Lamborghini com novo centro de pesquisa de fibra de carbono
Parceira da Boeing, nomeadamente na área da fibra de carbono, é lógico que a Lamborghini tenha escolhido Seattle, sede da empresa de aeronáutica, e capital aeroespacial dos Estados Unidos, para instalar o seu novo centro de pesquisa dedicado a este material leve e resistente. Ontem inaugurado, o ACSL (Advanced Composite Structures Laboratory – Laboratório de Estruturas Compósitas Avançadas) é a divisão da Lamborghini criada para investigar as novas potencialidades para a fibra de carbono, que seguramente irá influenciar os seus futuros modelos tanto como influenciou os presentes e, até, os do passado – há 30 anos, o Countach Quattrovalvole foi o primeiro Lamborghini a fazer uso da fibra de carbono.
No imediato, uma das prioridades do ACSL será incrementar o desenvolvimento do chamado Compósito Forjado, o qual reduz substancialmente o tempo de produção necessário para dar forma aos componentes em fibra de carbono, comparativamente aos métodos de fabrico tradicionais. Esta tecnologia foi pela primeira vez aplicada no Seste Elemento, tendo conhecido diversas evoluções até passar a ser utilizada, desde 2013, em aplicações estruturais ou estéticas, nos modelos de produção em série da marca italiana. Outro exemplo que ilustra bem as competências da marca de Sant’Agata Bolognesa neste domínio é o impressionante Centenario, modelo criado para celebrar os cem anos do nascimento de Ferrucio Lamborghini (de que serão produzidos somente vinte exemplares da versão coupé, e outros tantos da variante roadster)e que tem como uma das principais características a carroçaria integralmente construída em fibra de carbono totalmente exposta.