Já em Portugal ao volante do renovado Citroën C3 Aircross
Foi no passado mês de Fevereiro que a Citroën dediciu apresentar o revisto C3 Aircross (saiba mais aqui), não tendo sido necessário esperar muito mais do que um mês para a filial lusa da marca do double chevron anunciar os preços a praticar pelo modelo no mercado nacional (saiba mais aqui). Agora, foi tempo de usufruir de uma primeira experiência ao volante do mais pequeno dos SUV da casa gaulesa, já com cerca de 330 mil unidades vendidas desde o seu lançamento, dias antes do início oficial da respectiva comercialização em Portugal, marcada para o próximo fim-de-semana de 26-24/6.
Anunciando-se como um SUV ideal para a cidade e para o lazer, o actualizado C3 Aircross mantém intacta a originalidade que lhe é (re)conhecida, seja por via da sua silhueta única, ou da postura elevada face à estrada. Mas adopta, agora, um estilo mais impositivo e refinado, graças a uma secção dianteira integralmente revista, mais angulosa e geométrica, inspirada na do protótipo CXperience e estreada, em 2020, na mais recente geração do C3.
Um elemento capaz de reforçar o caráter modelo, e que exibe a nova assinatura visual da Citroën, em boa parte garantida pela nova iluminação frontal, com o double chevron a expandir-se na direcção das ópticas por LED colocadas em posição mais elevada. Referência, também, para a grelha de maiores dimensões, e com um motivo geométrico inédito, e para as novas protecções inferiores da carroçaria em cinzento prateado com inserções coloridas. As jantes de novo desenho, com 16” ou 17”, podem ser em cinzento ou em preto, não sendo, igualmente, de somenos o aumento das possibilidades de personalização de trinta para setenta, por via da combinação entre as sete cores da carroçaria (três novas), o pack de cores disponível em quatro tonalidades, sendo duas delas novas (inserções coloridas nas extremidades dianteiras das embaladeiras, nas caixas dos espelhos e nos vidros de custódia) e as duas cores propostas para o cores tejadilho (branco ou preto).
Com 4160 mm de comprimento, 1756 mm de largura, 1597 mm de altura e 2604 mm de distância entre eixos, o renovado C3 Aircross também exibe importantes modificações no interior, que continua a oferecer a melhor habitabilidade do segmento, para mais ajustável em função das necessidades do momento, mediante a regulação longitudinal do banco traseiro em 150 mm, o que permite que a capacidade da mala varie entre 420-510 litros com os cinco lugares montados, podendo alcançar um máximo de 1289 litros com o banco posterior totalmente rebatido. Novidades são a consola central; o tecto de abrir (capaz de ampliar de forma notória a luminosidade interior); a introdução dos bancos Advanced Comfort do tipo sofá (estreados pelo C4 Cactus e presentes, também, no C5 Aircross), com espuma de alta densidade com 15 mm de espessura; os materiais mais elegantes e de superior qualidade, ou o ecrã táctil de 9” para comando do sistema de info entretenimento (de 7”no modelo anterior).
No capítulo da tecnologia, destaque para as cinco soluções de conectividade e para os doze sistemas de assistência à condução (aqui se incluindo, entre outros, o sistema de leitura de sinais de transito, a travagem autónoma de emergência e o assistente de máximos); para a câmara de estacionamento traseira; e para o head-up display a cores. Ao mesmo tempo sendo propostos quatro ambientes interiores: o oferecido de série (estofos e decoração do tablier em cinzento); Urban Blue (combina tecido azul com um outro, também azul, a imitar pele); Metropolitan Graphite (tecido cinzento escuro a imitar pele combinado com tecido cinzento claro); e Hype Grey (pele verde acinzentada e tecido preto a imitar pele).
Já no que à mecânica concerne, não há grandes novidades a registar: a oferta a gasolina é composta por duas derivações do conhecido motor 1.2 PureTech de três cilindros, uma com 110 cv e caixa manual de seis velocidades (183 km/h, 10,1 segundos nos 0-100 km/h), outra com 130 cv e caixa automática de seis relações (195 km/h e 10,7 segundos nos 0-100 km/h); as opções Diesel tomam forma em duas declinações do conhecido 1.5 BlueHDi, uma com 110 cv e caixa manual de seis velocidades (184 km/h, 10,8 segundos nos 0-100 km/h), a outra com 120 cv e caixa automática de seis velocidades (179 km/h de velocidade máxima, 10,8 segundos nos 0-100 km/h).
A primeira experiência de condução do revisto C3 Aircross compreendeu cerca de três centenas de quilómetros, divididos pelas versões 1.2 PureTech de 110 cv e 1.5 BlueHDi de 120 cv. Em ambas, nota máxima para o conforto de marcha e para a facilidade de condução, e ainda que o percurso de teste não contemplasse traçados mais sinuosos, foi possível perceber que a eficácia em curva não deixa de ser outro dos seus atributos de peso, mesmo que a suspensão tenha sido, propositadamente, afinada para uma utilização serena e cómoda. Quanto ao sistema Grip Control, o controlo de tracção optimizado com vários modos de funcionamento e controlo electrónico de descidas, destinado a incrementar a facilidade de progressão do C3 Aircross no fora de estrada, não foi, de todo, possível colocá-lo à prova, embora, em face de experiências anteriores, seja de prever a sua utilidade e competência nas situações para que foi concebido.
Quanto a preços, o C3 Aircross 1.2 PureTech de 110 cv é proposto por €19 307 no nível de equipamento Feel; por €20 407 no nível Feel Pack; por €21 707 no nível C-Series, por €22 507 no nível Shine e por €23 557 no nível Shine Pack. Passando ao C3 Aircross 1.2 PureTech de 130 cv, custa €24 107 no nível C-Series, €24 457 no nível Shine e €25 597 no nível Shine Pack. Por seu turno, o C3 Aircross 1.5 BlueHDi de 110 cv está disponível desde €21 817 no nível Feel; desde €3 917 no nível Feel Pack, desde €25 217 no nível C-Series, desde €25 567 no nível Shine. E, por fim, o C3 Aircross 1.5 BlueHDi de 120 cv está orçado em €27 007 no nível C-Series, e em €27 357 no nível Shine.