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Hyundai i20 1.2 MPi Comfort

Artigo
Hyundai i20 1.2 MPi Comfort

Visão geral
Marca:

Hyundai

Modelo:

i20

Versão:

1.2 MPi Comfort

Ano lançamento:

2021

Segmento:

Utilitários

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.2

Pot. máx. (cv/rpm):

84/6000

Vel. máx. (km/h):

173

0-100 km/h (s):

13,1

Consumos (l/100 km):

5,3 (Combinado WLTP)

CO2 (g/km):

120 (Combinado WLTP)

PVP (€):

16 500/16 930 (unidade testada)

Gostámos

Posicionamento comercial, Arrojo estilístico, Dotação de segurança, Habitabilidade e mala, Rigor construtivo, Consumos, Equilíbrio global

A rever

Caixa longa, Qualidade de materiais, Sensibilidade ao piso degradado

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Qualidade geral
7.0
Interior
9.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
6.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
7.0
Equipamento
8.0
Garantias
9.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

A Hyundai trabalhou afincadamente no desenvolvimento da mais recente geração do seu utilitário, como o prova o ensaio ao novo i20 1.2 MPi Comfort, a respectiva versão de acesso. Tecnologicamente evoluído, deveras equilibrado e competente quando utilizado da forma para que foi projectado, seria já, per si, digno de ser considerado uma das melhores propostas da sua categoria. Porém, a esse trunfo, adiciona outro que não é menos determinante: a agressiva postura comercial, garantida por um preço competitivo, combinado com uma invejável dotação de equipamento de série, no qual se incluem soluções ainda muito pouco vulgares nesta classe de veículos.

7.8
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Com o novo i20 1.2 MPi Comfort, aqui em teste completo, a Hyundai garante o acesso à gama da mais recente geração do seu utilitário, modelo que surge num momento particularmente intenso para o seu construtor, que em pouco tempo se propõe renovar quase por completo a sua oferta. Esta é, também, a primeira proposta da marca sul-coreana destinada à Europa a adoptar a sua nova linguagem de design, exterior e interior, baptizada como Sensuous Sportiness e, inquestionavelmente, um dos seus atributos mais diferenciadores.

Mesmo que as disruptivas linhas do novo i20 possam não ser as mais consensuais, há que reconhecer-lhes originalidade e indesmentível arrojo, fazendo deste um automóvel diferente, no plano estético, de todos os outros que proliferam na sua classe. Senhor de uma aparência marcante e sofisticada, que lhe garante originalidade e carácter, é, de facto, difícil ficar indiferente às suas formas esculpidas, em que se destacam os pára-choques de aparência dinâmica, a nova grelha, as ópticas com uma nova assinatura visual ou as jantes de novo desenho.

O marcante visual exterior é, indubitavelmente, uma das principais características do novo Hyundai i20: poderá nem ser o mais consensual, mas decerto que o distingue de forma evidente e definitiva de qualquer outro modelo do seu segmento

O marcante visual exterior é, indubitavelmente, uma das principais características do novo Hyundai i20: poderá nem ser o mais consensual, mas decerto que o distingue de forma evidente e definitiva de qualquer outro modelo do seu segmento

O habitáculo é menos ousado, mas nem por isso menos convincente. É um facto que os materiais utilizados são, na sua maioria, plásticos duros e pouco nobres, até mesmo os dotados de acabamento acetinado, mais agradável à vista e ao toque. Mas a verdade é que os indesmentíveis rigor da montagem e perfeição dos acabamentos acabam por garantir uma solidez ao conjunto que deixa antever um saudável envelhecimento e garante ausência dos sempre dispensáveis ruídos parasitas.

Este é um atributo que contribui, ainda, para o agrado interior, o mesmo acontecendo com a decoração. Apesar de sóbria, clássica e simples, até porque dominada pelo preto, a secção superior do habitáculo em creme (pilares e forro do tejadilho) ajuda a tornar a atmosfera a bordo menos soturno, logo, mais acolhedora e distinta.

Seguramente mais importante, o espaço disponível para passageiros e bagagens. Tendo crescido 5 mm em comprimento (4040 mm), 30 mm em largura (1775 mm) e 10 mm entre eixos (2580 mm), face ao seu antecessor, com a altura a ser reduzida em 24 mm (1420 mm), o i20 continua a oferecer uma habitabilidade que é uma das referências na sua classe, acomodando com apreciável facilidade quatro passageiros adultos. O mesmo acontece com a capacidade da mala, que até aumentou 25 litros, passando, agora, a variar entre 352-1165 litros.

O aumento do comprimento e da largura exteriores, assim como da distância entre eixos, é a garantia de que o i20 continua a ser um dos mais espaçosos modelos da classe, em termos de habitabilidade como da capacidade da mala

O aumento do comprimento e da largura exteriores, assim como da distância entre eixos, é a garantia de que o i20 continua a ser um dos mais espaçosos modelos da classe, em termos de habitabilidade como da capacidade da mala

Outro predicado digno de encómios é o posto de condução, bastante correcto e fácil de encontrar pela maioria dos condutores, por via da boa ergonomia (em nítido progresso face ao conhecido, com quase todos os comandos colocados em posição ideal) e das várias regulações do banco e volante – e oferecendo, até, uma assinalável envolvência para um veículo deste segmento e com estas pretensões. Mesmo nesta versão de acesso, é de série o novo painel de instrumentos totalmente digital de 10,25”, bastante informativo, com uma excelente e um grafismo bastante convincente, sendo este um dos elementos que ajuda a conferir ao interior uma aparência mais tecnológica, também pela original moldura que o envolve.

O mesmo acontece com o sistema de infoentretenimento, com ecrã táctil de 8”, muito completo e com uma interface deveras simples e intuitiva. Dispositivo que permite à Hyundai anunciar para o i20 a mais evoluída conectividade da classe, assegurada por elementos como as ligações Apple CarPlay e Android Auto sem fios, e pelas três tomadas USB.

A tecnologia a bordo foi outros dos capítulos em que o i20 progrediu de forma notória, sendo de série, mesmo na versão de acesso, o painel de instrumentos digital de 10,25" e o novo sistema de infoentretenimento com ecrã táctil de 8"

A tecnologia a bordo foi outros dos capítulos em que o i20 progrediu de forma notória, sendo de série, mesmo na versão de acesso, o painel de instrumentos digital de 10,25″ e o novo sistema de infoentretenimento com ecrã táctil de 8″

Não obstante manter a designação comercial já utilizada na sua anterior geração, a versão de acesso do novo i20 monta uma versão melhorada do conhecido motor de quatro cilindros, com injecção multiponto de gasolina e distribuição variável, cuja capacidade foi ligeiramente reduzida (de 1248 cc para 1197 cc), por via de uma diminuição do curso dos cilindros (de 78,0 mm para 75,6 mm). Por seu turno, a taxa de compressão passou de 10,5:1 para 11,0:1, ao passo que a potência se mantém nos 84 cv/6000 rpm, continuando o binário máximo a ser de 122 Nm, mas obtido, agora, às 4500 rpm (contra 4000 rpm no modelo anterior).

Perante um peso que aumentou de 1055 kg para 1123 kg, será fácil depreender que esta unidade motriz faz o que pode para mover com um mínimo de desenvoltura o novo i20 1.2 MPi Comfort. As acelerações, modestas, não variam muito face ao conhecido do seu antecessor, mas as recuperações são notoriamente mais morosas, também por via do escalonamento mais longo da transmissão, embora a velocidade máxima anunciada até tenha passado de 160 km/h para 173 km/h.

Com um funcionamento suave, embora ruidoso a alto regime, para mais caracterizado por uma sonoridade algo esforçada, este é um motor que se presta a uma utilização calma, sem grandes pressas, até por obrigar a um intenso recurso à suave, rápida e precisa caixa de velocidades – tanto mais quanto mais elevado for o ritmo de condução imposto, ou mais frequentes e acentuadas forem as variações de velocidade. Ao ponto de, nas subidas, quando o relevo é mais acentuado, assim como em traçados mais sinuosos, não raro s dispensável utilizar mais do que a terceira relação, tão longas são as duas últimas.

O reverso desta medalha são, claro está, os excelentes consumos, não muito superiores aos de um Diesel, e registando diferenças desprezíveis para o anterior modelo. Seja em estrada, em auto-estrada ou em condução urbana, os valores são por demais apelativos, sendo forçoso exigir muito do pequeno i20 1.2 MPi Comfort, e praticar uma condução nada condicente com as suas características, ou com o fim para que foi concebido, para que a média aflore os 8,0 l/100 km.

O motor de 84 cv não permite grandes veleidades ao novo i20 1.2 MPi Comfort., mas cumpre com brio a sua tarefa e, acima de tudo, garante excelentes consumos

O motor de 84 cv não permite grandes veleidades ao novo i20 1.2 MPi Comfort., mas cumpre com brio a sua tarefa e, acima de tudo, garante excelentes consumos

Quanto ao châssis, em que as vias foram alargadas, de 1514 mm em ambos os eixos para 1539 mm na frente e para 1543 mm atrás, prima pela competência, e nem o seu amortecimento macio o impede de proporcionar um muito interessante nível de eficácia, garantido por uma frente ágil e preciso, por uma traseira fiel e por um correcto controlo dos movimentos da carroçaria – ainda que, quem optar por inibir por completo o funcionamento do controlo electrónico de estabilidade (desligável em duas fases), deva prestar redobrados cuidados às trocas de apoio mais intensas e abruptas. Nota adicional para o conforto, de bom nível na generalidade das circunstâncias, mas com a suspensão traseira a exibir uma sensibilidade ao mau piso, acompanhada de um acerta “secura” que não deixa de ter o seu quê de surpreendente, mesmo que não condicionando de forma determinante a comodidade dos ocupantes, ou o agrado e a facilidade de condução.

É, por tudo isto, inevitável concluir que a Hyundai desenvolveu um meritório trabalho quando do desenvolvimento do seu novo utilitário. Que aparenta ter tudo para ser um êxito, pois a todos os trunfos elencados adiciona um outro que não é, de todo, de somenos: o posicionamento comercial, dos mais competitivos da classe. O preço de €16500 já seria interessante quando em causa está uma das propostas mais evoluídas da sua classe, por demais equilibrado e com soluções raras ou únicas a este nível.

Só que, nesta verba, o importador nacional da marca sul-coreana decidiu incluir um muito completo equipamento de série, que, a par do já habitual a este nível, inclui, entre outros, elementos como o painel de instrumentos digital; o mesmo sistema de infoentretenimento das versões de topo; alarme; sensores e câmara de estacionamento traseiros; sensor de luz e assistente de máximos; e jantes em liga de 16”. Não esquecendo os dispositivos destinados a incrementar a segurança, caso da travagem autónoma de emergência com alerta de colisão frontal; do sistema de assistência à manutenção na faixa de rodagem; ou do alerta de fadiga do condutor.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbag de cortina
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Controlo electrónico de estabilidade
Travagem autónoma de emergência com alerta de colisão frontal
Sistema de assistência à manutenção na faixa de rodagem
Assistente aos arranques em plano inclinado
Alerta de fadiga do condutor
Fixações Isofix
Ar condicionado manual
Computador de bordo
Cruise-control+limitador de velocidade
Banco do condutor regulável  em altura
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante multifunções em pele regulável em altura+profundidade
Alarme
Painel de instrumentos totalmente digital de 10,25"
Sistema de infoentretenimento rádio/leitor de mp3+ecrã táctil de 8"+6 altifalantes+tomada USB+ligações Apple CarPlay/Android Auto
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR+TR
Vidros traseiros escurecidos
Retrovisores eléctricos+aquecidos
Sensores de estacionamento traseiros
Câmara de estacionamento traseira
Sensor de luz
Luzes diurnas por LED
Assistente de máximos
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Jantes em liga leve de 16″

Pintura metalizada (€430)

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zyrgon