Lamborghini Cabrera em 2014
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Estão bem encaminhados os testes de estrada que a Lamborghini realiza ao sucessor do Gallardo, o Cabrera, que deverá ser conhecido durante o próximo ano, muito provavelmente mais para o final, talvez durante o Salão de Paris, em Outubro. Depois de 10 anos de Gallardo, o construtor de Sant’Agata Bolognese testa um modelo cujo nome tem origem na casta Cabrera de toiros de lide, que, curiosamente (ou não), deu origem à ganadaria Miura (este nome soa-lhe familiar? Pois…).
Avistado em duas ocasiões diferentes, as linhas exteriores do Cabrera recebem uma grande influência do Aventador – revelado em primeira mão durante o Salão de Genebra de 2011 –, o que não é surpreendente se tivermos em linha de conta o sucesso que este modelo teve. Destaque especial para os grupos ópticos em forma de dois “V”, que lhe conferem um aspecto ainda mais desportivo, bem como para as entradas de ar laterais.
Na traseira, chamam a atenção as duas saídas duplas de escape e o compartimento que aloja o motor, coberto com um extractor de ar, muito provavelmente feito a partir de plástico reforçado com fibra de carbono, para diminuir o peso total do conjunto.
O modelo que passará a constituir o acesso à gama Lamborghini deverá contar com os préstimos de uma versão revista do motor de 5,2 litros de dez cilindros em V que actualmente anima o Gallardo. As previstas alterações no motor deverão elevar a fasquia da potência para os 600 cv, mais 30 cv do que actualmente, o que deverá levar a que a designação oficial possa vir a ser Cabrera LP 600-4, nomenclatura que indica, como é hábito, a colocação do motor, a potência e quantas rodas são tractoras, no caso presente, todas.
Outra coisa, aliás, não seria de esperar, apesar de ser possível virem a existir, tal como no Gallado, modelos com tracção apenas às rodas traseiras. A maior alteração a este nível espera-se que seja a troca da caixa automática de seis velocidades actual por uma de sete relações e com dupla embraiagem.
Quanto aos materiais do Cabrera, devem ser utilizados o alumínio, com fibra de carbono em alguns pontos estratégicos, para poupar na balança, e algumas aplicações também em fibra de vidro, por forma a conseguir uma boa resistência a um custo de produção o mais reduzido possível. Este chassis deverá ser partilhado com a segunda geração do Audi R8, que se espera seja conhecido cerca de um ano depois do Cabrera.
