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Lexus CT 200h F Sport

Artigo
Lexus CT 200h F Sport

Visão geral
Marca:

Lexus

Modelo:

CT 200h

Versão:

F Sport

Ano lançamento:

2014

Segmento:

Familiares compactos

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.8 Híbrido

Pot. máx. (cv/rpm):

136 (99+82)/-

Vel. máx. (km/h):

180

0-100 km/h (s):

10,3

CO2 (g/km):

94

PVP (€):

33 990/ 33 990

Gostámos

Consumos, Equipamento de série, Ambiente interior

A rever

Conforto, Prestações, Ruído do motor em aceleração

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Qualidade geral
8.0
Interior
8.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
6.0
Desempenho dinâmico
8.0
Consumos e emissões
10
Conforto
5.0
Equipamento
8.0
Garantias
9.0
Preço
6.0
Se tem pressa...

Para se manter perto da concorrência, a Lexus decidiu actualizar o seu pequeno familiar premium, mas as alterações mais importantes são aqueles que não se vêem e que o tornam mais sólido, mais económico e que aproximam o sistema híbrido de algo que se possa dizer que é bastante agradável de utilizar.

7.7
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Velocidade máxima anunciada (km/h) 180
Acelerações (s)
0-100 km/h 10,8
0-400 m 17,7
0-1000 m 32,3
Recuperações 60-100 km/h (s)
Em D 6,2
Recuperações 80-120 km/h (s)
Em D 8,3
Distância de travagem (m)
100-0 km/h 36,4
Consumos (l/100 km)
Estrada (80-100 km/h) 3,5
Auto-estrada (120-140 km/h) 4,9
Cidade 4,4
Média ponderada (*) 4,32
Autonomia média ponderada (km) 1042
(60% cidade+20% estrada+20% AE)
Medidas interiores (mm)
Largura à frente 1410
Largura atrás 1350
Comprimento à frente 1110
Comprimento atrás 650
Altura à frente 950
Altura atrás 930
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Consciente da dificuldade que é vingar num mercado onde a concorrência está completamente estabelecida, a Lexus decidiu mudar um pouco a sua estratégia para o mercado europeu, restringindo a sua oferta agora apenas a motorizações híbridas. Aliás, isso sempre aconteceu com o CT, que nunca teve versões apenas a gasolina ou a gasóleo. Mas como parar é morrer, acaba de receber um restyling que, no fundo, se trata mais de uma evolução técnica do que actualização estética.

Exteriormente, as diferenças são bastante ténues, estando apenas ao alcance dos mais conhecedores da gama Lexus descortiná-las, aqueles que darão pela presença dos novos pára-choques, ou da nova assinatura das luzes de iluminação diurna. O fundo da carroçaria passa a ser plano, os painéis viram as suas folgas serem reduzidas, o capot passa a ser em alumínio, os pontos de soldadura foram revistos e o isolamento acústico aprimorado. Mais importante é, talvez, a actualização recebida pelo sistema híbrido, que passa a ter uma relação bastante mais natural entre a pressão exercida sobre o pedal do acelerador e o som emanado pelo motor. Continua a ser excessivo, de facto, mas está melhor do que até aqui, provando que não é obrigatório que um híbrido se torne desagradável sempre que queremos andar um pouco mais depressa. Velocidades elevadas não é, aliás, um termo que se aplique amiúde ao CT 200h, já que as suas prestações são apenas modestas, principalmente nas recuperações, facilmente batidas por um motor Diesel com um nível de potência inferior. Os mais exigentes não deixarão também de criticar a velocidade máxima, limitada a 180 km/h, até porque, ao volante, é perceptível que o conjunto híbrido teria capacidade para superar essa barreira com alguma naturalidade.

Visto deste ângulo, é muito difícil identificar as diferenças da "geração 2014" do Lexus CT 200h

Visto deste ângulo, é muito difícil identificar as diferenças da “geração 2014” do Lexus CT 200h

Esquecendo as ideias sobre uma condução digna de um qualquer piloto, o Lexus CT 200h facilmente nos convence sobre a validade da sua solução híbrida, seja pela suavidade e facilidade que emprega na condução, seja pelos consumos fantásticos que conseguimos obter. Não é preciso ser o motorista da Miss Daisy para ver o computador de bordo rubricar médias em torno dos 5l/100 km, mas apenas praticar uma condução normal, que respeite os limites de velocidade. Sendo um híbrido, a sua eficiência é muito maior nos percursos citadinos do que fora da urbe, principalmente se começarmos a rolar a velocidades, lá está, relativamente elevadas. Tendo em conta esse aumento substancial no consumo e, acima de tudo, pela presença pouco interessante do som do motor, o ideal será mesmo praticar velocidades dentro dos limites legais. Claro que isto pode ser um pouco contraditório quando nos deparamos com a versão F Sport, a qual demonstra uma atitude visual bastante agressiva e muito pouca dada a uma condução verde. Os mais distraídos poderão pensar que se trata de alguma versão desportiva, o que ainda será mais evidenciado se percorrem meia dúzia de quilómetros por uma qualquer zona de piso menos que perfeito, onde as suas costas serão castigadas por um acerto de suspensão completamente despropositado para um híbrido de 136 cv de potência combinada. Não há como dourar a pílula: o Lexus CT 200h F Sport é um automóvel demasiado firme. Como tal, na nossa opinião, a opção por esta versão não é aconselhada. Isto tem, naturalmente, vantagens no capítulo dinâmico, já que o pequeno familiar nipónico nos brinda com um comportamento cheio de eficácia e precisão, mas que é impossível de aproveitar na totalidade pelas limitações das suas unidades de propulsão.

Nesta versão F Sport, o CT 200h curva com muita convicção, mas nunca chega a justificar a perda de conforto em relação às outras versões

Nesta versão F Sport, o CT 200h curva com muita convicção, mas nunca chega a justificar a perda de conforto em relação às outras versões

As alterações no habitáculo são ainda menos evidentes do que no exterior, passando pelo novo volante, por novos revestimentos e, principalmente, pelo novo comando do sistema multimédia com um novo ecrã de 7”. A interface até aqui usada, semelhante ao rato de um computador pessoal, fica reservada para a versão mais equipada, sendo que as outras recebem um comando rotativo, muito mais intuitivo. Pode parecer um mero pormenor, mas acredite que faz toda a diferença. As poucas alterações efectuadas no habitáculo significam que o ambiente se mantém extremamente apelativo, requintado e com níveis de qualidade que pouco ficam a dever aos seus concorrentes directos. Digo pouco porque a Lexus poderia ter aproveitado esta actualização da gama para eliminar aquele comando da caixa, tipo bengala, dado uns retoques na consola central, e substituído o relógio digital dos anos 80, a fazer lembrar os Casio que usava na minha adolescência.

A Lexus decidiu, finalmente, oferecer um comando fácil de utilizar para o seu sistema multimédia

A Lexus decidiu, finalmente, oferecer um comando fácil de utilizar para o seu sistema multimédia

Os 33 390 euros pedido por este Lexus CT 200h F-Sport podem parecer elevados quando comparados com os valores tabelados para os seus concorrentes com motores Diesel, mas dão acesso a uma lista de equipamento bastante completa, onde os únicos itens de relevo que não marcam presença são os sensores dianteiros de estacionamento e os faróis dianteiros integralmente em LED, apenas presentes na versão mais equipada da gama. O pequeno Lexus oferece níveis de consumo e facilidade de condução superiores aos seus concorrentes, mas é menos eficaz quando desejamos maior empenho na condução. É tudo uma questão de prioridades, no fundo.

Motor
Tipo 4 cil. linha, transv., diant.
Cilindrada (cc) 1798
Diâmetro x curso (mm) 80,5×88,3
Taxa de compressão 13,0:1
Distribuição 2 v.e.c./16 válvulas
Potência máxima (cv/rpm) 99/5200
Binário máximo (Nm/rpm) 142/4000
Motor eléctrico
Tipo Motor síncrono de magneto permanente
Potência máxima (cv/rpm) 82/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm) 207/0
Bateria Ni-MH
Rendimento combinado
Potência máxima combinada (cv/rpm) 136/4800
Dimensões exteriores
Comprimento/largura/altura (mm) 4350/1765/1450
Distância entre eixos (mm) 2600
Largura de vias fte/trás (mm) 1525/1520
Jantes – pneus 7Jx17″ – 215/45 (Yokohama DB Decibel E70)
Pesos e capacidades
Peso (kg) 1540
Relação peso/potência (kg/cv) 11,32
Capacidade da mala/depósito (l) 375/45
Transmissão
Tracção dianteira
Caixa de velocidades Trem epicicloidal (e-cvt)+m.a.
Direcção
Tipo cremalheira com assistência electrohidráulica
Diâmetro de viragem (m) 10,4
Travões
Dianteiros (ø mm) Discos ventilados (n.d.)
Traseiros (ø mm) Discos maciços (n.d.)
Suspensões
Dianteira McPherson
Traseira Triângulos sobrepostos
Barra estabilizadora frente/trás sim/sim
Garantias
Garantia geral 5 anos ou 160 000 km
Garantia de pintura 2 anos
Garantia anti-corrosão 12 anos
Intervalos entre manutenções 30 000 km, com mudança de óleo a cada 15 000 km
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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Airbag para os joelhos do condutor
Controlo electrónico de estabilidade
Sistema de Aviso da Pressão dos Pneus
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Bancos dianteiros aquecidos
Banco rebatível 60/40
Forro do tejadilho em preto
Volante em pele perfurada, multifunções e regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com leitor de CD/mp3+6 altifalantes+entradas USB/Aux
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+recolhíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Sensor de luz+chuva
Sensores de estacionamento FR+TR
Cruise-control
Sistema Smart Entry & Start (entrada e ignição sem chave)
Sistema de Navegação (campanha Lançamento)
Faróis de nevoeiro
Faróis por LED
Tecto panorâmico
Jantes de liga leve de 17″
Suspensão desportiva

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Sobre o autor
zyrgon