Land Rover Discovery Sport 2.0 TD4 180 4×4 HSE Luxury

Land Rover Discovery Sport 2.0 TD4 180 4x4 HSE Luxury

Boa posição de condução e qualidade de materiais e construção de nível superior

Land Rover Discovery Sport 2.0 TD4 180 4x4 HSE Luxury

O sistema Terrain Response é um precioso auxiliar nas aventuras fora de estrada

Land Rover Discovery Sport 2.0 TD4 180 4x4 HSE Luxury

O portão traseiro de operação eléctrica é de série no nível de equipamento HSE Luxury

Land Rover Discovery Sport 2.0 TD4 180 4x4 HSE Luxury

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Para rebater os bancos traseiros a partir da bagageira, basta pressionar os botões existentes para o efeito no respectivo painel lateral

Land Rover Discovery Sport 2.0 TD4 180 4x4 HSE Luxury

A caixa automática ZF de nove velocidades é outros dos grandes trunfos mecânicos do Discovery Sport

Land Rover Discovery Sport 2.0 TD4 180 4x4 HSE Luxury

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Land Rover Discovery Sport 2.0 TD4 180 4x4 HSE Luxury

Land Rover Discovery Sport 2.0 TD4 180 4x4 HSE Luxury

Mala ampla e de fácil acesso, significativamente ampliável mediante o rebatimento do banco traseiro

Land Rover Discovery Sport 2.0 TD4 180 4x4 HSE Luxury

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Land Rover Discovery Sport 2.0 TD4 180 4x4 HSE Luxury

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O lançamento do novo Discovery Sport marcou uma importante renovação (quando não revolução…) para a Land Rover no segmento dos SUV compactos; e, também, uma certa alteração da lógica da nomenclatura da sua gama. Substituto do Freelander 2, tem por base a plataforma do Evoque, mas conta com dimensões mais generosas; assume uma postura mais versátil e prática; e oferece um desempenho dinâmico mais polivalente e, acima de tudo, mais competente fora de estrada. Ou seja: o oposto do que acontece no topo da oferta, entre Range Rover e Range Rover Sport.

O que importa reter é que o Discovery Sport pouco tem que ver com o anterior Freelander 2. As formas exteriores foram, nítida e propositadamente, inspiradas nas do Evoque, o que estará longe de constituir um handicap: a meu ver, nunca o Discovery (ou o Freelander) foi visualmente tão cativante.

Visualmente, como em tudo o resto, é notória a evolução registada pelo Discovery Sport face ao Freelander 2, que substitui

Do Evoque provém, também a plataforma do Discovery Sport, mas aqui contando com uma distância entre eixos 5,1 cm maior. Por seu lado, a carroçaria cresceu 22,8 cm em comprimento face à do seu “irmão” mais novo, tudo tendo em vista o aumento do espaço interior e, com isso, a funcionalidade. Patente, por exemplo, numa bagageira cuja capacidade varia entre 541 litros e 1698 litros.

Tão ou mais importante, a possibilidade de o modelo contar com uma terceira fila de bancos, que aumenta a sua lotação para sete lugares – e, ainda assim, oferecendo um razoável espaço para bagagens com a lotação máxima utilizada. Na versão ensaiada, com “apenas” cinco lugares, na segunda fila de bancos o espaço para pernas é abundante, contando o respectivo banco com rebatimento assimétrico e regulação da inclinação das costas e longitudinal dos assentos.

O espaço atrás é generoso, e o banco traseiro conta com rebatimento assimétrico, e regulação longitudinal do assento e da inclinação das costas. Com motor de 150 cv, tracção dianteira, sete lugares e nível de equipamento de acesso , o Discovery Sport custa pouco mais de 40 mil euros e paga Classe 1 nas portagens nacionais (com Via Verde)

Já ao volante do novo Discovery Sport, o condutor deparar-se-á com um posto de condução típico dos modelos da marca, naturalmente elevado, mas garantindo uma excelente visibilidade em todos os sentidos. Os materiais e acabamentos, mesmo sem exibirem o requinte e a sofisticação dos do Evoque, são de nível superior; o design e a decoração interiores, um pouco mais simplistas, acabam por confirmar a vocação mais prática e aventureira do veículo. Por seu turno, o sistema de infoentretenimento é da nova geração, muito completo e de utilização fácil e intuitiva, e só o respectivo grafismo merecia uma aparência mais elaborada.

No início da sua comercialização, o Discovery Sport apenas estava disponível com tracção integral, e a sua versão a gasóleo mais acessível era a TD4, que sob o capot montava o motor 2.2 turbodiesel de 150 cv de origem PSA. Felizmente que isso mudou, e, agora, o modelo já está disponível entre nós com o novíssimo motor 2.0 turbodiesel Ingenium do Grupo Jaguar Land Rover, nas derivações de 150 cv e 180 cv – a última equipando a versão em apreço, sempre combinada com a tracção integral e a caixa automática de nove velocidades; a primeira proposta com tracção integral ou dianteira, e caixa manual ou automática. Uma troca que permitiu, por exemplo, que as emissões de CO2 baixassem de 164 g/km para 139 g/km (o que tem naturais reflexos na carga fiscal incidente, logo, no preço); que a velocidade máxima passasse de 180 km/h para 188 km/h; e que tanto as acelerações como as recuperações evoluíssem significativamente.

O grande trunfo do Discovery Sport para 2016 é o motor turbodiesel de 2,0 litros da família Ingenium, muito mais refinado e frugal do que o seu antecessor de 2,2 litros

Tudo isto contribuindo, claro está, para um agrado de condução bastante superior, e que se fica a dever, também, a um funcionamento desta unidade motriz que, sem ser uma referência da classe, revela-se bem mais refinado, ao nível do ruído como das vibrações, do que o da sua antecessora. Junte-se a estes atributos a soberba transmissão (caixa automática ZF de nove velocidades e embraiagem Haldex de última geração, que permite dispensar a tracção traseira sempre que o seu uso não seja necessário), capaz de manter o motor sempre na sua faixa ideal de funcionamento sem exigir grande intervenção ao condutor, e assim contribuindo  para a obtenção de consumos bastante mais comedidos, em especial em cidade e a ritmos mais dinâmicos, e rapidamente se perceberá o que ganhou o Discovery Sport com a chegada do novo motor.

Para mais, o comportamento dinâmico do Discovery Sport tem tudo para convencer o seu cliente-tipo. O amortecimento brando, nitidamente eleito para garantir um bom compromisso entre conforto e eficácia, em estrada como fora dela, naturalmente permite um adornar da carroçaria superior ao conhecido do Evoque, não sendo o Discovery Sport tão acutilante quanto este em curva. Ainda assim, e como é habitual na Land Rover, tudo se processa de forma tão natural e progressiva, que não são precisos muitos quilómetros para o condutor se adaptar a estas características e usufruir de um desempenho honesto, correcto e muito fácil controlar mesmo a ritmos mais empenhados, com uma envolvência digna de registo, para o que também contribui o bom trabalho desempenhado pela direcção e pelos travões.

Em estrada como fora dela, o Discoverty Sport 2.0 TD4 4×4 de 180 cv prima pela competência e por um conforto de marcha referencial, revelando-se um dos modelos mais versáteis do seu segmento

Mas é fora de estrada que o  novo Discovery Sport dificilmente encontrará rival à altura na classe em que se insere. Bons ângulos característicos (ângulo de ataque de 25°, de saída de 31°, ventral de 20°, altura ao solo de 212 mm e passagem a vau de 600 mm); pneus que não enjeitam enfrentar outros terrenos que não o asfalto; suspensão com curso longo e capaz de oferecer um conforto digno de encómios mesmo nos pisos mais demolidores; robustez suficiente para enfrentar obstáculos mais exigentes; e, claro está, o sistema Terrain Response, com os seus quatro modos de funcionamento (“Auto”; “Relva, Gravilha e Neve”; “Lama e Sulcos”; e “Areia”), que ajusta a resposta do motor, o funcionamento da caixa e o controlo de tração de modo a permitir a superação de obstáculos que, à partida, poderiam parecer insuperáveis para o Discovery Sport.

Por tudo isto, o renovado Discovery Sport TD4 4×4 parece outro automóvel face aquele que conhecemos com o anterior motor 2.2.  No caso em apreço, dotado do nível de equipamento HSE Luxury, o Discovery Sport TD4 4×4 custa uns expressivos €64 691, mas também já oferece um nível de equipamento bastante completo, ao nível da segurança como do conforto. Importa, porém, sublinhar que a versão de acesso à gama, com tracção dianteira e caixa manual de seis velocidades é proposta por €41 800 euros – podendo mesmo pagar Classe 1 nas portagens nacionais, com Via Verde, para os que lhe adicionarem os opcionais lugares da terceira fila, que aumentam a lotação para sete lugares.