Genesis G70 já testa na Europa
Com a sua nova marca de luxo, a Hyundai quer fazer frente aos topo-poderosos construtores alemães, um pouco como já o haviam feito as suas congéneres japonesas Toyota, Nissan e Honda, com a Lexus, Infiniti e Acura. O seu primeiro modelo, o G90, é uma berlina de luxo que se pode considerar concorrente dos Audi A8, BMW Série 7 e Mercedes Classe S; enquanto que o G80, revelado pouco depois, e que, no essencial, é uma versão de luxo do Hyundai Genesis, terá como rivais preferenciais os modelos do segmento abaixo (Audi A6, BMW Série 5 e Mercedes Classe E).
Ainda assim, será a sua terceira criação aquela que mais importância terá para o mercado europeu: o G70, oponente dos “inevitáveis” Audi A4, BMW Série 3 (que em breve conhecerá uma nova geração) e Mercedes Classe C. Tal como os seus “irmãos” mais velhos, e os seus rivais da BMW e Mercedes, o G70 é uma berlina familiar de tracção traseira que, à semelhança dos G90 e G80, e dos modelos mencionados, também deverá ser proposta em variantes de tracção integral.
Nas imagens aqui publicadas, percebe-se que as linhas exteriores não são tão arrojadas quanto as do protótipo que o antecipou (o Genesis New York Concept, revelado no Salão de Nova Iorque do ano apssado), antes lhe conferem uma aparência de uma mais convencional três volumes de quatro portas. Perfeitamente visíveis são, também, as luzes diurnas por LED e os “piscas” integrados nas tomadas de ar do pára-choques dianteiro.
Esperado no mercado ainda este ano, muito provavelmente após revelação oficial em Setembro, no Salão de Frankfurt, o G70 certamente que não deixará de fazer uso do motor 3.3-V6 biturbo a gasolina, com 370 cv, já conhecido do G90. Mas mais importantes para a Europa serão opções mais “moderadas”, que se espera sejam protagonizadas pelo quatro cilindros turbo de 2,0 litros e 255 cv, e pelo também tetracilíndrico, mas a gasóleo, de 2,2 litros e 200 cv (já confirmados na gama europeia do seu orimo Kia Stinger). Uma versão híbrida plug-in quase certamente fará também parte da oferta, se bem que numa fase posterior de comercialização.