Lamborghini com novas instalações em Portugal
Já foram oficialmente inauguradas as novas instalações da Lamborghini Lisboa, o concessionário oficial para Portugal da marca de Sant’Agata Bolognese. A cerimónia contou com a presença não só de Miguel Costa, responsável máximo pela concessão, mas também com algumas individualidades do próprio construtor transalpino, como Andrea Baldi e Emanuele Camerini, respectivamente, CEO e responsável de comunicação da Lamborghini para a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África).
Concessionário oficial do reputado fabricante italiano de superdesportivos desde 2012, a Lamborghini Lisboa passa a estar situada em Alcabideche, num novo espaço que integra uma área de exposição com 385 m2, onde está presente toda a oferta da marca, uma oficina com uma área de 400 m2 (partilhada com a Bentley) e um estúdio dedicado ao programa Ad Personam, através do qual é possível personalizar até ao mais ínfimo detalhe qualquer Lamborghini. O espaço exibe a mais moderna identidade visual da Lamborghini, sendo aqui possível conhecer, e adquirir, também a gama de acessórios Collezione Automobile Lamborghini.
Depois de ter vendido em Portugal 26 unidades em 2019 (o que representou um crescimento de nada menos do que 171% face a 2018), a Lamborghini Lisboa tem, agora, a expectativa de entregar no nosso país três dezenas de unidades até ao final do ano em curso, o equivalente a cerca de sete milhões euros – e só não entregará mais, porque não há forma de garantir para Portugal maior quota de produção do Urus, o modelo da marca mais procurado entre nós (como na maioria dos mercados mundiais). Obviamente que, apesar de extremamente positivos, são números de vendas demasiado limitadas para que se justifique a abertura der um segundo concessionário em território nacional: para já, um ponto de venda/assistência é mais do que suficiente para satisfazer as necessidades, até porque a reduzida dimensão país permite que, caso o cliente não possa deslocar-se à Lamborghini Lisboa, se desloque a Lamborghini Lisboa a casa do cliente …
A abertura das suas novas instalações em Portugal serviu, igualmente, para debater com os responsáveis da Lamborghini presentes no evento o passado recente da marca, e as suas principais expectativas para o futuro. Neste particular, referência para o facto de a Lamborghini, a nível global, ter registado o ano passado o seu nono ano consecutivo de crescimento, passando de 1602 unidades vendidas em 2011, para 8205 unidades vendidas em 2019 – um aumento de 43% face a 2018, e que fez desta a marca mais rentável de todo o Grupo VW.
Claro que a chegada do Urus, com o seu exuberante motor V8, foi determinante para este desempenho, tanto mais que, com o lançamento do seu “Super-SUV” (que tem um prazo de entrega de cerca de nove meses…), a Lamborghini passou a contar, pela primeira vez na sua história, com três modelos na sua gama, onde ainda pontificam o Aventador, com motor V12 (ainda hoje, um modelo que tem a produção totalmente esgotada, sendo necessário esperar dois anos pela entrega de um Aventador SV), e o Huracán, com motor V10. Aliás, a mais recente derivação do modelo de acesso à gama da marca, o Huracán Evo RWD, de tracção exclusivamente traseira, fez a sua primeira aparição pública em território europeu, justamente, na inauguração da Lamborghini Lisboa, para gáudio de todos os presentes.
Quanto ao futuro, se é certo que existe a possibilidade de a oferta da Lamborghini vir a contar com um quarto modelo, sendo até várias as hipóteses que estão em consideração neste capítulo, também foi taxativamente afirmado que nada está ainda decidido nesta matéria – nem se tal alargamento acontecerá; nem se, acontecendo, qual será o modelo eleito para o protagonizar. Mais concreta é a electrificação da gama, processo já em curso, e de que em breve serão conhecidos resultados práticos, com a garantia de que se manterá sempre intacto o ADN da marca.
Certo é que, lá mais para o final do ano, está prometida uma surpresa, na forma de um novo modelo, derivativo de um dos três já existentes na gama da Lamborghini. Sem ter sido anunciado qual, é legítimo pensar que a escolha recaia sobre o Urus: como é hábito na marca, este terá um ciclo de vida 8-10 anos, e regularmente, também como é da tradição, conhecerá actualizações/evoluções, nomeadamente versões mais potentes/radicais, como é apanágio do fabricante de superdesportivos transalpino, podendo a primeira ser desvendada dentro de poucos meses…
