Férias
Intensificam-se os movimentos rodoviários nesta altura do ano. Uma parte considerável dos portugueses continua a passar os merecidos momentos de lazer, ganhos após um ano de trabalho, junto da costa portuguesa com especial incidência na parte sul do país.
Aqui e ali levam-se ao terreno as campanhas de sensibilização e os conselhos de muitos anos, reiteram-se as boas práticas, clama-se pela condução defensiva, pede-se serenidade, a condução dentro dos limites, a observância das mais elementares regras e sinalização de trânsito. A tese de que a boa convivência na estrada passa pelo respeito mútuo, pela condução cuidadosa e pela responsabilidade é trazida à luz mais uma vez.
O sucesso das campanhas mede-se pela diminuição do número de vítimas. Este combate a um certo fatalismo, que determina que em cada dia haja pelo menos uma vítima na estrada em consequência dos acidentes de viação, está na agenda de todos os dias. Os patrulheiros posicionam-se na estrada, as televisões passam amiúde a informação das operações em curso, pede-se por todos os santos para que se cumpram os limites, quase que a implorar para que não se morra na estrada.
E é neste momento que, também aqui, se afirma que a diminuição do número de vítimas na estrada passa por todos nós. A pressa nunca foi boa conselheira nas decisões como a velocidade nunca foi determinante para que se façam viagens com um fim feliz.
Nestas férias dê crédito à sua própria responsabilidade. Não contribua para ser um número numa amálgama de estatísticas negras.
Faça o favor de fazer boa viagem.
Gabriel Mendes
Comandante da UNT da GNR