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DS 7 Crossback BlueHDI 180 Automatic Grand Chic

Artigo
DS 7 Crossback BlueHDI 180 Automatic Grand Chic

Visão geral
Marca:

DS

Modelo:

7 Crossback

Versão:

BlueHDI 180 Automatic Grand Chic

Ano lançamento:

2018

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

2.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

180/3750

Vel. máx. (km/h):

218

0-100 km/h (s):

9,4

Consumos (l/100 km):

4,4/4,9/5,6
(Extra-urbano/Combinado/Urbano)

CO2 (g/km):

128

PVP (€):

57 258/65 958 (unidade testada)

Gostámos

Conforto, Tecnologia a bordo, Facilidade de condução, Economia de utilização, Habitabilidade, Imagem distinta e apelativa

A rever

Pormenores de montagem, Preço elevado, Modo Sport/ausência de modo de condução personalizável

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Qualidade geral
7.0
Interior
9.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
8.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
9.0
Equipamento
9.0
Garantias
6.0
Preço
5.0
7.6
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DS 7 Crossback. Não fosse este o segmento da moda, foi num SUV que a jovem marca de luxo do Grupo PSA decidiu apostar para lançar o seu primeiro modelo na Europa desde que se tornou independente das suas homólogas no seio do conglomerado francês.

Assente na plataforma modular EMP2, a mesma que serve, entre outros, os Peugeot 3008 e 5008, mas aqui dotada de suspensão traseira independente, do tipo multilink, é um modelo que aposta forte, acima de tudo, numa vasta gama de opções de personalização, na profusão de tecnologia de vanguarda, na exclusividade e num design capaz de marcar, realmente, a diferença… pela positiva! Aqui em análise, uma das suas versões mais refinadas, animada pelo motor turbodiesel 2.0 BlueHDI de 180 cv, e dotada do nível de equipamento Grand Chic, da inspiração Opera e ainda de alguns extras que muito contribuem para lhe garantir um elevado agrado de utilização.

Não há como negar que, visualmente (e não só), esta é a melhor criação, até ao momento, da DS, e que a estética é mesmo um dos maiores atributos do novo DS 7 Crossback. Senhor de um porte respeitável, impõe-se, também, pela sua aparência distinta e elegante, a que poucos conseguirão ficar indiferentes, garantida por linhas muito bem conseguidas, em que o losango que integra o emblema da DS e serve de base ao logótipo da marca, evocativo de um diamante, está presente um pouco por toda a parte. Destaque especial, neste particular, para a secção dianteira, dominada pela sobredimensionada grelha hexagonal e pelos esguios grupos ópticos por LED, e para as opcionais e apelativas jantes de 20” instaladas na unidade testada.

É impossível ficar indiferente ao estilo do DS 7 Crossback, capaz de combinar, de modo muito feliz, originalidade, classe e distinção

É impossível ficar indiferente ao estilo do DS 7 Crossback, capaz de combinar, de modo muito feliz, originalidade, classe e distinção

O bom gosto, o requinte e o “incontornável” losango têm plena correspondência no interior, onde impera um ambiente sóbrio, mas refinado, graças a um design e a uma decoração extremamente elegantes. Aqui, impõem-se a consola central tipo cockpit, o lindíssimo volante e os  dois enormes ecrãs– o de 12,3” que serve de painel de instrumentos totalmente digital, e o monitor táctil de 12” destinado a comandar o sistema de infoentretenimento, também ele exibindo um grafismo deveras apelativo e dominado pelo “imprescindível” losango (que pode ser encontrado, também, no botão rotativo de comando do volume e nas aplicações metálicas da consola central, e respectivos botões).

Se a ergonomia convence, e os materiais utilizados, assim como os acabamentos, são, na sua maioria, de qualidade superior, dois pormenores há que merecem ser revistos. Por um lado, sendo de enaltecer a iniciativa de incluir no DS 7 Crossback um relógio exclusivo, ao estilo do que acontece com algumas propostas das marcas mais prestigiadas do mercado, pena que o design do modelo criado pela B.R.M. especificamente para este efeito não seja mais elegante e sofisticado, e de acordo com o estilo do próprio modelo. Por outro lado, a qualidade da montagem devia ser de molde a evitar alguns ruídos parasitas que se fazem sentir, sobretudo em pisos menos bem conservados, e que eram perfeitamente dispensáveis num modelo desta estirpe e posicionamento.

Numa vertente mais prática, e ainda no habitáculo, outros trunfos de peso merecem ser sublinhados no novo DS 7 Crossback. Desde logo, e muito por via dos mais de 4,5 metros de comprimento, e mais de 2,7 metros de distância entre eixos, o excelente espaço habitável, em que, curiosamente, somente a altura, à frente como atrás, não é de excepção, pelo menos se comparada com a generosidade das restantes quotas – no que terá sido uma nítida concessão ao design e à eficácia aerodinâmica. Em compensação, a bagageira é das maiores do segmento, e dispõe, também, de um alçapão e de alavancas para rebatimento do banco traseiro; ao passo que o espaço disponibilizado às pernas de quem viaja atrás é praticamente digno de uma limusine – sendo que, como não existe túnel central, a liberdade de movimentos oferecida a quem ocupa o banco posterior é, simplesmente, notável.

O espaço atrás muito generoso e a ausência de um túnel de transmissão tornam as deslocações, mesmo as mais longas, bastante agradáveis

O espaço atrás muito generoso e a ausência de um túnel de transmissão tornam as deslocações, mesmo as mais longas, bastante agradáveis

Aliás, os passageiros traseiros foram tudo menos negligenciados no novo SUV da marca gaulesa, e ainda mais no “nosso” DS 7 Crossback BlueHDI 180 Automatic Grand Chic: o ar condicionado oferece regulação independente da climatização para esta zona, ao passo que as costas dos bancos traseiros contam com regulação eléctrica da inclinação, variável entre 23°-32°. Comum a todos os lugares é o soberbo revestimento em pele dos bancos, com os passageiros da frente a beneficiarem, ainda, dos muito cómodos, e suficientemente envolventes, bancos com multiregulações eléctricas, memória, aquecimento, ventilação e massagens. O posto de condução, esse, é elevado, como se esperaria num automóvel deste género, mas muito correcto e acolhedor.

Para já, o DS 7 Crossback só está disponível em versões de tracção dianteira, pelo menos até à chegada da variante híbrida plug-in E-Tense, a lançar ainda este ano. E como, apesar de tudo, os motores a gasóleo ainda vão tendo uma palavra a dizer, e mais ainda a este nível, outro trunfo do modelo é o motor 2.0 BlueHDI de 180 cv que anima a unidade em apreço, um quatro cilindros bastante suave e silencioso q.b., que apenas faz sentir a sua presença a regimes mais elevados, em especial em carga, mas através de uma sonoridade que nem é de todo desagradável.

A este propulsor esta acoplada uma caixa automática de oito velocidades, também ela muito suave, que pode até nem ser a mais rápida e decidida, sobretudo quando se adoptam ritmos mais intensos (algo que as patilhas no volante permitirão aos condutores mais dinâmicos obviar), mas que prima por, em condições normais, graças ao correcto escalonamento e a uma lógica de funcionamento definida nesse sentido, tirar pleno partido de um binário máximo de 400 Nm logo às 2000 rpm para manter o motor em regimes relativamente baixos na generalidade das situações, e, assim, potenciar a economia. Uma média real inferior a 7,0 l/100 km não pode deixar de merecer encómios num automóvel com mais de tonelada e meia de peso, e animado por um motor deste calibre, e que, ainda para mais, oferece prestações de bom nível.

 O tão elogiado motor 2.0 BlueHDI de 180 cv volta aqui a dar mostras dos seus atributos, permitindo alcançar boas prestações e consumos contidos, a par de um funcionamento bastante suave e silencioso q.b.

O tão elogiado motor 2.0 BlueHDI de 180 cv volta aqui a dar mostras dos seus atributos, permitindo alcançar boas prestações e consumos contidos, a par de um funcionamento bastante suave e silencioso q.b.

Bom “casamento” é, ainda, o que une o conjunto motor/transmissão a um châssis competente, cujo maior mérito é oferecer um soberbo nível de conforto em praticamente qualquer circunstância. De facto, a suspensão com amortecimento pilotado independente para cada roda, que ajusta o amortecimento em função da informação recolhida pela câmara dianteira e vários sensores, consegue superar e digerir de modo exemplar praticamente todas as irregularidades do piso, e só naqueles ressaltos como tampas de esgoto desniveladas é possível detectar alguma secura da suspensão, e em especial do eixo traseiro, o que em parte será explicável pelos pneus de baixo perfil.

Além do modo manual da caixa, o utilizador tem ao seu dispor quatro modos de condução (Normal, Conforto, Eco, Normal, Desporto), mas a verdade é que, para além do tempo excessivo que cada qual demora ficar realmente activo quando selecionado, todos eles estão mais focados no conforto do que na eficácia, o que só corrobora a postura do DS 7 Crossback. Também por isso, lamenta-se a não existência de um modo personalizável, e que o modo desporto, como já acontece com outras propostas das restantes marcas PSA, implique sempre a activação do emulador sonoro que impõe aos passageiros uma sonoridade grave, demasiado audível e nada condicente com a do motor que realmente está instalado na frente – mesmo quando a única intenção é dispor de uma reposta mais assertiva da mecânica, sendo este outro handicap facilmente solúvel com o tal modo personalizável… que não existe.

Não obstante, é inegável que o DS 7 Crossback Blue HDI 180 é um automóvel muito fácil de conduzir, sobretudo em estrada aberta, sempre seguro e previsível, sempre com reacções muito honestas – um óptimo estradista e um excelente companheiro nas mais longas viagens. A seu favor marcam ainda pontos a óptima travagem e a direcção suficientemente directa e com um bom feeling.

A boa qualidade do châssis traduz-se num SUV muito agradável de conduzir, e que privilegia, principalmente, o conforto, a segurança e a facilidade de utilização

A boa qualidade do châssis traduz-se num SUV muito agradável de conduzir, e que privilegia, principalmente, o conforto, a segurança e a facilidade de utilização

Já nos traçados mais sinuosos, os condutores mais exigentes concretizarão que o porte, o centro de gravidade e o peso do DS 7 Crossback não permitem milagres, mesmo que o controlo dos movimentos carroçaria seja muito bom, inclusive trocas de apoio mais intensas. Se ao modelo se pedir aquilo para que não foi criado, é claro que a frente não tem qualquer hipótese de lidar com tanto peso – seja nas abordagens mais optimistas às curvas, ou nas saídas em potência mais exigentes, com as rodas a darem nota do esforço excessivo a que estão a ser sujeitas, e o ESP não desligável a intervir de forma recorrente. Melhor, mesmo, é usufruir do elevado conforto e do agrado de utilização em estrada, tirando partido, até, das muitas ajudas à condução disponíveis, capazes de conferir à condução alguma autonomia.

Com tão vasto leque de atributos, facilmente se conclui que o preço do DS 7 Crossback dificilmente poderia ser o mais acessível, nem isso seria de esperar. Contudo, os valores definidos pela casa francesa também não primam por ser competitivos, em absoluto, como em comparação com os praticados pelos “pesos pesados” do mercado, como as crónicas marcas germânicas, mas também de outras origens, casos da Volvo e da Lexus, com outra reputação, historial e tradição.

Veja-se o caso da unidade ensaiada, proposta a partir de 57 258 euros, e a qual, quando dotado dos ambientes Grand Chic (€2400) e Opera (€2000), e de mais uns tantos extras, acaba por orçar em praticamente 66 mil euros. Vale que, no seu lote de equipamento, se encontram algumas soluções tão invulgares quanto interessantes, entre as quais vale a pena destacar o DS Sensorial Drive (inclui os ambientes interiores Cashmere e Titanium e a iluminação ambiente com oito cores); a DS Connected Cam (câmara instalada na base do retrovisor interior com ligação WiFi a um smartphone para transferência das imagens captadas); e as soluções Only You: DS Assistance (oito anos de assistência permanente gratuita); DS Valet (condutor disponível para levar o veículo à oficina); DS Rent (aluguer de curta duração d outro veículo da marca, directamente através da App); e DS Club Privilége (gratuito durante cinco anos através da inscrição via App, promove eventos privados e públicos de vários tipos, sempre que de acordo com postura e filosofia da marca).

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros+traseiros
Airbags de cortina dianteiros+traseiros
Controlo electrónico de estabilidade
Sistema de travagem automática de emergência
Sistema de leitura de sinais de trânsito
Alerta de atenção do condutor
Assistente à manutenção na faixa de rodagem
Sistema de monitorização do ângulo morto
Assistente aos arranques em subida
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Fixações Isofix
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Cruise-control+limitador de velocidade
Bancos em pele
Bancos dianteiros eléctricos com ventilação, aquecimento e massagem
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Vidros eléctricos dianteiros+traseiros
Vidros laterais acústicos+escurecidos
Pack Modular (inclui: superfície da bagageira plana com bancos traseiros rebatidos+2 compartimentos de arrumação laterais na bagageira+toma de 12 volt na bagageira)
Rádio com leitor de mp3+ecrã táctil de 8″+tomadas USB/Aux dianteiras+2xtomadas USB traseiras+8 altifalantes+comandos por voz
Mãos-livres Bluetooth (telemóvel+áudio)
Sistema de navegação conectada
Carregamento por indução para smartphones
Inspiração DS Rivoli (estofos em pela granulada preta+decorações em pele prete diamantada+bancos dianteiros reguláveis electricamente com memória para o condutor+costas dos bancos traseiros reguláveis electricamente+airbags frontais/laterais FR-TR/cortina FR/TR+apontamentos cromados nas portas dianteiras/DS Wings/friso do portão traseiro+protecções dianteiras/frisos do pára-choques traseiro cromados+incrustações em cristal no comando do sistema de infoentretenimento+relógio B.R.M. rotativo+volante multifunções em pele de flor integral)
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Iluminação ambiente por LED com oito cores
Faróis por LED com assistente de máximos e função de curva
Faróis de nevoeiro por LED
Sensores de luz+chuva
Sensores de estacionamento FR/TR+câmara de estacionamento traseira
Travão de estacionamento eléctrico
Barras de tejadilho
Jantes de liga leve de 18”
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Suspensão activa com câmara de leitura do estado do piso

Pintura metalizada (€400)
Inspiração Opera  (€2000 – inclui: pespontos em ponto pérola+friso do tablier em madeira+friso da consola central cromado+comando sob ecrã do sistema de infoentretenimento em cristal+apoio de braços em TEP Crioll+pega da porta em TEP PVC Mistral+punho e puxadores em pele  liso+relógio B.R.M rotativo+estofos em pele+painel de bordo e painéis das portas com efeito brilhante+bancos dianteiros com aquecimento, ventilação e massagem)
Alarme (€300)
DS Connected Cam (€300)
Pack Grand Chic (€2400 – inclui: Câmara de visão nocturna com visão 360°+ar condicionado automático trizona+DS Sensorial Drive+cruise-control adaptativo com função stop&go)
Retrovisores exteriores electrocromáticos (€100)
Kit de segurança+kit de primeiros socorros (€50)
Sistema de som Focal com 14 altifalantes (€900)
Tecto panorâmico (€1000)
Pack Easy Access (€500 – inclui: acesso/arranque sem chave+portão traseiro eléctrico+Access Bras Charge)
Jantes de liga leve de 20" (€750)

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Sobre o autor
zyrgon