Citroën C4 renova-se e chega a Portugal em Março
A introdução de uma nova assinatura de iluminação diurna, em LED, e a implementação de ópticas com efeito tridimensional são o lado mais visível, mas provavelmente menos importante, daquele daquele que é o restyling do Citroën C4, o pequeno familiar da marca do “double chevron”. As alterações visuais são apenas uma pequena faceta (que também se fez acompanhar de novas jantes de 17″ e de duas novas cores) de uma renovação que assenta sobretudo na área da tecnologia e da mecânica. Desaparecem da gama muitas das antigas motorizações para dar lugar a motores inédito, como é o caso dos Diesel 1.6 BlueHDI com 100 e 120 cv, além do dois litros de 150 cv; mantém-se, isso sim, na gama, o antigo 1.6 e-HDI 115 cv exclusivamente associado à caixa robotizada que lentamente vai saindo de cena na Citroën – mais tarde chegará, para todos os outros motores, a opcional caixa automática com seis velocidades (conversor de binário) de origem Aisin. No lado dos motores a gasolina, destaque para o 1.2 THP com 110 e 130 cv, este último um “velho conhecido” do C4 já que fez parte da fase final da vida do pré-restyling.
Entre as novidades “tecnológicas”, é de salientar a introdução de um novo ecrã táctil de 7″, idêntico ao que é hoje utilizado no Peugeot 308, o hill-holder, e, ainda, o acesso mãos-livres. Mas não só: também o sistema de ângulo morto e o avisador de transposição involuntária de faixa fazem parte da panóplia tecnológica de que o C4 passa a dispor. As alterações mecânicas que modificassem a relação conforto-comportamento (com a qual a Citroën considera estar satisfeita) ficam para outras núpcias, com o C4 a apresentar precisamente os mesmos predicados que na versão pré-restyling: amortecimento tendencialmente suave e, agora, ainda melhor isolamento acústico.
A gama do renovado Citroën C4 será composta pela tradicional estrutura de gama da marca – por ordem crescente de equipamento, Live, Feel e Shine -, existindo por agora uma versão denominada Feel Edition que acrescenta ao nível de equipamento intermédio o Pack City (sensores de estacionamento, rebatimento dos espelehos, tomada de 12V na bagageira e friso cromado no rebordo do pára-choques), as novas jantes de liga leve 17″ Miami, os vidros e o óculo traseiros escurecidos e, ainda, o ecrã táctil de 7″. O “upgrade” custa, em média, face à versão Feel dita convencional, mais 800 euros.
Os preços do Citroën C4 arrancam nos 21 008 euros referentes ao motor a gasolina 1.2 110 cv na versão de equipamento Live, sendo necessário mais €3400 para fazer o “upgrade” para a versão de 130 cv, apenas disponível a partir da versão intermédia de equipamento, a Feel. Segue-se a panóplia de motores Diesel, liderada pelos 23 808 euros do BlueHDI 110 cv na versão Live, com a versão de 120 cv disponível, tal como acontece nos motores a gasolina, na versão intermédia; custa, por isso, €26 108. Por fim, resta falar dos “marginais” Diesel e-HDI 115 cv, disponível a partir dos 27 108 euros, e do 2.0 BlueHDI 150 cv, apenas disponível na versão topo-de-gama por um preço de 31 808 euros.
Informações mais detalhadas sobre o modelo estarão disponíveis na próxima edição digital da Absolute Motors, nas “bancas digitais” a partir do dia 4 de Março. Não perca!