A Silly Season deste ano aqueceu para além do habitual. Tristemente, pela irradiação das labaredas na nossa maltratada floresta. Divertidamente, por uma bem-sucedida ação promocional da editora Gradiva, a propósito do lançamento de um livro de José António Saraiva.
De fato, quer a imprensa quer as redes sociais acolheram o fogo da indignação, de insultos vários, de dúvidas sobre a idoneidade e a saúde mental do JAS. Atacavam o autor por, supostamente atraiçoar valores e princípios da ética jornalística, designadamente os que colocam em causa as fontes e o depósito da sua confiança.
As fontes alimentam os jornalistas e estes alimentam as fontes. Um circulo de interesses, [...]
Um tema que já várias vezes abordei é o dos motores de aviação, especialmente aqueles concebidos por altura da segunda grande guerra, que representam em muitos aspectos, na minha opinião, o expoente máximo da engenharia de motores. A procura pelo desempenho máximo levou a que várias soluções menos convencionais tenham sido testadas, com variáveis níveis de sucesso.
Uma das características de um motor a quatro tempos é a necessidade de existência de válvulas na câmara de combustão, que vão controlar a admissão de mistura fresca e a exaustão de gases de escape. A solução mais comum (de tal modo que muitas vezes nem se põe a hipótese de haver outra possível) é o uso de válvulas [...]
A circulação em rotundas sempre gerou e continua a gerar grandes discussões, quer na interação entre condutores, quer na atribuição de responsabilidades pelas seguradoras e mesmo em processos judiciais.
A circulação em rotundas encontra-se legislada pelas regras do Código da Estrada (Lei 72/2013 de 3 de setembro), nomeadamente o Artigo 14.º-A que no seu número primeiro diz que “O condutor deve adotar o seguinte comportamento: a) Entrar na rotunda após ceder a passagem aos veículos que nela circulam, qualquer que seja a via por onde o façam; b) Se pretender sair da rotunda na primeira via de saída, deve ocupar a via da direita; c) Se pretender sair da rotunda por [...]
Quando a Liberty Media foi anunciada como a nova dona da F1, substituindo a CVC na detenção da maioria das acções da empresa, ninguém pensou, nem ,de perto nem de longe, que num pequeníssimo espaço de tempo houvesse tanta modificação para registar.,
Para começar, Bernie Ecclestone, que parecia ainda de pedra e cal na continuação da liderança daquele que foi e é um caso de sucesso de sua autoria, aparece, de repente, um pouco posto de parte e em dificuldade pelos novos donos, ou, pelo menos, pelos administrador Chase Carey – o homem do bigode a disfarçar uma costura no lábio resultado de um acidente de viação. O homem que, em Singapura, visitou todos os chefes de equipa para os [...]