabendo ao condutor adotar comportamentos ajustados a estas situações e adaptar a condução às várias circunstâncias com que vai sendo confrontado.
Os principais fatores que concorrem para uma maior perigosidade da condução sob condições meteorológicas adversas são: má visibilidade, perda de aderência e maior desgaste da viatura. Para [...]