Ferrari California T revelado em Genebra
[doptg id=”231″]
A Ferrari elegeu o Salão de Genebra (que terá o seu início a 6 de Março próximo) para apresentar a mais recente evolução do seu coupé-cabriolet: dá pelo nome de California T, correspondendo esta letra à mais significativa alteração operada no modelo – a introdução de um novo motor V8 turbocomprimido.
Face à anterior unidade atmosférica de 4,4 litros, o novo motor de injecção directa anuncia uma capacidade de 3855 cc, oferecendo um rendimento de excepção: 560 cv/7500 rpm (correspondente a uma potência específica de 145 cv/l, a mais elevada da sua aclasse) e um binário máximo de 755 Nm, ou seja, mais 70 cv e mais 250 Nm do que no modelo original. Com isto, os 0-100 km/h passaram a ser cumpridos em 3,6 seguindos (3,8 segundos no California atmosférico), mas mais significativa será a redução do consumo combinado de 13,1 l/100 km para 10,9 l/100 km, caindo as emissões de CO2 de 299 g/km para 250 g/km.
Prometido está ainda que este motor terá um atraso de resposta do turbocompressor (de geometria variável) praticamente nulo, graças a um novo sistema de gestão do mesmo, denominado Variable Boost Management (que permite que a curva de binário vá aumentando na razão directa do regime do motor, como numa unidade atmosférica); assim como uma sonoridade única e verdadeiramente entusiasmante, sem pararelo a este nível para um propulsor sobrealimentado.
Ao nível do châssis, o California T conta com uma nova caixa de direcção e uma afinação de suspensão distinta, graças à introdução de novas molas e de amortecedores Magnaride da última geração (com uma resposta 50% mais rápida), o que, em conjunto como novos sensores de aceleração, terá permitido reduzir o rolamento, incrementar a precisão da direcção e tornar o desempenho em curva mais incisivo, tudo isto com níveis de conforto equiparáveis aos do California da primeira geração..
Do leque de atributos do modelo fazem ainda parte a mais recente evolução do controlo de estabilidade F1-Trac; os travões carbocerâmicos CCM3 com novos discos e pastilhas compósitos (permitem ao California T anunciar 34 m na travagem 100-0 km/h); e diversas melhorias operadas na aerodinâmica, a mais notória das quais será o novo difusor traseiro com três aletas.
No habitáculo, a alteração mais significativa reside no TPE (Turbo Performance Engineer), um pequeno monitor sensível ao toque, montado entre as saídas de ventilação centrais, que se destina a permitir acompanhar e controlar a resposta do motor, através de vários ecrãs. Também novo é o sistema de infoentretenimento, controlável através de um ecrã (também sensível ao toque) de 6,5″, instalado na consola central.
Ainda sem data de chegada a Portugal definida, o novo Ferrari California T será proposto com duas cores por ocasião do seu lançamento: vermelha e azul.