Citroën Cactus ganhará designação C4
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Foi recentemente revelado pela Citroën o mais recente concept da casa do double chevron, o Cactus, que terá a sua estreia mundial no Salão de Frankfurt. Mas enquanto todas as atenções se centram no protótipo que estará à vista de todos no certame alemão, os engenheiros franceses trabalham já na sua versão de produção, que será inserida na gama C4 e deverá ser comercializada já a partir dos primeiros meses de 2014. Este Cactus deverá mesmo marcar a linguagem de design da marca francesa para os seus modelos.
Pelas imagens obtidas durante uma sessão de testes em estradas francesas, a volumetria do modelo de produção será similar à do protótipo, devendo manter-se os 4210 mm de comprimento, 1745 mm de largura e 1530 mm de altura. No entanto, as semelhanças deverão ficar por aqui, excepção feita às jantes, que são iguais às das imagens que vemos do Cactus.
O pilar C do concept será trocado por um mais convencional e o mesmo acontecerá com o pilar B, inexistente no concept e presente nesta unidade de testes, o que leva a que as portas traseiras de abertura invertida sejam substituidas por umas convencionais, com puxadores, algo que o protótipo que será apresentado em Frankfurt também não tem. As barras do tejadilho também serão para sair.
A dianteira do C-Cactus tem um aspecto mais tradicional que a do Cactus, desaparecendo os faróis rasgados junto ao capot, substitudos por grupos ópticos colocados mais abaixo, dentro do pára-choques. A grelha dianteira também é diferente. Observam-se nas imagens uma entrada de ar inferior inexistente no Cactus e não se conseguem vislumbrar reminiscências do sistema airbump, que consiste em várias zonas da carroçaria cobertas com uma película com pequenas bolsas de ar, com o objectivo de resistir aos pequenos impactos, e que se rumoriza poderiam fazer parte do modelo de produção.
Quanto a motores, o sistema HybridAir (que une um motor térmico a gasolina a um sistema de ar comprimido e um motor hidráulico) não deverá passar para o modelo de produção, devendo este adoptar propulsores convencionais na sua gama, Diesel e a gasolina. O mais certo é que se mantenham em funções o 1.4 VTi de 95 cv na oferta a gasolina e o 1.6 e-HDi com os mesmos níveis de potência actuais (90 cv e 115 cv) e o 2.0 HDi de 150 cv.