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Hyundai Veloster Turbo 1.6 T-GDi Style

Artigo
Hyundai Veloster Turbo 1.6 T-GDi Style

Visão geral
Marca:

Hyundai

Modelo:

Veloster Turbo

Versão:

1.6 T-GDi Style

Ano lançamento:

2013

Segmento:

Desportivos compactos

Nº Portas:

4

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.6

Pot. máx. (cv/rpm):

186/5500

Vel. máx. (km/h):

214

0-100 km/h (s):

8,6

CO2 (g/km):

157

PVP (€):

30 940/31 290

Gostámos

Prestações dinâmicas, Motor, Design aguerrido

A rever

Altura de acesso à bagageira, Acesso limitado aos lugares traseiros

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Qualidade geral
7.5
Interior
8.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
8.5
Consumos e emissões
6.0
Conforto
7.0
Equipamento
8.5
Garantias
8.5
Preço
7.0
Se tem pressa...

O Hyundai Veloster Turbo é muito mais do que um Veloster com o novo motor T-GDi. É um modelo por direito próprio, com excelentes prestações dinâmicas e que vale certamente cada cêntimo dos quase 31 mil euros que custa.

7.7
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Quando foi lançado, em 2011, o Veloster espantou o mundo automóvel pela sua estranha configuração de 1+2 portas e pelas linhas ultradesportivas, reflexo da (na altura) nova filosofia da Hyundai, “New Thinking, New Possibilities”. Mais tarde, a adição de um turbo Twin-Scroll foi o mote que os engenheiros da marca coreana necessitaram para criar o Veloster Turbo, que tive a sorte de poder analisar. Sorte porque, durante os dias do ensaio, o Sol resolveu brilhar e deixou-me tirar total partido dos 186 cv de potência e das novas afinações específicas desta variante do coupé compacto coreano. Mas primeiro tratemos das considerações estéticas, pois a passagem do Veloster para o Turbo também obrigou a alterações no exterior. E ainda bem!

Não que o Veloster fosse feio, nada disso. O design deste coupé coreano já me agradava na variante menos potente (com “meros” 140 cv), mas devo dizer que quando o avistei pela primeira vez não consegui esconder um ligeiro sorriso – de orelha a orelha. O Veloster Turbo emana desportivismo e potência. As linhas estão mais agressivas do que na variante normal, o que só joga a seu (meu) favor. A grelha dianteira está maior e adopta um formato hexagonal, o que obrigou a um restyling do pára-choques, que agora acomoda faróis de nevoeiro de novo desenho, mais estilizados. Por baixo deste existe um pequeno deflector, para um maior suporte aerodinâmico.

As saias laterais mais esculpidas fazem parte deste novo Veloster e as renovadas cavas das rodas albergam umas jantes exclusivas de 18” co detalhes cromados. Atrás, o Veloster Turbo conta com um deflector no topo do tejadilho e também com um pára-choques redesenhado, com linhas mais aguerridas, e com um difusor. Ao centro, a “piéce de resistance”: incluída no difusor traseiro está a dupla saída de escape de grandes dimensões que completa a imagem de desportivo compacto de que goza este coupé, também ela redesenhada.

A dupla saída de escape colocada em posição central dá o mote para o que se espera deste Veloster Turbo...

A dupla saída de escape colocada em posição central dá o mote para o que se espera deste Veloster Turbo…

Por dentro as alterações são mínimas, merecendo destaque a inclusão dos pedais desportivos em metal, para ajudar ao aspecto desportivo, e o ecrã táctil de 7”, que torna mais fácil operar o sistema de navegação. Do Veloster “normal” mantém-se toda a aparência high-tech, o que combina bem com a boa dotação tecnológica a que a Hyundai já nos vem habituando nos últimos tempos. 30 mm mais comprido e 15 mm mais largo que a variante dotada de motor atmosférico, a habitabilidade é boa, especialmente se formos no lugar do condutor, uma vez que os ocupantes do banco traseiro – apenas dois, pois a lotação máxima é de quatro pessoas – têm pouco espaço para a cabeça, especialmente se a sua altura rondar os 180 cm ou mais, e terão alguma dificuldade na hora de aceder ao seu banco, em virtude de só existir uma porta atrás. Mas tal é apenas um pequeno detalhe num modelo de muito bom calibre que a Hyundai conseguiu produzir, tal como o é a excessiva altura ao portão da bagageira, o que obriga a um esforço extra na altura de carregar a bagagem. No entanto, com apenas 320 litros de capacidade na sua configuração básica, também não haverá muita bagagem a carregar.

Assumo então a posição mais desejada a bordo deste “pocket rocket”, a do condutor, achando fácil e comodamente a melhor posição. A regulação do banco é feita electricamente e a coluna de direcção ajusta em altura e profundidade. Todos comandos (os que não estão presentes no volante) são facilmente alcançáveis e gosto particularmente de a Hyundai não ter “escondido” demasiado as ligações a dispositivos externos, colocando-as logo abaixo do botão Start, que ocupa lugar de destaque ao fundo do tablier.

O aspecto high tech domina o habitáculo, onde tudo está à distância correcta, inclusivamente as ligações a dispositivos externos.

O aspecto high tech domina o habitáculo, onde tudo está à distância correcta, inclusivamente as ligações a dispositivos externos.

Esqueço mais considerações estéticas e ergonómicas do interior e pressiono-o, acordando o 1.6 Turbo com 186 cv, cujo ronco me arranca novo sorriso. Coloco os pés nos pedais exclusivos (desportivos e em metal) e lanço-me à estrada. A resposta do motor não se faz rogada ao pedido transmitido pelo meu pé direito e os 100 km/h são alcançados em 8,1 segundos, um registo de nota para este modelo coreano e que contrasta com os 10,3 segundos de que a variante menos potente necessita. Para tal contribui o binário de 265 Nm, disponível na totalidade logo às 1500 rpm, e a boa caixa manual de seis velocidades, com um funcionamento muito preciso. 28,7 segundos depois (e a mais de 182 km/h… não contem a ninguém) cumpre-se o quilómetro de arranque, mas há mais para andar.

Às primeiras curvas e contracurvas percebo como são úteis os novos ajustes feitos às suspensões dianteira e traseira, bem como os discos de travão dianteiros de maiores dimensões. O Veloster Turbo mantém-se colado à estrada e às trajectórias que mentalmente planeio para cada curva. Torna-se fácil conduzir este Veloster mais aguerrido pois o controlo de tracção e estabilidade serve como uma rédea para segurar algum ímpeto extra a que o saboroso roncar deste motor me “obriga”. Até agora ainda não fui capaz de apagar este sorriso da cara e assim que consigo (num ambiente controlado, claro) fazer com que a carroçaria derive o suficiente para levantar algum pó do chão percebo que tal será impossível. A menos que pare e desligue o motor. Mas não quero. Tal como nos carrosséis, vou para “mais uma voltinha”…

Foi difícl, mas consegui que a traseira do Veloster Turbo escorregasse o suficiente para levantar algum pó do chão.

Foi difícl, mas consegui que a traseira do Veloster Turbo escorregasse o suficiente para levantar algum pó do chão.

Mas tudo o que é bom acaba depressa. Se é verdade que se “pilotarmos” este Veloster com cuidado e consciência ambiental conseguimos alcançar bons consumos (nos nossos testes este desportivo alcançou uma média ponderada de 6,88 l/100 km), admito que mandei o ambiente às urtigas e rapidamente consumi os 50 litros de combustível do depósito. Quando, relutante, pressiono o botão que volta a adormecer o motor consigo finalmente descansar as maçãs do rosto…

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Trancamento automático das portas
Encostos de cabeça activos
Ar condicionado automático
Computador de bordo
Cruise-control
Banco traseiro rebatível 60/40
Banco do condutor com regulação eléctrica
Banco do condutor com apoio lombar regulado electricamente
Bancos em pele com logo Veloster+aquecidos
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica
Rádio com leitor de CD/mp3+entradas USB/Aux/RCA
Vidros eléctricos
Mãos-livres Bluetooh com comandos vocais
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Sistema de navegação com ecrã táctil
Sensor de luz+chuva
Sensores de estacionamento traseiros
Luzes diurnas LED
Faróis de nevoeiro
Luz de boas-vindas e de acompanhamento
Jantes de liga leve de 18”
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Pedais desportivos em metal
Alarme
Tomada de 12V na consola central
Pneu de reserva temporário

Câmara traseira de auxílio ao estacionamento (€350)

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Sobre o autor
zyrgon