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Jeep Grand Wagoneer Concept antecipa nova gama para 2021

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Jeep Grand Wagoneer Concept antecipa nova gama para 2021

Acaba de ser apresentado pela Jeep o Grand Wagoneer Concept, protótipo que assinala o renascimento de um ícone americano, nascido em 1962 (a que se juntou em 1984, o Grand Wagoneer, com distância entre eixos mais longa), e que a marca americana considera como o percursor dos SUV de luxo modernos – foi, inclusivamente, o primeiro modelo do género a combinar a tracção integral com uma caixa automática. O Grand Wagoneer Concept antecipa a visão da marca americana do SUV de luxo do futuro, a materializar nos novos Wagoneer e Grand Wagoneer, os quais prometem oferecer uma experiência única e sem precedentes, serão produzidos em Detroit e têm lançamento agendado para 2021.

O novel protótipo da casa norte-americana começa por destacar-se por recorrer a uma motorização híbrida plug-in, acerca da qual não são revelados quaisquer outros detalhes, mas que é certo também será utilizada nos modelos de produção em série. O mesmo acontecendo com a suspensão independente às quatro rodas com amortecimento pneumático Quadra-Lift e com a tracção integral (que será proposta, nas versões de produção, em três diferentes sistemas).

Segundo a Jeep, o Grand Wagoneer Concept inspira-se no modelo original, mas oferecendo uma interpretação moderna de luxo e liberdade, pretendendo o design elegante criar uma silhueta intemporal, em que se impõe, desde logo, a proeminente grelha em preto, com as emblemáticas sete aberturas, cada qual exibindo uma treliça de peso reduzido. O espaço por cima e entre cada abertura é iluminado por LED, por forma a criar, sobre esta, o desenho do nome da marca com um lettering composto por um tipo de letra personalizado.

A iluminação exterior integralmente por LED oferece uma complexa animação de acolhimento, estando as duplas ópticas dianteiras montadas sobre um suporte de madeira de teca genuína, ao passo que a secção posterior é dominada pelos farolins e por um discreto difusor instalado sob o portão traseiro de operação eléctrica. Ainda em destaque neste capítulo, o emblema Grand Wagoneer em alumínio, colocado na secção inferior das portas dianteiras, com detalhes laterais em cobre e ladeado pela bandeira americana; a placa de protecção do châssis dianteira em alumínio pintado de preto; os proeminentes ganchos de reboque dianteiros; as imponentes jantes de 24” de raios múltiplos, com acabamento em preto e elementos impressos em 3D alojados imediatamente sob os guarda-lamas trapezoidais, e em cujo centro surge o logótipo Wagoneer suspenso em acrílico; e o tejadilho panorâmico em vidro, no qual é exibido um mapa de Detroit e da região circundante, assim estabelecendo a ligação à sede da Jeep e à fábrica onde serão produzidos os novos Wagoneer e Grand Wagoneer.

Num interior anunciado como muito espaçoso, e dominado por materiais de elevada qualidade e por uma grande atenção ao detalhe, o Grand Wagoneer propõe, pela primeira vez na história do modelo, três filas de bancos, por forma a poder acolher até sete passageiros. Ao mesmo tempo, vários elementos interiores evocam o historial do deste SUV de topo, como o volante de dois raios, ou a inscrição “— EST. 1963 —” aplicada na margem exterior do painel de instrumentos do lado condutor, em homenagem ao ano modelo do Wagoneer original.

Requinte e elegância são outros elementos que marcam presença indelével no cockpit. Veja-se a aplicação intermédia no tablier em vidro cor de ónix, colocada acima da estrutura inferior em alumínio com aplicações de placas de madeira impressa em 3D prensadas a quente, elemento presente, ainda, nas portas dianteiras – ao passo que o alumínio é utilizado como componente principal também nos altifalantes montados nas portas, na alavanca de comando da caixa de velocidades; nas molduras das saídas de ventilação; e no emblema Grand Wagoneer aplicado no tablier, do lado do passageiro, directamente nas referidas placas de madeira.

Aliás, o profuso recurso a esta solução acaba por remeter, indirectamente, para o Wagoneer original, ou não se tivesse este celebrizado pela ampla aplicação de madeira no exterior. Sendo que a aposta em materiais sustentáveis também deverá ser levada em conta: revestimento do tejadilho em microfibra Dinamica (material de superior qualidade totalmente reciclável); tapetes em fibra Thrive (constituída por conteúdos reciclados); revestimento dos bancos, da consola central, dos painéis das portas e do tablier em PUR (material sintético sustentável).

Tecnologia é o que também não falta a bordo. Não tanto pela iluminação ambiente configurável, algo que já vai sendo relativamente comum nos modelos que se inscrevem nos segmentos mais altos do mercado, mas, indiscutivelmente, pelo facto de o Grand Wagoneer Concept contar com nada menos do que praticamente 75” em ecrãs. Cerca de 45” estendem-se ao longo do tablier: painel de instrumentos totalmente digital de 12,3”; ecrã táctil de 12,1” com a função de monitor principal do sistema de infoentretenimento, sob o qual existe, separado pela asa estrutural do tablier, um segundo ecrã táctil horizontal de 10,25”; monitor adicional de 10,25” para o passageiro da frente (inédito num SUV). Com os passageiros da segunda fila a disporem de um total de cerca de 30” de ecrãs: monitor de 10,25” consola central; cada passageiro da segunda fila com o seu próprio ecrã tátil de 10,1”.

Referência final para o novo sistema de infoentretenimento Uconnect 5 da FCA, com velocidade processamento cinco vezes superior à da geração precedente, o que faz dele o mais avançado de sempre. E para o facto de o Grand Wagoneer Concept ser o único automóvel do mundo a fazer uso de um sistema de som desenvolvido pela reputada McIntosh, com amplificador de 24 canais  e 23 altifalantes personalizados – por sinal construídos em alumínio preto brilhante, tal como os sistemas domésticos da marca americana de alta fidelidade.

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zyrgon