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Ford Mondeo 2.0 HEV Titanium

Artigo
Ford Mondeo 2.0 HEV Titanium

Visão geral
Marca:

Ford

Modelo:

Mondeo

Versão:

2.0 HEC Titanium

Ano lançamento:

2015

Segmento:

Familiares médios

Nº Portas:

4

Tracção:

Dianteira

Motor:

2.0 Híbrido

Pot. máx. (cv/rpm):

187/6000

Vel. máx. (km/h):

187

0-100 km/h (s):

9,2

CO2 (g/km):

99

PVP (€):

37 965/43 677

Gostámos

Consumos, Preço, Dotação de segurança, Conforto, Qualidade geral

A rever

Prestações, Caixa CVT, Capacidade da mala, Envolvência ao volante

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Qualidade geral
7.0
Interior
9.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
5.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
9.0
Equipamento
9.0
Garantias
7.0
Preço
9.0
Se tem pressa...

A versão híbrida do novo Ford Mondeo até acaba por cumprir o seu principal propósito: garantir consumos reduzidos, inclusive (ou sobretudo), em cidade: Ainda assim, o desempenho dinâmico perfectível, e a ainda maior apetência do mercado luso pelo Diesel, farão com que a aceitação desta variante entre nós dificilmente seja mais do que residual

8.1
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Não deixa de ser curioso que a Ford tenha escolhido como primeiro automóvel híbrido por si produzido na Europa o novo Mondeo 2.0 HEV, ao ser este um familiar de considerável porte, que acaba por revelar os seus melhores atributos “ambientais” no perímetro urbano… Por fora, esta versão até nem se destaca muito dos restantes membros da sua gama; e com o habitáculo sucede, basicamente, a mesma coisa – mas tudo mudo de figura quando nos sentamos ao volante. Por isso, e apesar de um PVP abaixo dos 38 mil euros (que até pode ser de €32 565, para quem recorra ao financiamento da marca), não se prevê possam ser muitos os que, por cá, estejam dispostos a investir num automóvel com estas dimensões e peso e que tem na cidade e arredores o seu terreno de eleição.

Para animar o Mondeo 2.0 HEV, a Ford decidiu combinar um quatro cilindros a gasolina de ciclo Atkinson com um motor eléctrico de imã permanente; com uma bateria de iões de Lítio de 1,4 kWh de capacidade e 35 kW de potência; e com uma transmissão CVT de variação contínua. Apesar de o conjunto não anunciar mais do que 187 cv de potência, o principal problema deste Mondeo não está no rendimento, mas no seu agrado de utilização (ou falta dele…), muito por culpa da caixa CVT, que, sempre que não se trata o pedal da direita com a máxima gentileza, “empurra” o regime do motor para perto da red line, sem que tal se traduza em francas acelerações, antes num aparente escorregamento da transmissão por onde parece escoar-se boa parte do binário, assim como num ruído de funcionamento do quatro cilindros bastante audível e pouco agradável, porque demasiado esforçado. Sendo fácil de imaginar o que é percorrer trajectos com variações de velocidade mais substantivas…

A motorização híbrida nem merece críticas de maior, mas o seu desempenho é muito prejudicado pela caixa CVT de variação contínua, condicionando deveras o agrado de utilização e as prestações. Já os consumos são fantásticos

A motorização híbrida nem merece críticas de maior, mas o seu desempenho é muito prejudicado pela caixa CVT de variação contínua, condicionando deveras o agrado de utilização e as prestações. Já os consumos são fantásticos

O “truque” para tentar evitar esta condicionante é tratar com os maiores cuidados o pedal da direita (acelerando suave e progressivamente) e, sempre que possível, fazer o melhor e máximo uso da propulsão exclusivamente eléctrica – algo, naturalmente, mais fácil de se conseguir em perímetro urbano, inclusive pelas velocidades a que aí se circula. Nestas condições, o Mondeo 2.0 HEV até se revela um automóvel bastante competente, registando um consumo em cidade verdadeiramente espectacular, inferior mesmo ao que consegue em auto-estrada – 5,4 l/100 km! Aliás, consumos muito baixos, ou não mais do que moderados quando não se consegue praticar uma condução exemplar, são mesmo a maior garantia que este Mondeo consegue oferecer.

Tanto assim é que tudo neste automóvel parece concorrer para esse objetivo – só é pena que quase tudo o resto pareça ter ficado para segundo plano, uma postura que vários construtores já provaram não ser fundamental para desenvolver um automóvel ambientalmente mais compatível. Por outras palavras, não parece fundamental que a direcção eléctrica tivesse que ser tão vaga; que os travões, apesar de potentes, tivessem que oferecer um tacto tão artificial e pouco progressivo; que a envolvência ao volante tivesse que ser nula, também por via de uma eficácia dinâmica não mais do que mediana, comprometida pelo peso elevado e respectiva distribuição; pela afinação muito branda da suspensão, que permite um significativo adornar da carroçaria em curva; pelos pneus “verdes” que nem são exemplo de aderência, nem contribuem muito para o conforto de marcha.

Ao contrário do que acontece com os restantes Mondeo, no HEV o tacto do travão é demasiado artificial, e a suspensão excessivamente branda, tudo concorrendo para uma envolvência ao volante praticamente nula

Ao contrário do que acontece com os restantes Mondeo, no HEV o tacto do travão é demasiado artificial, e a suspensão excessivamente branda, tudo concorrendo para uma envolvência ao volante praticamente nula

Vale, todavia, ao Mondeo 2.0 HEV uma aparência exterior discreta, porque em linha com a das restantes versões da gama, mesmo que este híbrido só esteja disponível em carroçaria de quatro portas (por sinal das menos procuradas pelo consumidor luso) e as linhas e o porte do novo Mondeo façam deste um automóvel que ganha bastante apelo visual com jantes e pneus de maiores dimensões do que as de 16”, revestidas por pneus 215/60, que propõe de série. O interior é muito amplo (já a mala vê a sua capacidade baixar de 525 litros para 383 litros, por ser nessa zona que estão alojadas as baterias do sistema híbrido), a qualidade geral é elevada e, no habitáculo (recheado de equipamento, inclusivamente de dispositivos de segurança activa, já que o Mondeo HEV apenas é proposto com o nível de equipamento Titanium, o mais generoso da gama), a diferença para outros Mondeo apenas é ditada por pouco mais do que aqueles elementos tipicamente exclusivos das variantes com propulsão eléctrica, como sejam, neste caso, o indicador de carga, o gráfico de recarregamento da bateria, etc.

O habitáculo do Mondeo HEV exibe o mesmo (elevado) nível de qualidade dos restantes membros da gama, e o equipamento de série é bastante generoso, merecendo destaque os dispositivos destinados a incrementar a segurança passiva e activa

O habitáculo do Mondeo HEV exibe o mesmo (elevado) nível de qualidade dos restantes membros da gama, e o equipamento de série é bastante generoso, merecendo destaque os dispositivos destinados a incrementar a segurança passiva e activa

Analisando esta proposta numa perspectiva mais abrangente, pensando em todos os mercados onde possa ser comercializado, é até possível que existam paragens onde a opção pelo Mondeo 2.0 HEV possa fazer mais sentido. Por terras lusas, a apetência pelo Diesel, a muito maior eficácia global (e não só energética) das versões com motores térmicos, e a diferença de preço entre si, decerto farão deste um automóvel meramente residual em termos de vendas.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Sistema de alerta de saída de faixa de rodagem
Sistema de reconhecimento de sinais de trânsito
Sistema de alerta condutor
Travão de estacionamento eléctrico
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Bancos dianteiros aquecidos
Banco rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com leitor de CD/mp3+ecrã táctil de 8″+6 altifalantes+entrada USB
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Acesso+arranque sem chave
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Cruise-control+limitador de velocidade
Faróis de nevoeiro
Jantes de liga leve de 16″
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Sensores de estacionamento FR/TR
Sensor de luz/chuva

Estofos parcialmente em couro (€1423)
Sistema de navegação+Sync II+sistema áudio premium com 9 altifalantes (€762)
Câmara de marcha-atrás (€356)
Faróis LED adaptativos (€1118)
Sistema de estacionamento automático (€203)
Vidros escurecidos (€122)
Pintura metalizada (€559)
Pack Driver (€1169 – inclui: cintos de segurança traseiros insufláveis; sistema de monitorização do ângulo motor; travagem aactiva em cidade)

 

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zyrgon